O primeiro é “Ou Ficar a Pátria Livre“ (amzn.to/2SEv0IF ), que fala de política, economia e combate ao crime. A edição esgotou, e só está disponível em formato Kindle na Amazon.
O segundo é “Jogando Para Ganhar: Teoria e Prática da Guerra Política” (amzn.to/39FC1ym), lançado pela LVM Editora, disponível em livrarias e Amazon.
O terceiro é A Destruição da Segurança Pública Brasileira: amzn.to/3ncdQl5, lançado exclusivamente em Kindle.
Hoje é sábado de um outubro de incerteza no segundo ano de uma epidemia de vírus, medo e totalitarismo.
Está na hora de um poema.
Meu amigo Aníbal, exilado há décadas na Argentina, se sugere a primeira estrofe de A Segunda Vinda, de W. B. Yeats.
Aqui vai na minha tradução:
Girando e girando no giro crescente
O falcão não pode ouvir o falcoeiro;
As coisas desmoronam; o centro não sustenta;
Pura anarquia é solta sobre o mundo,
A maré suja de sangue é liberada, e em toda parte
O rito da inocência é afogado;
Os melhores homens perderam todas as certezas;
os piores estão cheios de intensidade inabalável.
Essa história do absorvente estatal me lembra um episódio que ocorreu há uns 5 anos.
Ele demonstra como predomina - mesmo entre as pessoas mais instruídas e informadas - essa mentalidade de que o "governo" tem uma capacidade mágica de dar coisas "de graça".
Foi assim:
Era uma manhã de terça-feira de dezembro. Eu estava em um carro que percorria a Avenida Atlântica, em Copacabana, rumo ao centro da cidade.
Eu não dirigia.
Sei disso porque o rádio do carro estava ligado.
DETESTO ouvir rádio dirigindo, especialmente programas de "notícias".
O rádio estava sintonizado justamente em um desses programas.
Era uma dessas estações que produzem "notícias" 24 horas por dia.
Três locutores famosos conversavam sobre o verão que se aproximava, e sobre como os dias recentes tinham sido ensolarados.
O argumento da pessoa a favor da liberação da maconha é que "pinga faz tão mal quanto maconha e é legal, então maconha tem que ser legal também".
Bom: se isso é argumento, a lógica me diz que é um argumento a favor da proibição da pinga, não da liberação da maconha.
É como dizer:
"Você é a favor da prisão da Suzane Hithchoffen, mas a Anna Carolina Jatobá cometeu um crime mais monstruoso ainda e está solta. Então o certo é soltar as duas".
Mas o mais bizarro são esses dois argumentos:
O primeiro é o libertário que defende a "regulamentação" da maconha, com RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS PARA O ESTADO.
Narcolibertarianismo: em nome da droga defende o crescimento da arrecadação do Estado.