Vejo muita gente usando o VAERS para justificar que vacinas não seriam seguras. É um sistema de NOTIFICAÇÃO, ou seja, depende de pessoas para enviar seus relatos ao CDC e ao FDA.
O VAERS ✨não foi projetado✨ para determinar se uma vacina causou um problema de saúde
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O VAERS (Vaccine Adverse Event Reporting System) foi estabelecido em 1990, é um sistema nacional de alerta precoce para detectar possíveis problemas de segurança em vacinas licenciadas nos EUA vaers.hhs.gov/about.html
Aqui no Brasil, também temos sistemas para relatar eventos adversos pós-vacinação, como menciono nessa parte de um fio sobre essas reações:
O VAERS é cogerenciado pelos @CDCgov e pela @US_FDA dos EUA. O VAERS aceita e analisa relatórios de eventos adversos (possíveis efeitos colaterais) após a vacinação.
Quem pode relatar ao VAERS? Qualquer pessoa pode relatar um evento adverso ao VAERS. Os profissionais de saúde são obrigados a relatar certos eventos adversos e os fabricantes de vacinas são obrigados a relatar todos os eventos adversos que chegam ao seu conhecimento.
Como mencionei no primeiro tuíte, O VAERS não foi projetado para determinar se uma vacina causou um problema de saúde, mas é especialmente útil para MONITORAMENTO e ajuda muito em assegurar que as vacinas seguem cumprindo seu papel na segurança
Dessa forma, o VAERS pode fornecer ao @CDCgov e ao @US_FDA informações valiosas sobre a necessidade de trabalho e avaliações adicionais para avaliar esses relatos feitos pelos indivíduos à plataforma. É um canal aberto com as agências para esse monitoramento
Portanto, estudos que pegam as notificações do VAERS podem concluir que mais ou menos notificações sobre determinado ponto estão sendo feitas. Mas isso já bate o martelo para a relação causal da vacina com tais notificações? Não. Somente com estudos isso pode ser estabelecido
Se tu tiver interesse em saber como esse processo ocorre aqui no Brasil, acesse esse fio que comenta bastante sobre isso:
Informação importantíssima: "na verdade, FDA e CDC usam o Monitoramento de segurança de vacinas - sistema VSD
uma vez que se reporta diretamente aos hospitais. VAERS é... como você sabe... o paraíso da submissão antivax"
DELTACRON: nova variante? fusão da Delta com a Omicron? Que variante é essa detectada no Chipre🇨🇾?
1⃣Cautela
2⃣É possível que estejamos diante não de uma nova variante, mas de um evento de contaminação/coinfecção
Acompanhe 👇🧶
Muitas notícias comentam que "Cientistas detectaram no Chipre uma nova variante do coronavírus que já infectou 25 pessoas no país e está sendo chamada de “deltracron”". No entanto, muitos especialistas estão discutindo o que de fato é a deltacron
Nesse fio, @PeacockFlu argumenta que "Embora um subconjunto deles possa acabar sendo real, a grande maioria provavelmente será contaminação ou coinfecção. Nenhum sinal claro de algo real ou desagradável acontecendo (ainda)"
Wow! No dia 10/01/22 ocorreu o primeiro transplante (com sucesso) de coração de um porco geneticamente modificado para o paciente (homem de 57 anos) em Maryland🇺🇸
Além de ser um grande marco, poderá ajudar a resolver a escassez crônica de doações de órgãos!
Segundo a reportagem, o procedimento ocorreu na sexta, disse a Faculdade de Medicina da @UofMaryland em comunicado na segunda-feira. Embora o prognóstico do paciente esteja longe de ser certo, representa um marco importante para o transplante de animais para humanos.
Segundo a reportagem, o paciente foi considerado inelegível para transplante humano - uma decisão que muitas vezes é tomada quando a pessoa a receber o órgão tem uma saúde subjacente muito ruim. Ele agora se recupera e é cuidadosamente para determinar como o novo órgão funciona.
Qual a tecnologia usada na Corbevax?
💉A Corbevax é uma vacina de subunidade proteica, ou seja, utiliza pedacinhos de proteínas que são relevantes para instruir nossas defesas a reconhecê-las no vírus
O processo de fabricação de vacinas com essa tecnologia é muito mais acessível do que outras tecnologias que estamos usando atualmente. Há 2 décadas, @PeterHotez e @mebottazzi já trabalhavam com vacinas e tratamentos para doenças como esquistossomose e ancilostomíase.
Dados do @CDCgov mostram mais uma vez o potencial protetor das vacinas contra a COVID-19. Entre 1.228.664 indivíduos totalmente vacinados nos Estados Unidos🇺🇸:
🔹185 (0,015%) tiveram doença grave
🔹36 (0,0033%) morreram
Os dados foram obtidos de 465 instalações em um grande banco de dados de saúde dos EUA🇺🇸, avaliando a frequência e os fatores de risco para o desenvolvimento de um resultado de COVID-19 grave após completar uma série de vacinação COVID-19 primária
Esquemas completos de vacinação contemplados:
🔹 2 doses de uma vacina de mRNA (Pfizer ou Moderna) 🔹 1 dose única da vacina da Janssen
Excelente notícia: @anvisa_oficial aprova a última etapa da transferência de tecnologia da @AstraZeneca para a @fiocruz . O que isso significa? Poderemos produzir o IFA da vacina e o Brasil terá essa vacina produzida totalmente em território nacional!
Nessa matéria da @gzhdigital explico o que é o IFA, ou insumo farmacêutico ativo, relevantíssimo para a produção de uma vacina - e que dependíamos de compra para poder obtê-lo e envasar os imunizantes para distribuí-los aqui no país
Antes de mais nada, vamos lembrar algumas coisas:
🔹A vacina sim reduz o risco para a doença e suas versões mais sérias
🔹Não existe uma vacina 100% eficaz
🔹Alta transmissão aumenta o risco de exposição
🔹Pessoas assintomáticas podem transmitir
Uma pessoa completamente vacinada vai ter sim menos risco de infecção, e um risco ainda menor de ter a doença. Com a transmissão baixa, a chance de a pessoa se infectar é baixíssima, por isso insistimos tanto nas medidas protetoras junto da vacinação para controlar isso.