Não acredito que seja possível criar ou transformar um partido em direita "raiz" para as próximas eleições.
Na verdade, tenho dúvidas até se a existência de um partido assim é viável no ambiente político-eleitoral nacional.
As razões são muitas, que explicarei em um artigo, em breve.
Por enquanto, apresento apenas minha conclusão: os candidatos de direita terão que se espalhar por todos os partidos.
TODOS.
Os eleitores de direita precisam entender esse cenário, e as entidades de direita - institutos, associações e movimentos - precisam orientar o eleitor.
Esqueçam o partido. Votem no candidato, nas suas ideias, na sua história.
O primeiro é “Ou Ficar a Pátria Livre“ (amzn.to/2SEv0IF ), que fala de política, economia e combate ao crime. A edição esgotou, e só está disponível em formato Kindle na Amazon.
O segundo é “Jogando Para Ganhar: Teoria e Prática da Guerra Política” (amzn.to/39FC1ym), lançado pela LVM Editora, disponível em livrarias e Amazon.
O terceiro é A Destruição da Segurança Pública Brasileira: amzn.to/3ncdQl5, lançado exclusivamente em Kindle.
Hoje é sábado de um outubro de incerteza no segundo ano de uma epidemia de vírus, medo e totalitarismo.
Está na hora de um poema.
Meu amigo Aníbal, exilado há décadas na Argentina, se sugere a primeira estrofe de A Segunda Vinda, de W. B. Yeats.
Aqui vai na minha tradução:
Girando e girando no giro crescente
O falcão não pode ouvir o falcoeiro;
As coisas desmoronam; o centro não sustenta;
Pura anarquia é solta sobre o mundo,
A maré suja de sangue é liberada, e em toda parte
O rito da inocência é afogado;
Os melhores homens perderam todas as certezas;
os piores estão cheios de intensidade inabalável.