Em 1924 o Vasco teve um desempenho meteórico no futebol, em diversos campeonatos diferentes. Os adversários cariocas decidiram então criar a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA), uma nova entidade que exigiu que o Vasco tirasse 12 jogadores do seu time. 
Na época, o futebol de elite era um esporte considerado apenas para a elite. A AMEA alegou que os cruz-maltinos tinham atletas de profissão duvidosa. Na prática, o que a entidade queria dizer era que o Vasco tinha jogadores negros, mulatos, operários e analfabetos.
E, como conta no site do próprio clube:
"O Club de Regatas Vasco da Gama recusou a proposta prontamente."
O presidente do time José Augusto Prestes enviou uma carta que é carinhosamente chamada pelos torcedores até hoje de "A Resposta Histórica".
"O Club de Regatas Vasco da Gama recusou a proposta prontamente."
O presidente do time José Augusto Prestes enviou uma carta que é carinhosamente chamada pelos torcedores até hoje de "A Resposta Histórica".
“Estamos certos de que Vossa Excelência será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno de nossa parte sacrificar, ao desejo de filiar-se à Amea, alguns dos que lutaram para que tivéssemos, entre outras vitórias,
a do Campeonato de Futebol da Cidade do Rio de Janeiro de 1923 (…) Nestes termos, sentimos ter de comunicar a Vossa Excelência que desistimos de fazer parte da AMEA”.
Hoje o Vasco é transformado numa empresa. Vendido. Vasco SAF. Claro que o time andava de mal a pior ultimamente, mas um clube com uma história dessa não pode ser apenas uma empresa. Precisa ser muito mais. Precisa ser.
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