O técnico do time de futebol americano da Universidade de Washington State, Nick Rolovich, foi demitido por justa causa após a aprovação de uma lei estadual que exige vacinação para todos os funcionários do governo e das áreas de saúde e educação.
Ele recusou a vacina.
Rolovich, que é católico, chegou a pedir por uma "exceção religiosa" para não se vacinar, mas obviamente não conseguiu.
Ele disse que "não é contra a vacina", e "que manteria privados os motivos para não tomá-la".
O técnico anterior do Washington State Cougars, Mike Leach, custou à Universidade cerca de 4,5 milhões de dólares após tweetar um video com fake news sobre Barack Obama em 2018.
A Universidade anunciou que o principal critério na busca do novo técnico é "alguém não controverso".
A notícia da demissão de Rolovich é mais uma que liga o esporte à resistência dos norte-americanos à vacinação.
Muito se tem falado sobre o assunto na NBA, sobretudo com Kyrie Irving afastado da equipe do Brooklyn Nets.
A política europeia diz uma coisa, o futebol europeu diz outra:
Começou neste mês a Expo 2020 em Dubai. Trata-se de uma exposição mundial que reúne obras arquitetônicas e inovações tecnológicas de 192 países.
Para alguns políticos, propaganda de uma ditadura. Pro futebol, não.
Há dias, o Parlamento Europeu votou uma resolução contra o evento, devido aos problemas de direitos humanos nos Emirados Árabes Unidos. Pediu às empresas patrocinadoras que deixassem de colaborar com a Expo, citando abusos contra trabalhadores imigrantes que montaram a exposição.
Se isso te lembrou as denúncias sobre as obras pra Copa do Mundo no Catar, faz sentido.
Milhares de trabalhadores de países da África e da Ásia trabalharam para levantar a exposição, e há relatos de condições insalubres, até durante a pandemia, quando o país estava em lockdown.
Não falamos muito sobre a confusão entre ultras húngaros e a polícia na Inglaterra pra não sobrecarregar, já que é um tema sobre o qual tanto já nos debruçamos aqui durante a Euro.
Mas vale ressaltar algumas coisas sobre os acontecimentos de terça nas Eliminatórias da UEFA.
Primeiro, a confusão de terça foi causada por uma associação entre ultras húngaros e poloneses, como mostram vários registros da briga.
Polônia e Hungria hoje são governados pela extrema-direita, e há relações entre esses governos e grupos de ultras, principalmente na Hungria.
Há uma grande comunidade polonesa no Reino Unido, a ponto de uma pesquisa estatal ter cravado o polonês como 2ª língua mais falada do país em 2011.
A Inglaterra, por sua vez, é vista como “globalista” por aderir a pautas como o antirracismo, com jogadores ajoelhados em protesto
A seleção do Iraque ontem se envolveu numa briga com os próprios torcedores, após empatar em 2 a 2 com os Emirados Árabes Unidos, pelas Eliminatórias da Copa 2022.
Para entender as razões da briga, precisamos mergulhar no futebol iraquiano. Vamos de fio.
O resultado de ontem não foi 100% terrível pro Iraque, que segue vivo na briga por uma vaga ao menos pra repescagem asiática. Os 2 primeiros do grupo se classificam direto pra Copa, e o 3º vai a uma disputa com o 3º do outro grupo. Quem ganhar, vai pra repescagem intercontinental
Porém, os torcedores estão muito insatisfeitos com o futebol apresentado. O Iraque ontem perdia o jogo até os 30 do 2º tempo e virou aos 44’.
Mas não conseguiu segurar a vantagem e tomou um gol de empate dos EAU aos 48’.
O técnico do Las Vegas Raiders, Jon Gruden, pediu demissão ontem após uma série de e-mails pessoais seus com conteúdo racista, machista e homofóbico ser divulgada.
O Las Vegas Raiders é o time de Carl Nassib, primeiro jogador abertamente gay na história da NFL.
O primeiro e-mail foi divulgado na semana passada. Nele, Gruden dizia que DeMaurice Smith, diretor executivo da Associação de Jogadores da NFL, "tem lábios do tamanho de pneus Michelin".
Gruden disse que pediu desculpas pela fala, mas que ela não tinha conotação racista.
Como o e-mail era de 2011, foi dado o benefício da dúvida a Gruden. O running back Josh Jacobs disse após a partida dos Raiders do último domingo que "as pessoas crescem".
Ontem, porém, o New York Times revelou vários outros e-mails, alguns deles bastante recentes.