Desigualdades locais e a escassez de capacidade de saúde influenciam as taxas de letalidade por COVID-19 dentro de 🏥 no 🇧🇷. Estima-se que metade dessas mortes poderiam ter sido evitadas sem essas desigualdades pré-pandêmica e a pressão de saúde pandêmica
Esses são os dados que o relatório nº46 do @imperialcollege traz, considerando momentos muito críticos da situação pandêmica no 🇧🇷, como o espalhamento e ampla circulação da variante #Gama. O relatório traz a metodologia aplicada para a análise, entre outros dados relacionados
O relatório contou com a análise de cerca de 480.000 pacientes que não haviam se vacinado, ou receberam apenas uma dose, antes da admissão hospitalar 🏥.
Nessa imagem, é possível ver que, a medida que o sistema de saúde era pressionado, vimos maiores taxas de de mortalidade hospitalar (que consideraram diferentes faixas etárias na análise, pois sabemos que algumas faixas são mais vulneráveis a versões mais sérias da doença)
Em sistemas de saúde que anteriormente a pandemia já haviam alguma precariedade ou tinham condições abaixo das necessárias, essa pressão (da pandemia) foi muito maior, e muitas mortes poderiam ter sido evitadas se tivéssemos investido nos nossos sistemas de saúde.
Por fim, os dados sugerem que os investimentos em recursos de saúde, otimização de saúde e preparação para pandemia são essenciais para minimizar a mortalidade e morbidade da população causadas por agentes infecciosos, como SARS-CoV-2, especialmente em países de baixa/média renda
O relatório pode ser conferido na íntegra nesse link e gostaria de parabenizar os envolvidos, em especial o @nmrfaria e a @estercsabino , duas pessoas que vem fazendo um trabalho extraordinário dentro e fora da pandemia.
Chile 🇨🇱: estudo sobre o impacto da dose de reforço pela CoronaVac (SinoVac), Pfizer e AstraZeneca. Todas as vacinas utilizadas como reforço são capazes de aumentar significativamente os níveis de eficácia na prevenção da COVID-19 sintomática. Dá uma olhada nos resultados 👇🧶
Em relação à prevenção de hospitalização, a eficácia da vacina de reforço CoronaVac sobe de 84% para 88%, com a Pfizer-BioNTech aumenta de 84% para 87% e a AstraZeneca de 84% para 96,3%.
O estudo relata o efeito da dose de reforço por três imunizantes diferentes, em pessoas que têm esquema de imunização primária contra COVID-19 com uma vacina de vírus inativado.
▪️1.506.154, eles receberam AstraZeneca;
▪️371.592, Pfizer-BioNTech
▪️140.132 CoronaVac
Por que demorou tanto para ter uma vacina contra a malária? Uma parte da resposta, na verdade, é frustrante: falta de investimento. A malária, assim como as Doenças Tropicais Negligenciadas, trazem altos riscos para várias populações e vou comentar um pouco sobre isso 🧶👇
Segundo a @WHO as doenças tropicais negligenciadas são um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem nas regiões tropicais e subtropicais. Eles são causados por uma variedade de patógenos, como vírus, bactérias, protozoários e vermes parasitas (helmintos).
São 'negligenciadas' pois geralmente afetam as populações mais pobres, muitas vezes que vivem em áreas rurais/periurbanas remotas em países em desenvolvimento sem saneamento adequado, em condições de habitação precárias e com pouco acesso a serviços de saúde. Afeta 1 em 6 pessoas
@WHO recomenda a ampla vacinação da primeira vacina contra a malária!!!! Isso é excelente! Os estudos indicaram segurança e podendo ser implantado com eficácia em ambientes remotos e rurais.
Um momento marcante na luta contra a malária, para a qual não existem outras vacinas!
A vacina, conhecida como RTS, S e desenvolvida pela GSK, é administrada em 4 doses. A complexidade de administrar um regime de quatro doses em locais com poucos recursos levantou preocupações sobre o quão útil a vacina poderia ser no mundo real.
Por esse motivo, consultores de vacinas da OMS recomendaram anteriormente que a vacina fosse usada primeiro em um programa piloto. Esse programa começou em 2019, com Gana, Quênia e Malaui implantando a vacina.
Com o sucesso, a recomendação da ampla vacinação foi feita hoje! 💉
Acompanhe nesse fio alguns momentos da premiação que estarei comentando com vocês! 🧶
A premiação começa relembrando grandes avanços científicos que foram promovidos graças a pesquisa e dedicação de mulheres incríveis, que construíram um caminho para trilharmos hoje #FWIS2021
É inegável que a contribuição das mulheres para os avanços científicos nos levou longe, impactou em n esferas da sociedade, mesmo muitas vezes não recebendo reconhecimento por essas descobertas. Pavimentaram um caminho para nós, hoje, seguirmos com contribuições
@ninadhora tá trazendo nesse fio um incrível compilado dos 16 anos do prêmio Mulheres na Ciência (@mulhernaciencia ) que transformou a carreira de mulheres que já eram transformadoras! Vem conhecer 👩🔬🥇🧶
Lembrando da querida @MarciaCBBarbosa premiada na edição do #FWIS2013 por sua pesquisa sobre anomalias da água, "que poderá levar a uma melhor compreensão do mecanismo de dobramento de proteínas, que é essencial para o tratamento de certas doenças"
Não há palavras pra dizer o quanto um prêmio como este oferecido pela iniciativa @mulhernaciencia pode transformar a carreia de uma pesquisadora. O quanto investimento em ciência nos ajuda a criar soluções pro hoje e amanhã. Precisamos de mais e mais mulheres na ciência!
Vacinas não são 100% eficazes, mas trazem uma proteção imensa, uma redução de risco significativa se temos uma alta % da população vacinada. Podemos ter um controle maior da COVID-19, assim como temos para outras doenças (ex.: gripe), graças a vacinação em massa.
Ainda precisamos abaixar mais nossas curvas, reduzir ainda mais esse crescimento de casos, que já vem desacelerando, assim com o número de óbitos pela doença. Não é sobre não flexibilizar tudo, e sim sobre QUANDO fazer isso. É do interesse de todos essa retomada, com segurança
Estamos vendo a vacinação ampliar com velocidade, já estamos no patamar de 70% da população vacinada com o regime parcial, e passando dos 40% para o regime completo, e estamos avançando para a população acima de 12 anos. Em breve, teremos dados para crianças menores