1/ Dados da SRAG atualizados hoje e ainda observamos o mesmo padrão de queda dos óbitos que vem ocorrendo há muitas semanas. zerobias.info
2/ Se isolarmos apenas os óbitos lançados na SRAG entre as últimas duas edições (27/9 e 4/10) podemos notar que ainda há algum lançamento de óbitos antigos, mas num volume um pouco inferior ao da semana passada.
3/ Outro dado da SRAG relevante é o total de novas internações. Podemos verificar que as internações continuam em queda, mas numa taxa pequena de declínio. Alguns estados apresentaram alguma subida na semana passada, tais como DF e ES, mas que não se manteve nessa semana.
4/ Ressalto que essa queda recente pode ser decorrente do atraso das notificações e esses estados merecem ser acompanhados por mais tempo.
5/ Por fim, sempre é bom lembrar o significado das barras amarela e vermelha nos dois primeiros gráficos dessa thread. A área pintada de amarelo é quando ainda há alguma incerteza devido ao atraso das notificações e a vermelha onde há muita incerteza em relação ao atraso.
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1/ Quanto a divisão dos óbitos entre vacinados, parcialmente vacinados e não vacinados, agora que já temos um maior preenchimento dos dados, já fica mais claro que infelizmente a maioria dos óbitos é de vacinados. zerobias.info
2/ A predominância dos vacinados já está clara na região amarela do gráfico, onde tipicamente 75% ou mais dos óbitos já foram apurados e lançados no sistema.
3/ Mesmo que todos os cerca de 25% faltantes não contenham nenhum vacinado, o que é altamente improvável, os vacinados ainda serão maioria na faixa amarela.
2/ Uma das conclusões do trabalho é: A linha de tendência sugere uma associação marginalmente positiva, de modo que os países com maior porcentagem da população totalmente vacinada têm mais casos de COVID-19 por 1 milhão de pessoas.
3/ É um estudo que abrangeu 68 países que atenderam aos seguintes critérios: tinham dados da vacinação e de segunda dose disponíveis; tinha dados de casos COVID-19 disponíveis; tinha dados populacionais disponíveis.
1/ Analisando os dados da SRAG dessa semana, o padrão de queda ainda está claro no nível nacional, como o gráfico abaixo mostra. zerobias.info
2/ A queda acontece em todas as faixas etárias, o que é uma ótima notícia.
3/ A subida nas notificações diárias nas últimas semanas teve forte influência do lançamento de óbitos antigos, como pode ser visto no mesmo gráfico do início deste thread, se isolarmos apenas os óbitos que surgiram na SRAG na semana passada.
1/ Na minha apuração diária só observo a instabilidade que venho relatando há alguns dias. Na SRAG, cresceram os óbitos antigos, que podem estar sendo usados para fins polítcos. noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
2/ Ou seja, se houver subnotificação, ao contrário que a matéria afirma, essa provavelmente é causada por represamento de informações por estados e municípios.
3/ Adicionalmente, a própria matéria cita diversos casos de duplicidade de registros, que obviamente não são compatíveis com a conclusão de subnotificação do título.
1/ As tabelas com dados parciais de óbitos de vacinados por marca da vacina que consegui identificar na base SRAG causaram uma grande repercussão, mas estão longe de ser uma boa medida de custo/benefício das vacinas. Esse resumo do Prof. @profnfenton mostra o cenário completo.
2/ A grande questão é que praticamente não há dados confiáveis dos efeitos adversos das vacinas. A Anvisa possui um "dashboard" bem escondido que para a CoronaVac possui registros de 3.315 pessoas com efeitos adversos que resultaram em 870 óbitos.
3/ Uma comparação rápida com a tabela que eu publiquei que mostra que essa vacina gerou 60.109 internações e 17.198 óbitos por COVID (não inclui outras causas de óbito ou internação) claramente mostra que os números da base da Anvisa são extremamente subnotificados.
1/ Segue atualização das internações e óbitos separados por marca da vacina com os novos dados da edição desta semana da base SRAG do @minsaude
2/ Lembrando que o preenchimento dos dados das vacinas na SRAG só se intensificou a partir de junho, o que faz com que a tabela acima não reflita a realidade completa de internações e óbitos de vacinados.
3/ O preenchimento dos registros da SRAG com os dados de vacinação pode ser visto no gráfico abaixo.