ZERO fontes nesta coluna irritada do Reinaldo. Quem é ele? Amiguinho do Átila que o entrevistou na Folha, e, quando o Átila errou falando em "imunização local", apagou o trecho sem pôr erratum, o que é antiético. Mas o pior é ele traduzir Tolkien e inventar "GOBELIM" para goblin.
Dois dias antes da coluninha irritadinha do autoritário necessário, saiu este artigo aumentando a duração da imunidade natural para até 20 meses e relatando que a quantidade de anticorpos anti-SARS2 no sangue não dependia da data de infecção. jamanetwork.com/journals/jama/…
Quanto a ser *melhor* que vacina ou não, eu não vou afirmar nada pois está em investigação. Mas não vou xingar quem discorda de mim de desonesto, isso é coisa de exibicionista moral leigo sem vergonha na cara.
Gobelim deve ser o nome do goleiro no jogo de pebolim.
Essa ideologia depende bastante da ilusão de superioridade, então daí esses esquemas de apagar erros sem dizer que errou. Vi o mesmo nas edições silenciosas de "checagens de fatos" que alegavam que a hipótese do vazamento laboratorial era "conspiração" e no projeto 1619 do NYT.
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Entre em grupo, instituição, organização ou hobby. Reclame de problemas abstratos "estruturais" que haveria ali: "-ismo/-fobia estrutural", "ambiente hostil". Acuse de -fóbico e -ista quem duvidar disso ou questionar seu comprometimento com as metas locais.
O objetivo é tomar o poder, e disfarçar esse objetivo como preocupação com a justiça.
Para o golpe ser bem-sucedido, é preciso haver uma minoria identitária barulhenta e uma liderança fraca, obsequiosa, não vacinada contra o ataque, com pavor de as acusações "colarem" no grupo.
Agora, como se defender de infiltração identitária:
Questione os reclamantes, um a um individualmente, se há fatos que ocorreram que sirvam de exemplo para o tal problema abstrato levantado ("ambiente hostil para mulheres", "homofobia sistêmica", "racismo estrutural").
Queridos colegas jornalistas (infelizmente sou colega agora), no interesse de evitar futuros atritos, gostaria de informar que suas afirmações de que só a vacina e não infecção prévia protege contra covid etc. são ideologia e não ciência. Confiem em mim. Não sou *só* jornalista.
Quando eu escrevo sobre esses assuntos, eu vou às fontes primárias. Eu não estou formando opinião com base em grupo político, seja lá qual for ele. Tanto que não vão achar eu concordando com gente que respeito, mas considero equivocada quando alegam que vacina de mRNA é placebo.
Não gostaria de ter que falar coisas que aparentam ser uma minicarteirada, mas a empáfia de absolutos LEIGOS em biologia que falaram comigo está demais!
Eu vou morder essa isca e te fazer um desafio: sem olhar no Google, diga-me por que a declaração sobre fetos abortados e a Pepsi está errada. Vamos ver se você sabe do que está falando mesmo, ou só está fazendo exibicionismo moral em cima das opiniões erradas do falecido.
Mais cedo redigi uma carta aberta de apoio ao Antonio Risério e @BrunaFrascolla editou. Começamos a circular entre jornalistas às 15h. O próprio Risério publicou no Facebook. Encerrei a coleta de assinaturas às 23h pois estavam muito numerosas. Fiz uma curadoria de todas. (1/n)
Isso atesta pela importância da mensagem do Risério, que uniu pessoas tão diferentes na defesa da liberdade de expressão do próprio e seu direito de defender a definição consagrada de racismo contra o vandalismo semântico de um movimento radical.
I've listened to Sam Harris trying to justify himself before a disappointed podcast audience. It's been a while, the last one I'd listened to was his debate with Peterson. I'm utterly bored by his doomsday thinking and talk of threats to democracy because the red wave is coming.
I was reminded of what I dislike about self avowed "sceptics". He utters weak arguments, like all of us are liable to, but dresses them up as some sort of Enlightened Edict. Just because you've spent a long time thinking about something doesn't mean the end result is good enough.
All of this was already available in weak works of his such as "On Lying". Gosh that was shallow. Why bother writing a book when the best thing you have to say is that it's OK to lie to children about heaven. How enlightening. Meh.
Faço militância pró-fidalgos. Nas ordenações manuelinas, 1º ordenamento jurídico que governou o Brasil, havia punições diferentes se o cidadão era fidalgo ou não-fidalgo. Fidalgos que se travestiam eram degredados, não-fidalgos levavam chibatadas. Não há travestismo reverso.
Vocês não têm vivência de fidalgo pra saber o que é ter fidalguia. Entenderiam o tratamento diferenciado se pudessem ter lugar de fala de fidalgo.
Quem é contra o tratamento diferenciado só pode ser fidalgofóbico.
Existe uma desfidalguia estrutural no Brasil, em que quase todas as pessoas não são fidalgas. Um não-fidalgo não pode presumir saber dos paranauês da fidalguia que justificam que os fidalgos sejam tratados com mais leniência pelas leis e os costumes.