Via @Estadao: Dez anos depois de ter sido leiloado pelo governo federal, o linhão de transmissão de energia previsto para ligar Manaus (AM) a Boa Vista (RR) obteve autorização para ter suas obras iniciada. #EmergênciaIndígena
O projeto teve sinal verde do Ibama e da Funai. Com a decisão, a concessionária Transnorte Energia, formada pela estatal Eletronorte e a empresa Alupar, poderá dar início imediato à construção.
Que tem prazo total de 36 meses para ser concluída e início de operação no primeiro semestre de 2024.
Um dos projetos de infraestrutura mais polêmicos do País, o linhão de 720 quilômetros de extensão, também conhecido como “linhão de Tucuruí”, vai invadir à terra indígena Waimiri Atroari, onde hoje vivem mais de 2.300 indígenas.
Nos últimos anos, o povo Kinja protestou contra a ideia de ver uma rede com 250 torres e centenas de quilômetros de cabos de aço erguida sobre suas terras.
Os indígenas também cobraram o direito constitucional de serem previamente consultados sobre o empreendimento, pediram informações sobre a possibilidade de a linha ser desviada de suas terras e estudaram os impactos que sofreriam caso não houvesse outra rota.
Via @folha: A destruição contínua da Amazônia, aliada a crise climática global, pode deixar milhões de brasileiros vivendo sob calor intenso, com sensações térmicas que podem se aproximar ou superar os 34º C, na sombra. #EmergenciaClimática #Amazônia
Essa situação de estresse térmico atingiria principalmente a região Norte do país e pode causar uma série de problemas de saúde para a população local, além do potencial prejuízo para o mercado de trabalho.
Sem contar o potencial de aumentar a mortalidade em faixas mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com determinados problemas de saúde, mortes que já vemos em ondas de calor que ocorrem atualmente no mundo.
No fim de agosto, aconteceu na Tekoa Porã, no município de São Paulo, um encontro regional de mulheres guarani. Estiveram presentes as kunhãgue (mulheres) das TI Jaraguá e Tenondé Porã do município de SP, além de convidadas de outras aldeias do estado. #ProgramasAldeiasSP
Entre os temas debatidos, as kunhãgue conversaram sobre as situações de violências contra a mulher indígena, sobre a importância da valorização da cultura e sabedoria das mulheres guarani.
Os desafios atuais para o cuidado das crianças e pensaram em formas para fortalecer o nhandereko, o modo de vida guarani.
Preocupadas com os potenciais impactos sociais e ambientais, organizações indígenas e indigenistas peruanas e brasileiras denunciam a obra da estrada ilegal Jenaro Herrera- Colonia Angamos, em Loreto. #IndígenasIsolados #EmergênciaIndígena
As organizações destacam que as licenças necessárias não foram obtidas e pedem a paralisação de todas as obras. Os impactos potenciais incluem o rápido aumento do desmatamento ao longo da estrada, incentivando a migração, a colonização e a expansão da fronteira agrícola.
Além disso, há a preocupação de que a estrada possa aumentar a vulnerabilidade dos direitos dos povos indígenas, especialmente, os povos indígenas em "isolamento" e os ecossistemas na região.
Via @amazonia_real: Professores e escritores indígenas amazonenses querem fundar a primeira Academia da Língua Nheengatu (conhecida como Língua Geral). O objetivo é valorizar a língua, que já foi proibida na Amazônia pelos não indígenas.
Eles pedem a presença de cursos nas universidades brasileiras e se organizam para criar estratégias de ensino que devem atingir comunidades e públicos na internet.
“A Academia vem para dar visibilidade à língua, para pôr a língua em seu devido lugar, de onde nunca deveria ter saído que é justamente a língua mãe da Amazônia. Queremos trazer o retorno dessa língua”, explica o escritor indígena Yaguarê Yamã, do povo Maraguá.
Via @Metropoles: Organizações da sociedade civil denunciarão ontem na ONU, as políticas que estão sendo propostas no Brasil contra povos indígenas e de desmonte ambiental. #EmergênciaIndígena
As entidades pretendem alertar a comunidade internacional sobre projetos de lei que tramitam no Congresso e que enfraquecem os mecanismos de proteção à natureza e aos povos.
Entre os projetos estão o PL da Grilagem, que dificulta a demarcação de terras indígenas, e o projeto de flexibilização do licenciamento ambiental. Ambos estão esperando serem pautados para votação no Senado.
Via @g1: Indígenas dos povos Guarani, Yawanawá e Huni Kui, se apresentaram ao lado do DJ Alok no Global Citizen Live no último sábado (25/9). #culturaindígena
A performance foi transmitida direto da Amazônia e mostrou o trabalho que o artista tem feito ao lado dos povos indígenas nos últimos meses.
Imerso nas raízes sonoras de povos originários brasileiros, Alok produz o primeiro álbum autoral de sua carreira. Todo o processo de criação está sendo registrado e, segundo o DJ, vai se tornar uma série documental.