É uma Proposta de Emenda Constitucional que, se aprovada pelo Congresso, mudará a Constituição promulgada em 1988.
Mudará como?
Alterando as relações entre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e os Promotores e Procuradores dos Ministérios Públicos estaduais (cada estado tem um Ministério Público) e Federal.
Essencialmente, a PEC 5/21 faz duas coisas:
-Dá superpoderes ao CNMP, que passa a poder REVER e ALTERAR decisões do Ministério Público. A decisão de um promotor, em um determinado caso, poderá ser revista pelo CNMP. Até hoje o CNMP tem apenas poder CORRECIONAL – ou seja, poder de punir membros do MP por desvios de atuação.
-A PEC também coloca o CNMP sob controle dos políticos.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi criado EXATAMENTE para isso. A intenção, desde o início, foi criar uma espécie de “soviete” – um órgão “popular” que funcione como um cabresto para o Ministério Público.
Essa sempre foi a verdadeira intenção por trás da criação do CNMP e do CNJ, o Conselho Nacional de Justiça.
Sempre foi claro que se tratava de um projeto de “sovietização” das instituições. A tão falada “independência funcional” – que dá aos Promotores de Justiça ampla liberdade em seu trabalho – só poderia valer quando a orientação do promotor fosse de esquerda.
Em vez de fazer justiça, a missão do promotor passou a ser fazer “justiça social”.
A política entrou no MP, fazendo com que os profissionais de valor fossem deixados de lado.
Como o Brasil vive um momento de ataque inacreditável à liberdade, criou-se a ocasião perfeita para consagrar o papel do CNMP como “soviete supremo” do Ministério Público.
Vejam: é comovente falar que o MP vai acabar. Mas, se observarmos a atuação objetiva de seus membros, talvez se possa dizer que o MP já acabou faz tempo.
Não há sentido algum em lutar por "independência funcional" em um órgão que já está 80% aparelhado pela esquerda.
O “Super CNMP”, criado pela PEC 5/21, irá neutralizar os 20% do Ministério Público que ainda funcionam – aqueles homens e mulheres que arriscam, todos os dias, suas vidas e suas carreiras para combater o crime, a corrupção e fazer justiça.
É com esses homens e mulheres que eu me solidarizo agora.
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Resumo da ópera: tudo indica que os assassinos do Dr. Cláudio Marsili são vagabundos de um morro do Rio, que decidiram ir à Barra da Tijuca roubar e matar.
Assassinaram o médico-cirurgião a sangue frio.
Os vagabundos têm a CERTEZA da impunidade.
Qual é o pior cenário para esses assassinos?
Uns 7 anos de prisão no máximo - durante o qual terão acesso a mulheres, drogas, celulares, bebidas e outras comodidades.
Como eu sei disso?
Olha aí embaixo o que aconteceu com os assassinos do Tim Lopes, torturado e morto em 2002.
Enquanto isso, a polícia do Rio de Janeiro está PROIBIDA de realizar operações nas 1.400 favelas controladas pelo narcotráfico e milícia, a não ser em "situações excepcionais".
Mas o Brasil inteiro, hoje, é uma situação excepcional.
Para enfrentar a crise de criminalidade, sem ideologia e com real preocupação com direitos humanos, é preciso:
-Fim das “audiências de custódia”
-Fim da “progressão de regime”
-Cumprimento integral da pena e fim de benefícios para criminosos hediondos
-Fim do auxílio-reclusão
-Fim das saidinhas em feriados
-Fim da “visita íntima”
-Fim dos limites de tempo de isolamento para presos perigosos
-Contato com advogado apenas através de interfone, com todas as conversas gravadas
-Fim da “remição de pena por leitura”
-Fim do limite de tempo de prisão
-Pena mínima de 40 anos em regime fechado para o 3o crime violento com resultado morte
-Fim da maioridade penal
-Reforma do Código Penal, do Código de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais
-Reforma do ECA e da Lei do SINASE
Hoje, em plena luz do dia, um médico foi assassinado no Rio por bandidos que, aparentemente, roubaram seu carro.
É uma aposta 100% segura que os assassinos já foram presos várias vezes pela polícia e soltos pela ridícula legislação penal brasileira e seus agentes ideológicos.
É aposta segura que serão presos de novo e, no máximo depois de alguns poucos anos, estarão nas ruas outra vez.
É nisso que foi transformado o sistema de justiça criminal do Brasil.
Essa tragédia tem o nome e o sobrenome da esquerda brasileira.
Política é a busca por posições de poder. É uma das atividades mais antigas da humanidade.
Existem 4 tipos de política:
A primeira é a política ideológica, a política das ideias. Seu objetivo é convencer as pessoas a adotar um sistema político, econômico ou até moral.
A segunda é a política partidária. Ela trata da criação, organização e gestão de um partido político. A política partidária é quase invisível para os eleitores, mas é de extrema importância para quem quer concorrer a uma eleição.
A terceira é a política eleitoral, que tem como objetivo ganhar eleições. Em um sistema democrático as eleições são a principal forma de acesso ao poder.
Não acredito que seja possível criar ou transformar um partido em direita "raiz" para as próximas eleições.
Na verdade, tenho dúvidas até se a existência de um partido assim é viável no ambiente político-eleitoral nacional.
As razões são muitas, que explicarei em um artigo, em breve.
Por enquanto, apresento apenas minha conclusão: os candidatos de direita terão que se espalhar por todos os partidos.
TODOS.
Os eleitores de direita precisam entender esse cenário, e as entidades de direita - institutos, associações e movimentos - precisam orientar o eleitor.
Esqueçam o partido. Votem no candidato, nas suas ideias, na sua história.