É fundamental compreendermos o que está na nota (link) e no fio do @obscovid19br
Especialmente em momentos em que vivemos o apagão de dados públicos e diminuição de vigilância epidemiológica - com estados e municípios diminuindo testagens (que já eram pífias ANTES).
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As nossas políticas públicas para combate à COVID deixaram muito a desejar - e discutimos isso desde o princípio da pandemia. Agora vivemos um clima de "já acabou", desde diminuição do uso de máscaras e cuidados básicos, passando por falta de testes, vigilância genômica.
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Temos a epidemia de H3N2 junto e com sintomas que podem, sim, confundir-se.
Temos alta transmissão, baixos cuidados em espaços fechados combinados com FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
O apagão de dados mostra o descaso com a população.
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A lógica do "conhecer para governar", elaborada a partir de todas as ciências atuariais, estatísticas, que guiam a saúde pública (e no Brasil, coletiva também), desde meados do século XIX se desmancham a partir de governos autoritários, sem surpresa alguma...
Pq?
Se dados públicos geram transparência para debates democráticos de como devemos agir - e condições de cobrarmos ações seguras para todos - o sumiço dos dados (para nós) gera decisões que não podem ser partilhadas e debatidas abertamente.
A quem servem as decisões tomadas assim?
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Se a ciência se constrói a partir de questionamentos, com uma produção que deve ser transparente desde seus pressupostos, políticas públicas baseadas em evidências científicas não poderiam ser diferentes.
Omitir dados não fará doenças desaparecerem, pelo contrário!
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tornam difíceis de rastrear e planejar em curto, médio e longo prazo ações efetivas.
Desaparecer com dados (e diminuir condições de obtermos estes dados, tanto quanto acessá-los) só nos faz matar mais pessoas, em meio a um genocídio já instalado.
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Políticas feitas sem dados abertos são políticas feitas para cumprir agendas com interesses escusos, sem transparência e, principalmente, sem democracia.
A quem interessa esse silêncio com dados públicos, enquanto aumentam casos e internações?
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A quem interessa adiar vacinação infantil, invalidando corpo técnico, com análises historicamente importantes em nosso país, enquanto dados para debatermos isto seguem desaparecendo?
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É muito louco o que grupos e pessoas de DC fizeram nos últimos 2 anos de pandemia.
Um trabalho contínuo. Eu disse TRABALHO, para trazer dados analisados e sérios.
Estamos há 2 semanas sem dados do governo. Estamos com Ômicron e H3N2 e não temos DADOS TÉCNICOS.
O trabalho - que ao contrário do que dizem não é “incansável” pq estamos exaustos - segue e seguimos cobrando posições, enquanto só 5% de projetos de pesquisa do CNPq foram aprovados, laboratórios NB3 sofrem com as altíssimas contas de manutenção e cortes orçamentários
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Sendo que estes são os únicos que podem trabalhar com Sars-Cov-2; tivemos pouca análise genômica ao longo da pandemia e agora temos laboratórios que estão sem verba para isso; não temos testes sendo feitos.
TESTES DIAGNÓSTICOS.
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Nosso posicionamento, do @tdspelasvacinas com colegas, pesquisadores, profissionais da saúde sobre a Consulta Pública.
A @anvisa_oficial é o órgão brasileiro com competência técnica para a aprovação das vacinas. A consulta pública não faz sentido e atrasa uma política de urgência
Antes de falar dessa questão, ressalto que não considero fazer DC como um ato isolado e *obrigação de pesquisadores*. Isto é, cientistas e instituições científicas devem fazer divulgação científica - é um ato coletivo! E pode ser feito (óbvio) fora de instituições também!
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São Programas que fazem parte da Política Nacional de Formação de Professores do MEC. Estes programas buscam a valorização da docência através da formação para a docência em parcerias universidades-escolas
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O PIBID é para estudantes de licenciatura em início de curso, enquanto o Residência Pedagógica é para estudantes com mais da metade do curso integralizado.
Estes alunos recebem uma bolsa de 400 reais para participar, planejar e executar atividades de docência em escolas
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Tudo isto com supervisão compartilhada de docentes da universidade e da escola.
Estes programas são uma política importante no país, considerando que, além das disciplinas teórico-práticas da graduação, promovem um aprendizado prático de sala de aula e da rotina escolar.
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