Nos painéis abaixo, vemos as proporções de cada sublinhagem das principais variantes em circulação no Brasil. Tais proporções devem ser avaliadas com cautela, pois não sabemos ao certo quais estratégias de amostragem foram usadas. Logo, existem vieses.
Proporções (%) das variantes detectadas no Brasil em cada semana (datas = último dia das semanas). No mapa, o tamanho dos círculos (pizzas) denotam a quantidade de genomas amostrados nos estados, e as cores indicam as variantes.
Nos mapas abaixo, vemos os municípios de origem de genomas de variantes sequenciadas nas últimas semanas. Apenas genomas submetidos com o nome da cidade de origem são mostrados. Para saber sobre a cobertura estadual, veja o primeiro mapa (acima).
Dados de vigilância genômica da região Norte. 434 genomas sequenciados por 3 laboratórios:
Neste link (nextstrain.org/community/ande…) você poderá navegar, filtrar e interagir com algumas das informações apresentadas acima. O ITpS agradece aos pesquisadores e laboratórios que coletaram, geraram e submeteram os dados e metadados, aqui apresentados, para o banco de dados GISAID
We gratefully acknowledge all data contributors, i.e. the Authors and Originating labs, responsible for obtaining the specimens, and their Submitting labs for generating the genetic sequence and metadata and sharing via the GISAID Initiative (*), on which this research is based.
* Elbe, S., and Buckland -Merrett, G. (2017 ) Data, disease and diplomacy: GISAID’s innovative contribution to global health. Global Challenges, 1:33-46. DOI: 10.1002/gch2.1018
Gente maluca de verde e amarelo na Paulista sempre me lembra as artes de @vitorcartum. Retratam bem como o Brasil chegou nesse nível de insanidade de 2013 para cá.
Uma portaria da @anvisa_oficial impõe restrições a viajantes que vêm de Reino Unido, África do Sul e Índia.
Por que esses países?
R: São os países de origem das variantes Alpha 🇬🇧, Beta 🇿🇦, Delta 🇮🇳
Mas essa medida é ilógica, já que as variantes estão em mais de 100 países.
Por semanas eu não queria crer que a @anvisa_oficial escolheu países alvo de restrições com base em locais de origem das variantes, e não com base em parâmetros de incidência da COVID-19 ou distribuição geográfica das variantes
Mas é isso mesmo. É uma regra ilógica, quase inócua
A portaria da ANVISA impõe quarentena apenas a viajantes com origem ou passagem pelos países que primeiro identificaram as variantes Alpha 🇬🇧, Beta 🇿🇦, Delta 🇮🇳
A medida deveria ter como alvo países com alta incidência de COVID e alta prevalência das variantes. Vejam os EUA.
Do you know that only ~6% of the SARS-CoV-2 genomes submitted to GISAID (up to July 20th) came from low- and middle-income countries? 🌎🧬
In this study we discuss the causes, consequences and possible solutions for disparities in SARS-CoV-2 genomic surveillance. 🧵👇
The emergence of VOCs and VOIs (Variants of Concern/Interest) in late 2020 led countries to intensify genomic surveillance, especially high income countries, which sequence >5% of reported cases each week.
This threshold, however, cannot be achieve by most countries (see below)
The overall percentage of sequenced cases, and the frequency of sampling also reveal disparities. And when we contrast weekly incidences and % sequenced cases, we see that few countries sequence >5% of cases when incidence is high (>100 cases/100,000 pop), as they reach capacity.
Any virus in circulation accumulates mutations over time. Evolution never stops. It works just like a construction of roadways: it starts small, it grows, splits…but also shrinks, gets extinct.
The Pango system of SARS-CoV-2 nomenclature aims at tracking these changes.🧵👇
When SARS-CoV-2 emerged, and caused large outbreaks in early 2020, the Pango system started by classifying the virus into two lineages: A and B.
With more COVID-19 cases being reported, scientists have been sequencing SARS-CoV-2 genomes, which often have new mutations that naturally arise during infections.
We quickly identify growing, new sub-lineages, which initially get the same name as their originating lineage.