Em novembro de 2021, a 76ª Assembleia Geral da ONU submeteu novamente a votação uma resolução condenando "a glorificação do nazismo, do neonazismo e formas contemporâneas de racismo, discriminação racial e atos de intolerância correlatos".
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Estados Unidos e Ucrânia foram os únicos países que votaram contra a resolução. Quase todos os países europeus se abstiveram, assim como Canadá, Coreia do Sul, Japão, Austrália e Nova Zelândia. A resolução foi apoiada por todas as nações socialistas...
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...e pela quase totalidade dos países latino-americanos, asiáticos e africanos. Desde 2005, a ONU tenta tenta obter a aprovação unânime de uma resolução de combate ao racismo, nazismo e neonazismo.
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Os Estados Unidos votaram sistematicamente contra todas as resoluções, sob a justificativa de que o documento "ataca a liberdade de expressão e sua legislação constitucional de direito à livre organização". Em suma, reivindicam a legitimidade do direito de ser nazista.
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Curiosamente, o Partido Comunista dos Estados Unidos, banido durante a era macarthista, segue até hoje em situação de semilegalidade, mesmo já tendo renunciado à defesa da revolução. A Suprema Corte jamais se pronunciou sobre o ato institucional que baniu o partido.
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