Se queremos projetar a universidade brasileira para os próximos trinta anos. Qual é a sua proposta educacional?
Se a Universidade envelheceu, foi por se manter presa uma concepção das relações entre o ensino e a pesquisa, inadequada às realidades modernas.
Somente analisando a fundo estas relações e estas realidades é que será possível chegar-se às verdadeiras soluções e traçar o caminho do futuro.
A Universidade hoje está de fato desacreditada. De toda parte afloram reivindicações e denúncias. Estudantes, ministros, jornalistas, pais, industriais e mesmo alguns docentes não se cansam de criticar publicamente a Universidade e de acusá-la de todo tipo de insuficiência.
Não apenas as privadas, também as públicas, cujos resultados nos órgãos classificadores são ruins. Algumas dessas críticas não passam de inverdades, outras são perfeitamente justificadas e correspondem a carências reais.
Mas, mesmo neste último caso, a opinião resvala para detalhes de importância secundária quando se trata de diagnosticar as verdadeiras causas do mal.
O tema mais importante que está agendado no CNE (Conselho Nacional de Educação) é sobre o credenciamento e recredenciamento de universidades, inclusive as federais, estaduais e municipais. Esse é um tema que está muitos anos atrasado.
O governo não providenciou esse recredenciamento e as universidades federais nunca se importaram se são credenciadas ou não. As universidades federais são criadas por lei, pelo Congresso Nacional, mas a lei não as credencia.
A LDBEN nº 9394/96 – diz que quaisquer universidades devem ser credenciadas. As novas universidades devem ser credenciadas e as antigas deverão ser “recredenciadas”.
Elas apresentaram as exigências burocráticas para o MEC, mas isso não passa pelo escrutínio de uma reunião pública.
Não menos importante será a discussão sobre o credenciamento e recredenciamento das universidades privadas, visto que nunca aconteceu no país este processo de recredenciamento universitário.
Mas, as universidades devem ensinar o quê?
É para continuar formando quais profissionais na graduação?
Nós queremos universidades de qualificação mundial no Brasil?
Queremos universidades de ponta comparadas às de outros países?
O que devemos ensinar aos estudantes universitários?
Não se discute o ensino superior no Brasil, discute-se o acesso ao ensino superior, por isso, não existe uma política universitária, uma política educacional do ensino superior.
A Coreia do Sul está lutando bravamente para constituir universidades de qualificação mundial. A China tem um plano de fazer 100 universidades de qualificação mundial até 2022. A Alemanha tem um programa de 2,5 bilhões de euros para a qualificação.
O presidente francês deu autonomia para as principais universidades e exigiu que elas se qualifiquem. Portugal e Austrália também têm feito movimentos nessa direção. A Inglaterra tem pelo menos três universidades de classe mundial e os EUA tem um caminhão delas.
E o Brasil, quer o que com seu ensino superior?
Vivemos um modelo de ensino superior nas Universidades e nas principais universidade do país que é o mesmo desde 1968 (Lei 5540/68), quando foi aprovado a Reforma Universitária.
Valorizou a departamentalização e acenou com uma série de outras medidas, todas elas tornando por base a educação norte-americana ou que se pratica na Alemanha. Uma estrutura pesadíssima, ultrapassada e decadente.
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A genesis das imagens está nos rituais de morte e fertilidade, vida e renascimento. A imagem como manifestação do invisível, a representação de quem morreu para imortalizá-lo.
Uma constelação de palavras gravita em torno do conceito de imagem, todas elas derivadas dessas origens: simulacrum (o espectro, fantasma).
Análise Semiótica de Propaganda
Comercial para televisão
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Anunciante: Ação Natural
Elementos:
Signo: Filme “Mensagem de Natal”
Signo: é um Primeiro que está em tal genuína relação como um Segundo, chamado seu Objeto, de forma a ser capaz de determinar que um Terceiro, chamado seu Interpretante, assuma a mesma relação triádica (com o Objeto) que ele, signo, ...
Hoje estava sensacional. Como símbolo máximo do tradicionalismo natalino, o “Papai Noel” – assim conhecido no Brasil.
O que representa o símbolo do Papai Noel é mais do que religião e é mais do que propaganda e meio de consumo, impreterivelmente ele é uma imagem e como imagem faz parte da nossa vivência.
A única certeza é de que “Papai Noel bebe Coca-Cola”, e que isso foi um fator importante para torná-lo uma figura tão famosa.
Física é uma ciência voltada ao estudo dos fenômenos naturais, baseando-se em teorias e por meio da observação e experimentação.
A palavra Física tem origem grega (“physis”) e significa natureza. A disciplina estuda, portanto, a natureza, as propriedades da matéria e as forças naturais.
Entre as áreas mais importantes, estão: Mecânica, que estuda os movimentos dos corpos; Termologia, responsável pela análise dos fenômenos relacionados com temperatura e calor; e Eletricidade e Magnetismo, responsáveis pelos fenômenos elétricos e magnéticos.
Ninguém pode fugir à História. Clara ou oculta, essa “senhora”, está presente em nossas vidas. Sempre considerei importante. Não só ela, mas também esse cavalheiro, mais misterioso ainda, sem o qual ela não poderia existir: o Tempo.
Não se escapa do passado. Ele é construído a partir de conceitos que nós empregamos para lidar com o dia a dia do mundo físico e social.
Toda vez que se aborda um 'plano de governo', em que nível, surge a expressão qualidade do ensino. Uma tristeza! Verifica-se que tudo é de uma lentidão irritante.
Qual é o seu Projeto para o sistema educacional. No ensino público: faltam 400 mil professores no ensino básico (fundamental e médio) no País. A maior carência é para as disciplinas de matemática, química, física e biologia. Há escolas que nem as têm na grade.
No Brasil, a canoa da educação parece furada, por falta de uma clara vontade política e por uma deficiente mentalidade que nela ainda não enxergou o futuro.