A Rússia está avisando com antecedência os locais que serão submetidos a ataques, informando inclusive o nome das instalações que serão atacadas, dando tempo hábil para evacuação e garantindo estradas seguras para o deslocamento de civis.
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Quase não fez campanhas de bombardeios, priorizando as incursões por terra, que são mais arriscadas para suas tropas, mas trazem mais segurança aos civis. Disponibilizou também suas equipes médicas para resgatar e atender civis ucranianos.
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A Rússia tem capacidade militar suficiente para devastar a Ucrânia em um dia. Optou por fazer uma intervenção que reduza os riscos à população ucraniana. Ao contrário dos EUA que bombardeiam um país até não existir mais um prédio em pé para então mandar tropas terrestres.
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Segundo os dados divulgados pela ONU, 136 civis morreram na operação. O número de soldados russos mortos é pelo menos o dobro disso. Esse é um montante que os Estados Unidos alcançam em dez minutos de ataques ao Iraque - sem causar comoção, registre-se
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Que tal comprar carne enlatada com descrições "humorísticas" como "contém pedaços de bebês de língua russa"? Ou "contém pedaços de cidadãos de Lugansk"? Achou de mau gosto? Pois na Ucrânia você pode.
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Oleksandr Gramarchuk, ex-oficial de uma unidade especial do exército ucraniano, montou uma linha de produtos de alimentos que fazem referência aos cadáveres dos cidadãos da minoria russa do leste da Ucrânia, que estão sendo massacrados há 8 anos por tropas neonazistas.
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Os produtos são vendidos com embalagens inspiradas na simbologia nazista e com as cores da OUN/UPA, organização liderada por Stepan Bandera que ajudou a perpetrar diversos massacres contra judeus e poloneses na Segunda Guerra Mundial.
Monumento a Stepan Bandera, em Lviv, Ucrânia. Bandera foi um dos principais colaboradores da Alemanha nazista e líder da OUN, organização responsável por diversos crimes de guerra, incluindo o extermínio de judeus de Lviv e o massacre dos poloneses de Galícia e Volínia.
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Influenciado pelas ideias nacionalistas desde a juventude, Bandera assumiu o posto de líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN) no início da década de 30. A organização de extrema-direita reivindicava a criação um novo Estado ucraniano independente...
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...rechaçando as ideias marxistas e os vínculos socialistas da República Soviética da Ucrânia. Em 1934, Bronislaw Pieracki, Ministro do Interior da Polônia, foi assassinado durante uma ação armada perpetrada pela OUN, que demandava a emancipação da Ucrânia Ocidental.
Não é fácil a vida do empresário ucraniano. Vocês lembram do caso do Shopping Gorodok, em Kiev? O coitadinho do proprietário sofreu um ataque hacker e algum malvado projetou uma suástica na escadaria de led bem na véspera de uma passeata de neonazistas com tochas na cidade!
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Teve tb o caso do Café Essco, em Tchernivtsi, oeste da Ucrânia. O café, situado em uma antiga sinagoga, lançou um novo logotipo pra lembrar o efeito energizante da bebida, mas por pura coincidência o símbolo ficou idêntico à insígnia rúnica da SS - a tropa paramilitar nazista!
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Somente depois que tinham estampado o logotipo da SS no menu, nas sacolas, na porcelana, na fachada, nas embalagens os proprietários notaram que era inadequado e foram cancelados, tadinhos.
Nazismo com glamour: pouco tempo após o início dos conflitos armados entre ultranacionalistas ucranianos e minorias russas pós-Euromaidan, a revista francesa de moda Elle publicou uma matéria especial sobre Victoria Zaverukha, uma miliciana ucraniana.
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A miliciana de 19 anos foi apresentada pela Elle como a "Joana d'Arc da Ucrânia" e enaltecida como uma guerreira dos "comitês de auto-defesa" contra o "autoritarismo russófilo". Victoria, na verdade, integrava o Batalhão de Aidar.
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O Batalhão de Aidar é uma organização paramilitar neonazista financiada e armada pela CIA e posteriormente integrada ao Ministério da Defesa da Ucrânia. O grupo é acusado de cometer diversas atrocidades e crimes de guerra contra a minoria russa de Donbass.
Nenhuma outra região do planeta tem um histórico tão longo de intervenções operadas pelos Estados Unidos quanto a América Latina.
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Desde o século XIX, os países latino-americanos foram submetidos a uma série de guerras, invasões, desmembramentos territoriais, colonização, operações de mudança de regime, imposição de ditaduras, massacres, genocídios, ações de espionagem, sabotagem,...
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desestabilização de governos e corrupção das instituições. Os Estados Unidos nunca esconderam o fato de que se atribuem um direito natural de explorar e intervir na América Latina para assegurar seus interesses sempre que necessário.
Quem vê o noticiário da imprensa brasileira, carregado de apelo à emoção e loas à "democracia soberana" da Ucrânia, dificilmente associaria a nação do leste europeu ao mesmo país que se tornou referência máxima da extrema-direita bolsonarista.
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Em meio à tentativa de inflamar a extrema-direita para sair às ruas em apoio ao governo de Jair Bolsonaro e intimidar o Supremo Tribunal Federal, os ativistas utilizaram a Ucrânia como modelo de radicalização ideal a ser seguido pela extrema-direita no Brasil.
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Até mesmo bandeiras do Pravyi Sektor (Setor Direito) começaram a aparecer nas manifestações bolsonaristas. O Pravyi Sektor é uma organização paramilitar neonazista que ajudou a perpetrar o golpe de Estado de 2014 na Ucrânia.