Enquanto prepara um show para tentar explicar o inexplicável, o falso moralista Sergio Moro recebe outra denúncia no lombo. A @folha prova que ele recebeu R$ 200 mil de um notório trambiqueiro internacional para dar um parecer em uma ação bilionária contra a Vale.
A denúncia, na verdade, só é capaz de surpreender os poucos incautos que ainda veem alguma sombra de moralidade em Moro. Pois o modus operandi é o mesmo de aliar-se ao capital internacional contra os interesses de empresas brasileiras.
Triste – porém merecido – fim de quem enriqueceu com a Lava Jato e quer ampliar lucros e fama na política, em um desmedido jogo de ganância, desonestidade moral e vaidade. Ah, sim, e também incompetência.
Pois o parecer mal redigido de Moro não adiantou nada para Beny Steinmetz. Além de vir perdendo em todas instâncias, ele foi condenado a 5 anos de prisão na Suíça. Triste fim para o falso moralista: sentenças anuladas, pareceres derrotados e fracasso político.
É mais fácil desfritar um ovo do que Moro conseguir provar que não comeu grana da Odebrecht, da OAS e de outras condenadas da Lava Jato. A revelação de que elas são responsáveis por 77,6% do faturamento da empresa de que ele era sócio é apenas o começo.
Há tanta coisa ainda por aparecer na investigação feita pelo Tribunal de Contas da União, que nem a imprensa mais amigável conseguirá disfarçar – como está fazendo agora – e colocar o escândalo em pé da página. É manchete mesmo !
Por enquanto, o juiz mentiroso está tentando criar um tipo de alquimia contábil, a que consegue separar, no lucro total dividido aos sócios, a origem de cada centavo. Ora Moro, não era você mesmo que dizia que uma só gota de dinheiro sujo apodrecia todo o caixa de uma empresa ?
O Brasil perde uma de suas vozes mais fortes, representativas e mundialmente conhecidas. Elza Soares, que foi eleita uma das maiores artistas do mundo, teve sua vida marcada pela superação. Sua história é símbolo de luta pelo direito das mulheres, dos negros e dos mais pobres.
Elza cantou e representou a alma brasileira. Agigantou o samba, o jazz, o funk e o hiphop. E marcou muitas gerações de artistas do Brasil e do mundo.
A força de Elza foi importante também na luta brasileira. Não se submeteu ao racismo, aos censores e esteve ao lado do povo sempre de forma corajosa.
A síntese do pensamento econômico do lulismo, pobre e cinicamente produzida por Guido Mantega, hoje na Folha, é uma das peças mais hipócritas e ambíguas já vistas. É uma mistura de "Carta aos Brasileiros" envergonhada e nacional desenvolvimentismo de araque.
Se o Brasil depender destes senhores para sair do atoleiro, vamos afundar de vez. A questão central – mudança do modelo de econômico – vira uma pergunta minúscula e covarde.
Esconde vergonhosamente Dilma, manipula números e transfere toda culpa para o execrável e igualmente culpado Bolsonaro.
Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.
Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.
O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.
Os números do balanço do último trimestre da Petrobras, divulgados ontem, são um tapa na cara de cada brasileiro e uma punhalada profunda no coração dos mais pobres.
Os lucros gigantescos -imediatamente distribuídos aos acionistas- agridem, zombam, humilham milhões de pessoas que pagam o combustível mais caro da história enquanto poderosos acionistas se banqueteiam.
Sofremos e suamos em real e pagamos o festim dos magnatas em dólar. Construímos a Petrobrás com nossos impostos e a riqueza do nosso subsolo e estamos entregando tudo isso a eles de bandeja.