Ontem foi a indústria apresentando queda de crescimento.
Hoje o comércio/varejo apresentou queda de -3,1% em agosto.
Com a agenda econômica do Guedes, "mercado" e Grande imprensa, isso já era previsto.
Nunca teríamos recuperação em V sustentável
Segue🧶
2/- Com o elevado desemprego, queda da renda e redução do valor do auxílio e sua abrangência, o mercado interno vem se enfraquecendo cada vez mais.
Sintomático que Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram queda de -0,9%.
3/- A queda acontece na maioria dos Estados do país, o que aponta para a gravidade do arrefecimento da "recuperação".
Das 27 unidades da federação, 24 apresentaram queda no volume de vendas em agosto, em relação a julho.
4/- O indicador interanual, também apresenta queda, o que interrompe uma série de cinco meses consecutivos de taxas positivas. Com isso, o patamar do varejo, em trajetória ascendente desde março de 2021, volta a recuar, situando-se a níveis comparáveis a julho de 2020.
5/- Isso aponta para a gravidade da crise e difícil recuperação econômica do país, principalmente para os patamares anteriores ao início da crise da economia brasileira que se inicia em 2014, mas se aprofunda muito a partir de 2015.
Os "pibinhos" de 1% não salvarão o país.
6/- Nesse fio, discutir a queda do crescimento da indústria, principalmente por duas variáveis:
a) Forte crise do mercado interno, com elevado desemprego, queda de renda e miséria.
b) A crise da economia mundial e brasileira com a escassez de insumos.
2/- Nessa reportagem, uma das poucas vezes que deram vozes aos técnicos do @acceitec, eles mostram o papel estratégico da empresa e o erro estratégico em fechar a única empresa de semicondutores da América Latina. uol.com.br/tilt/noticias/…
3/- A grande imprensa sempre noticia a Crise de falta de semicondutores no mundo e no Brasil.
1/- A crise econômica e a mentira sobre recuperação em V
Desde o início, estava claro que o Brasil, com a agenda neoliberal do Guedes e do "Mercado", não iria ter uma recuperação em V.
No máximo, um "vôo da galinha", com queda do investimento, desemprego e fome.
Segue Fio🧶
2/- O PIB por subsetores, na comparação com o trimestre anterior, tem como relevante a queda da indústria de transformação (-2,2%), queda da agropecuária (-2,8%) e queda do setor de eletricidade (-0,9%).
Para o setor elétrico, a situação pode piorar com o apagão.
3/- Outro indicador que chama a atenção é a queda do investimento, com a formação bruta de capital fixo caindo -3,6%, quando comparado com o trimestre anterior.
Isso é um indicativo preocupante porque o investimento já é muito baixo no país.
Elevada taxa de desocupação;aumento da precarização;desemprego elevado entre os jovens e queda da renda dos trabalhadores.
Durará anos para recuperarmos esse desastre.
Enquanto isso,aumenta número de bilionários brasileiros na Forbes
Segue🧶
2/- A taxa de desocupação no Brasil é de 14,1%, mas com variações entre as regiões.
A Região Nordeste permaneceu com as maiores taxas de desocupação, com uma taxa de 18,2%; enquanto a Região Sul teve a menor, 8,2%.
3/- A taxa de desocupação por raça e cor também expressa a desigualdade racial, deixando em evidência que pardos e pretos têm percentuais mais elevados, de 16,6% e 16,1%, respectivamente.
2/- Em 1994, o então presidente da Coreia Kim Young-Sam, recebeu um relatório governamental de 1994, que comparou a receita do filme Jurassic Park com a receita que a Coreia do Sul poderia ganhar com a venda de 1,5 milhão de carros Hyundai no exterior.
3/- A partir disso, por meio de políticas como incentivo ao investimento corporativo e integração vertical na indústria cinematográfica, o governo sul-coreano lançou as bases promover a cultura do país como variável do desenvolvimento econômico.
"Coreia recorreu ao FMI, promoveu abertura, promoveu a concorrência e os direitos de propriedade".
Isso é falácia....
A Coreia rompeu com o FMI, dado que sua agenda não promovia a recuperação econômica.
Segue🧶
2/- Chang, nesse livro, explica muito bem a origem da crise e o rompimento da Coreia com o FMI, principalmente porque as sugestões de ajustes fiscal e monetário na Coreia estavam impedindo o país de se recuperar.
3/- A crise da Ásia de 1997 foi a pior crise em novembro de 1997, com a maior queda do PIB na história recente do país com queda de -5,7%, ultrapassando apenas a queda do PIB do final da Guerra da Coreia (1950-1953).