Não são muitos os palmeirenses e flamenguistas que podem viajar até Montevidéu e pagar 200 dólares no ingresso da grande final do dia 27 de novembro.
Mas os que podem, ficarão nas tribunas Colombes e Amsterdam. O que esses nomes significam?
A Tribuna Colombes, que abrigará os torcedores do Flamengo, relembra a primeira conquista olímpica uruguaia.
Apesar das Olimpíadas de 1924 serem oficialmente em Paris, o estádio olímpico foi construído em Colombes, cidade vizinha.
O Stade Olympique de Colombes, atualmente conhecido como Stade Yves-du-Manoir, um jogador de rúgbi francês, é um templo do esporte mundial.
Construído como hipódromo ainda no século XIX, trancende os séculos e abrigará o hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos de 2024.
A Tribuna Amsterdam será o local de onde os palmeirenses mais ricos acompanharão o sonho do tri da Libertadores.
Naturalmente, é uma homenagem à segunda conquista olímpica da seleção uruguaia, que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Amsterdã 1928.
O Centenario começou a ser construído em 1929 e sediou a primeira Copa do Mundo, que consagrou de vez o Uruguai como principal força do futebol mundial.
O orgulho pelo bicampeonato olímpico ainda é enorme - o Uruguai foi um "intruso" quando o futebol era basicamente europeu.
O nome do Centenario diz respeito ao centenário da primeira constituição do Uruguai, aprovada em julho de 1930.
Mas cada um de seus cantos é uma lembrança da força e da história do futebol uruguaio.
Como relembram alguns dos nossos seguidores, a Barra Amsterdam é uma icônica torcida organizada do Peñarol.
O nome diz respeito ao fato dela sempre se posicionar na Tribuna Amsterdam quando o time joga no Centenario.
Esse fio foi uma sugestão do @rodrigorotzsch. Se você tem ideias de temas, é só enviar por aqui ou por DM.
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A política europeia diz uma coisa, o futebol europeu diz outra:
Começou neste mês a Expo 2020 em Dubai. Trata-se de uma exposição mundial que reúne obras arquitetônicas e inovações tecnológicas de 192 países.
Para alguns políticos, propaganda de uma ditadura. Pro futebol, não.
Há dias, o Parlamento Europeu votou uma resolução contra o evento, devido aos problemas de direitos humanos nos Emirados Árabes Unidos. Pediu às empresas patrocinadoras que deixassem de colaborar com a Expo, citando abusos contra trabalhadores imigrantes que montaram a exposição.
Se isso te lembrou as denúncias sobre as obras pra Copa do Mundo no Catar, faz sentido.
Milhares de trabalhadores de países da África e da Ásia trabalharam para levantar a exposição, e há relatos de condições insalubres, até durante a pandemia, quando o país estava em lockdown.
O técnico do time de futebol americano da Universidade de Washington State, Nick Rolovich, foi demitido por justa causa após a aprovação de uma lei estadual que exige vacinação para todos os funcionários do governo e das áreas de saúde e educação.
Ele recusou a vacina.
Rolovich, que é católico, chegou a pedir por uma "exceção religiosa" para não se vacinar, mas obviamente não conseguiu.
Ele disse que "não é contra a vacina", e "que manteria privados os motivos para não tomá-la".
O técnico anterior do Washington State Cougars, Mike Leach, custou à Universidade cerca de 4,5 milhões de dólares após tweetar um video com fake news sobre Barack Obama em 2018.
A Universidade anunciou que o principal critério na busca do novo técnico é "alguém não controverso".
Não falamos muito sobre a confusão entre ultras húngaros e a polícia na Inglaterra pra não sobrecarregar, já que é um tema sobre o qual tanto já nos debruçamos aqui durante a Euro.
Mas vale ressaltar algumas coisas sobre os acontecimentos de terça nas Eliminatórias da UEFA.
Primeiro, a confusão de terça foi causada por uma associação entre ultras húngaros e poloneses, como mostram vários registros da briga.
Polônia e Hungria hoje são governados pela extrema-direita, e há relações entre esses governos e grupos de ultras, principalmente na Hungria.
Há uma grande comunidade polonesa no Reino Unido, a ponto de uma pesquisa estatal ter cravado o polonês como 2ª língua mais falada do país em 2011.
A Inglaterra, por sua vez, é vista como “globalista” por aderir a pautas como o antirracismo, com jogadores ajoelhados em protesto
A seleção do Iraque ontem se envolveu numa briga com os próprios torcedores, após empatar em 2 a 2 com os Emirados Árabes Unidos, pelas Eliminatórias da Copa 2022.
Para entender as razões da briga, precisamos mergulhar no futebol iraquiano. Vamos de fio.
O resultado de ontem não foi 100% terrível pro Iraque, que segue vivo na briga por uma vaga ao menos pra repescagem asiática. Os 2 primeiros do grupo se classificam direto pra Copa, e o 3º vai a uma disputa com o 3º do outro grupo. Quem ganhar, vai pra repescagem intercontinental
Porém, os torcedores estão muito insatisfeitos com o futebol apresentado. O Iraque ontem perdia o jogo até os 30 do 2º tempo e virou aos 44’.
Mas não conseguiu segurar a vantagem e tomou um gol de empate dos EAU aos 48’.
O técnico do Las Vegas Raiders, Jon Gruden, pediu demissão ontem após uma série de e-mails pessoais seus com conteúdo racista, machista e homofóbico ser divulgada.
O Las Vegas Raiders é o time de Carl Nassib, primeiro jogador abertamente gay na história da NFL.
O primeiro e-mail foi divulgado na semana passada. Nele, Gruden dizia que DeMaurice Smith, diretor executivo da Associação de Jogadores da NFL, "tem lábios do tamanho de pneus Michelin".
Gruden disse que pediu desculpas pela fala, mas que ela não tinha conotação racista.
Como o e-mail era de 2011, foi dado o benefício da dúvida a Gruden. O running back Josh Jacobs disse após a partida dos Raiders do último domingo que "as pessoas crescem".
Ontem, porém, o New York Times revelou vários outros e-mails, alguns deles bastante recentes.