Thread by @lorenzoridolfi

1/ Ao contrário de o restante da medicina, que considera uma pessoa doente se a mesma apresentar sintomas, na COVID criou-se o estigma das estatísticas dos casos, que também considera os portadores assintomáticos do vírus como medida da "gravidade" da epidemia.

2/ E a medida dos casos sempre foi muito vinculada ao exame PCR, que não foi feito para diagnósticos, segundo o seu inventor Kary Mullis, que até recebeu um prêmio nobel pelo feito.

3/ Além do fato de haver um ajuste de sensibilidade no PCR, que se for muito elevado (com grande sensibilidade), há uma grande possibilidade de gerar um resultado positivo a partir de fragmentos de vírus de uma infecção do passado já totalmente curada. advisory.com/en/daily-brief…

4/ Lembro que a recomendação da OMS no início da pandemia era usar uma sensibilidade elevadíssima, o que certamente inflou o número de casos, que só foi revista no início de 2021.
thevaccinereaction.org/2021/02/who-is…

5/ Agora, após dois anos de pandemia, o CDC norte-americano finalmente reagiu e cancelou a autorização emergencial do uso do PCR para o diagnóstico da COVID após 31/12/2021, mais um fato relevante ignorado pela mídia.
cdc.gov/csels/dls/locs…

6/ Portanto, toda a histeria da COVID sempre foi baseada em números com baixa confiabilidade e não relacionados diretamente ao número de pessoas doentes, as com sintomas reais que efetivamente causavam transtornos para a sua vida cotidiana.

7/ É importante lembrar que qualquer epidemia tem um percentual de assintomáticos, tanto que existem os índices IFR e CFR, tradicionais no acompanhamento da mortalidade de epidemias.

8/ Tais índices, respectivamente, medem a fatalidade entre os infectados, independente de possuírem sintomas (IFR) ou restringem o cálculo da mortalidade apenas para os pacientes que apresentarem sintomas (CFR).

9/ Nessa pandemia, com o foco praticamente exclusivo no número de casos, apenas o IFR foi considerado, o que está longe de ser a melhor opção para medir o impacto de uma pandemia.
sciencedirect.com/science/articl…

10/ Não estou afirmando que o IFR e a contagem de casos tenham que ser abandonados, mas é evidente que não podem ser o principal e praticamente os únicos parâmetros usados em larga escala.

11/ Acredito que todo o terror gerado em torno da questão do número de casos, muito conveniente por sempre ser maior que o número de pacientes de verdade com sintomas, foi um dos principais causadores de pânico nas pessoas.

12/ Infelizmente, um número imenso de governantes, mal assessorados ou aproveitando a oportunidade para revelar o seu lado ditador, tomaram medidas muito equivocadas com base nos "terríveis números de casos"

13/ Por fim, é claro que é mais fácil controlar uma pandemia, por definição uma epidemia de proporções globais, contabilizando apenas os exames feitos, ou seja,o número de casos.

14/ Contudo, dada a fragilidade do PCR e o grande percentual de portadores assintomáticos, foi uma decisão muito equivocada e merecia ter havido investimento em alternativas menos oportunistas para inflar os números.