"A existência de um partido nazista fere a existência da comunidade judaica."
Típica afirmação falsa da @tabataamaralsp que todo mundo aceita porque aceitar é propaganda de bom-mocismo. Falsidade usada como adorno, para exibicionismo moral.
Não concordo com @monark em permitir partido nazista porque partido aqui é regado a impostos. Mas concordo com a ideia de que devem ser livres para ter suas crenças repugnantes e expressá-las.
É um bom teste de real adesão à ideia de liberdade de expressão. Tenho feito há anos.
A expectativa é que aceitemos que a mera existência de neonazistas é como um CFC na camada de ozônio da comunidade judaica. É o tipo de hipérbole contra a verdade que é incentivada no progressismo, como quando dizem que palavras são "violência" (justamente para censurar).
Concordaria 100% com @monark se no nosso país os partidos tivessem que se estapear para ganhar doações de apoiadores e dependessem disso. Se fosse assim, partido nazista no Brasil morreria de fome. Digo isso porque confio nos brasileiros. Quem não confia põe cabresto e controle.
Tipo a nobre deputada, que confia tão pouco no eleitor brasileiro que defende cotas para mulheres nos cargos eletivos. Não acredita que a gente votaria em mulheres se defendem as políticas que aprovamos. Se pudesse, pegaria na nossa mão e forçaria a digitar o número da candidata.
No mais, não é como se não existissem ideologias genocidas nos partidos brasileiros, partidos baseados nelas, que contêm pessoas que explicitamente defendem figuras genocidas da história até com homenagens no Congresso. São os partidos comunistas.
Fiquem à vontade para me xingar de "extrema direita" por ter mínima coerência com o direito humano da livre expressão, que jamais presumiu que as ideias que devem ser livres = admiráveis. Mas vão ter que explicar como Noam Chomsky é "extrema direita", já que ele defende o mesmo.
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Vi há meses documentário da BBC sobre a quase-extinção de pessoas com síndrome de Down na Finlândia pela via do aborto. Não me convenceu totalmente, mas a autora, jornalista e mãe de um menino Down, deu um argumento muito bom, que vou parafrasear (na versão mais forte possível):
A inteligência é sobrevalorizada. Alguns a vêem como a medida do valor de uma pessoa: tanto os eugenistas, quanto os críticos dos eugenistas que querem eliminar mensuração da inteligência pois PARTILHAM desse preconceito. Uma sociedade saudável deve moderar esse preconceito.
Uma das formas de moderar esse preconceito é valorizar pessoas com problemas congênitos como Down. Sua participação na sociedade é um argumento contra a redução do ser humano a um fator único como a inteligência, pois todos concordam que há dificuldades de aprendizado ali.
Uma vez, moderando um grupo em que eu geralmente deixava o pau comer sem interferir, uma mulher reclamou do comportamento extremamente babaca de um cara com ela. Não havia ameaça, não tinha como saber se era algo sistemático (eu mal entrava), mas era, de fato, extremamente rude.
Olhei a interação, ouvi as queixas dela, que parecia afetada por aquilo. Então, decidi fazer um tratamento desigual. Suspendi o mal educado por um tempo, e eu disse que estava fazendo isso por causa do sexo da pessoa que foi alvo dele. Entrei em contradição com o que prego?
Meu raciocínio foi este: há uma diferença nas propensão a emoções negativas entre homens e mulheres. Elas sofrem mais com esse tipo de coisa. Dado o grau virulento do ataque que ele fez, decidi que o grupo ganhava mais com ela não sendo ofendida do que com ele livre para ofender.
Entre em grupo, instituição, organização ou hobby. Reclame de problemas abstratos "estruturais" que haveria ali: "-ismo/-fobia estrutural", "ambiente hostil". Acuse de -fóbico e -ista quem duvidar disso ou questionar seu comprometimento com as metas locais.
O objetivo é tomar o poder, e disfarçar esse objetivo como preocupação com a justiça.
Para o golpe ser bem-sucedido, é preciso haver uma minoria identitária barulhenta e uma liderança fraca, obsequiosa, não vacinada contra o ataque, com pavor de as acusações "colarem" no grupo.
Agora, como se defender de infiltração identitária:
Questione os reclamantes, um a um individualmente, se há fatos que ocorreram que sirvam de exemplo para o tal problema abstrato levantado ("ambiente hostil para mulheres", "homofobia sistêmica", "racismo estrutural").
ZERO fontes nesta coluna irritada do Reinaldo. Quem é ele? Amiguinho do Átila que o entrevistou na Folha, e, quando o Átila errou falando em "imunização local", apagou o trecho sem pôr erratum, o que é antiético. Mas o pior é ele traduzir Tolkien e inventar "GOBELIM" para goblin.
Dois dias antes da coluninha irritadinha do autoritário necessário, saiu este artigo aumentando a duração da imunidade natural para até 20 meses e relatando que a quantidade de anticorpos anti-SARS2 no sangue não dependia da data de infecção. jamanetwork.com/journals/jama/…
Quanto a ser *melhor* que vacina ou não, eu não vou afirmar nada pois está em investigação. Mas não vou xingar quem discorda de mim de desonesto, isso é coisa de exibicionista moral leigo sem vergonha na cara.
Queridos colegas jornalistas (infelizmente sou colega agora), no interesse de evitar futuros atritos, gostaria de informar que suas afirmações de que só a vacina e não infecção prévia protege contra covid etc. são ideologia e não ciência. Confiem em mim. Não sou *só* jornalista.
Quando eu escrevo sobre esses assuntos, eu vou às fontes primárias. Eu não estou formando opinião com base em grupo político, seja lá qual for ele. Tanto que não vão achar eu concordando com gente que respeito, mas considero equivocada quando alegam que vacina de mRNA é placebo.
Não gostaria de ter que falar coisas que aparentam ser uma minicarteirada, mas a empáfia de absolutos LEIGOS em biologia que falaram comigo está demais!
Eu vou morder essa isca e te fazer um desafio: sem olhar no Google, diga-me por que a declaração sobre fetos abortados e a Pepsi está errada. Vamos ver se você sabe do que está falando mesmo, ou só está fazendo exibicionismo moral em cima das opiniões erradas do falecido.