Com mais de 85% da sua população vacinada com o esquema completo, a Dinamarca 🇩🇰 começa, gradualmente, a flexibilizar suas medidas de restrições para limitar a propagação da COVID-19 após 548 dias, sendo uma das primeiras nações da União Europeiaa alcançar esse marco.
No país, as taxas de vacinação são altas - mais de 86% de todos os cidadãos elegíveis com 12 anos ou mais receberam pelo menos uma dose, e um pouco mais de 95% das pessoas com 50 anos ou mais estão totalmente vacinados
Em sites oficiais, vemos uma organização e comunicação clara do que fazer ao chegar no país e como proceder em diferentes situações para evitar o espalhamento do vírus en.coronasmitte.dk/rules-and-regu…
Durante a pandemia, o país realizou fechamentos como lockdown para restringir a circulação do vírus, fazendo flexibilizações controladas em diferentes momentos, com ampla testagem e comunicação de riscos a populaçã + testagem em massa e testagem local da população
Aqui vemos que essas flexibilizações, hoje vividas pela Dinamarca, foram construídas. Não foi de uma hora para outra, e foi ao passo da redução dos novos casos e óbitos, vacinando amplamente a população + testagem em massa. Podemos chegar lá, mas precisamos fazer nossa parte!
Considerações importantes do @schrarstzhaupt . Só um adendo que os números ali da vacinação que o Isaac traz é em relação a população total. Os de @sailorrooscout são os elegíveis para vacinação. No mais, a ponderação do Isaac é extremamente relevante
Ainda, é relevante destacar que mais parâmetros, além do avanço da vacinação, devem ser considerados para sugerir tais medidas de flexibilização: nº de novos casos/óbitos diários é um exemplo. Testagem em massa também deve ser realizado para evitar espalhamento
Correção para começou* no lugar de começa. Meu corretor acabou colocando no tempo verbal errado. Feito o disclaimer!
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🔹Análise com mais de 250 mil pessoas, tanto adultos quanto crianças, não vacinadas contra o SARS-CoV-2
🔹Grande parte dos pacientes observados (>50%) apresentava dificuldades de saúde física e psicológica por até 6 meses
Acompanhe abaixo 🧶👇
A revisão sistemática foi publicada na @JAMA_current Network Open. De um total de 2100 estudos identificados, 57 estudos com 250351 sobreviventes de COVID-19 preencheram os critérios de inclusão.
A proporção de sobreviventes de COVID-19 com pelo menos 1 sequela de COVID-19 pós-aguda a longo prazo (PASC) foi de:
▪️54% em 1 mês (curto prazo)
▪️55% em 2 a 5 meses (intermediário)
▪️54,0% em 6 ou mais meses (longo prazo)
Dados interessantes que o @Araujo_Renan tá compartilhando com a gente e que vou comentar um pouquinho abaixo! Estudo com 458 participantes que receberam doses de reforço da mesma vacina ou de diferentes vacinas, com intervalo de 12 semanas! Acompanha 🧶👇
Os reforços ocorreram com as vacinas da Moderna (154👥), Pfizer (154👥) ou Janssen (150👥). No estudo, observou-se:
▪️ As reações relatadas foram bem parecidas entre os regimes avaliados
▪️ Dor no local da injeção, mal-estar, cefaléia e mialgia foram os principais relatados
▪️ O reforço homólogo (recebendo o reforço (D2) da mesma vacina) aumentou os títulos ("quantidades") de anticorpos neutralizantes em até 20x, enquanto o reforço heterólogo (vacinas diferentes na D1 e D2) aumentou os títulos em até 76x
Os vírus possuem uma diversidade de possíveis vetores, como vimos acima. Os ortonairovírus, por exemplo, são transmitidos por carrapatos, e um aumento de casos de febre hemorrágica da Crimeia e do Congo está se tornando uma preocupação global para a saúde pública.
Patógenos, como vírus, transmitidos por carrapatos são uma causa importante de morbidade*, em especial em áreas rurais onde as interações entre carrapatos e 🧍estão ⬆️
*conj. de indivíduos de uma pop., que adquirem doenças (ou uma doença específica) num dado intervalo de tempo
Coquetel de 2 anticorpos monoclonais da @AstraZeneca (AZD7442) foi capaz de ⬇️ (em 50% comparado c/placebo) o risco de COVID-19 severa ou óbito em pacientes não-hospitalizados com COVID-19 leve a moderada. Vamos acompanhar um pouco mais essa notícia 👇🧶
O AZD7442 é administrado na forma intramuscular, e demonstrou um bom perfil de segurança, comparado com o placebo. 18 (de 407 participantes) eventos (casos de COVID-19) foram observados no grupo tratado, enquanto 37 (de 415) foram vistos no grupo que recebeu o placebo
A redução de risco em 50% foi observada em pacientes que já apresentavam COVID-19 sintomática por 7 dias ou menos. Naqueles que receberam o AZD7442 a partir do 5º dia de sintomas, a redução de risco foi em 67% no grupo tratado em comparação com o placebo
87% do investimento destinado para a Ciência e Tecnologia foi cortado. Isso significa vários projetos de pesquisa poderão não ter financiamento para prosseguirem. Aí no meio, tem projeto sobre vacinas e propostas terapêuticas pra COVID-19.
Em meio a pandemia de COVID-19
Projetos de vacinas, propostas terapêuticas para a COVID-19 é um dos vários exemplos de possíveis projetos que poderão ser interrompidos ou diretamente prejudicados pela falta de financiamento. Todos tivemos uma amostra do quanto é importante investir em ciência.
Projetos de muitos pós-graduandos estão aí no meio. De pós-docs, de pesquisadores renomados, em ascenção... A nossa ciência, que beneficia tanto a sociedade, sofreu um duríssimo golpe hoje. Quando mais precisamos dela, para sair da pandemia, e para os problemas do hoje/amanhã
Chile 🇨🇱: estudo sobre o impacto da dose de reforço pela CoronaVac (SinoVac), Pfizer e AstraZeneca. Todas as vacinas utilizadas como reforço são capazes de aumentar significativamente os níveis de eficácia na prevenção da COVID-19 sintomática. Dá uma olhada nos resultados 👇🧶
Em relação à prevenção de hospitalização, a eficácia da vacina de reforço CoronaVac sobe de 84% para 88%, com a Pfizer-BioNTech aumenta de 84% para 87% e a AstraZeneca de 84% para 96,3%.
O estudo relata o efeito da dose de reforço por três imunizantes diferentes, em pessoas que têm esquema de imunização primária contra COVID-19 com uma vacina de vírus inativado.
▪️1.506.154, eles receberam AstraZeneca;
▪️371.592, Pfizer-BioNTech
▪️140.132 CoronaVac