Alerta imenso para as baixas coberturas vacinais: aqui no Brasil, segundo reportagem da @CNNBrasil a cobertura para a poliomielite "em 2019, foi de 84,19%. No ano seguinte, de 76,05% e, em 2021, caiu para 66,62%.". Além da pólio, a tríplice viral também teve baixa cobertura. 👇
A vacina tríplice viral protege contra caxumba, rubéola e sarampo. Segundo a reportagem, "a primeira dose teve queda de cobertura de 93,12%, em 2019 para 70,52% em 2021. No mesmo período, a segunda dose teve baixa de procura de 81,55% para 49,31%."
Importante destacar a fala da Monica Levi (@SBIm_Nacional ) na reportagem: mesmo tendo visto um impacto da pandemia sobre essa procura, ela alerta aqueles que acham que "a doença foi erradicada, logo não precisaria de vacina".
Com baixas coberturas, as doenças podem voltar
Quando a gente deixa de imunizar um grupo de pessoas, essas pessoas estão suscetíveis a essas doenças, e isso pode fazer com que antigas doenças voltem a aparecer. Doenças essas que não ouvíamos falar graças às altas coberturas vacinais. Não deixe de vacinar!
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Não dá para deixar passar boa notícia sobre vacinas, né? Dados do Chile🇨🇱 de CoronaVac em crianças:
🔹Segura, sem eventos adversos mais sérios reportados
🔹Resposta de anticorpos (capazes de neutralizar Delta e Omicron) E de células (mantida para essas variantes!)
+ detalhes🧶👇
O artigo trata de uma estudo de fase 3 (randomizado e controlado por placebo) da segurança e proteção induzida por 2 doses (intervalo de 28 dias) da CoronaVac em pessoas de 3-17 anos de idade. O estudo foi realizado no Chile🇨🇱
963 indivíduos foram divididos em grupos de acordo com a faixa etária, para as análises:
🔹3-5 anos (crianças)
🔹6-11 anos (crianças)
🔹12-17 anos (adolescentes)
Para o estudo, as faixas de 3-11 anos foram combinadas para as análises.
Importante lembrar: fake news são muito nocivas, também durante guerras. Cuidado com informações desencontradas e com a propagação dessas informações. Tudo isso pode gerar impactos imensos em tempos de conflito. Isso serve pra pandemias, guerras e outras situações.
Ai a gente acorda com uma pandemia pra lidar, ações militares da Rússia na Ucrânia e espera-se que a gente tenha um bom dia
Eu entendo nada sobre tudo isso que está acontecendo entre esses dois países, mas é de ficar horrorizado por esse momento. Vou deixar esse ponto do @FelipePLoureiro
Após 9-10 meses do esquema completo de vacina de RNA:
🔹O decaimento (esperado!) de anticorpos diminuiu muito entre 6-9 meses após a 2ª dose, estabilizando-se no momento da 3ª dose
🔹A qualidade dos anticorpos melhorou com o tempo!
O estudo de @rishirajgoel et al também mostra que:
🔹As células B de memória para Spike e RBD ficaram estáveis por 9 meses após a vacinação, sem evidência de declínio ao longo do tempo. Parte delas mantinha reconhecimento para variantes de preocupação (De Alfa a Omicron)
🔹Houve um reforço muito significativo após a 3ª dose, com expansão dessas células de memória e aumento nos anticorpos neutralizantes.
🔹O momento em que o reforço é dado é importante: intervalos mais longos podem ter um efeito maior sobre intervalos mais curtos
Dados (preprint) de 1,8 milhão de casos de infecções (entre 22/11/21-11/02/22) apontam que:
🔹De um total de 187 casos de reinfecção, 47 casos eram por BA.2 em recuperados de BA.1 num período de até 60 após a 1ª infecção, maioria em indivíduos jovens não vacinados
🧶👇
O artigo conclui que:
🔹Apesar de mais raras, essas reinfecções podem ocorrer num intervalo mais curto de tempo (mais de 20 e menos de 60 dias de intervalo entre uma infecção e outra), especialmente em não vacinados
Mais detalhes abaixo!
Os dados são da vigilância da Dinamarca🇩🇰 a partir de uma amostra de 1,8 milhões de pessoas (32% da população). A gente pode ver que a amostra de casos de infecção e reinfecção é muito pequena, por alguns motivos
Estamos de olho 👀linda imagem de ressonância magnética mostrando o movimento ocular, juntamente do nervo óptico em detalhe. Aliás, tu sabia que a imagem não se forma no olho?
Ela se forma dentro do teu cérebro, e pode ter pequenos detalhes particulares 🧠
Desde tons/nuances de cores que podem ter uma detecção com algumas peculiaridades, até outras características da imagem em si, uma vez que essa imagem é fruto de uma série de processamentos que envolvem receptores, cujas partes que podem ter peculiaridades entre indivíduos
Mas a verdade é que temos um grande acordo social sobre a percepção das cores. Por ex., culturalmente podemos ter pequenas variações na percepção de certas cores. A presença de um termo específico para azul foi influenciada pela incidência de UV, inclusive nature.com/articles/s4159…