Que tal comprar carne enlatada com descrições "humorísticas" como "contém pedaços de bebês de língua russa"? Ou "contém pedaços de cidadãos de Lugansk"? Achou de mau gosto? Pois na Ucrânia você pode.
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Oleksandr Gramarchuk, ex-oficial de uma unidade especial do exército ucraniano, montou uma linha de produtos de alimentos que fazem referência aos cadáveres dos cidadãos da minoria russa do leste da Ucrânia, que estão sendo massacrados há 8 anos por tropas neonazistas.
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Os produtos são vendidos com embalagens inspiradas na simbologia nazista e com as cores da OUN/UPA, organização liderada por Stepan Bandera que ajudou a perpetrar diversos massacres contra judeus e poloneses na Segunda Guerra Mundial.
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Há também molhos com nomes como "Morte aos Inimigos". A tradição de desumanização da minoria russa de Donbass por meio da gastronomia não é novidade. Havia até um café em Lviv que servia um prato chamado "moscovitas fritos com creme azedo".
Mulheres e crianças vietnamitas assassinadas por soldados estadunidenses durante o Massacre de My Lai. Vietnã, 16 de março de 1968. Fotografia de Ronald Haeberle.
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"A ordem era pra matar tudo que se mexesse". Foram essas palavras usadas por um soldado estadunidense para justificar suas ações durante uma das atrocidades mais nefastas registradas durante a Guerra do Vietnã.
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Em 16 de março de 1968, um pelotão com 120 soldados alocados na Companhia Charlie, unidade da 23ª Divisão de Infantaria do Exército dos Estados Unidos, invadiu o vilarejo de My Lai, no Vietnã do Sul.
Estadunidenses organizam manifestações de apoio à guerra contra o Iraque. O conflito deixou um saldo de um milhão de mortos — a grande maioria civis — e reduziu o Iraque a um estado de anomia política e disputas incessantes entre facções armadas e grupos terroristas.
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Os EUA estiveram em guerra durante 229 de seus 246 anos de existência como nação independente. Somente nos últimos 5 anos, os EUA realizaram mais de 30 mil bombardeios contra 7 países. Nos últimos 20 anos, suas coalizões mantém uma média de 46 ataques por dia.
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Os EUA detém apenas 4% da população mundial, mas respondem por 40% de todos os gastos militares do planeta. A indústria bélica e de armamentos é um dos sustentáculos da economia estadunidense desde o pós-Segunda Guerra.
Há 151 anos, em 5 de março de 1871, nascia a revolucionária e teórica marxista Rosa Luxemburgo.
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Rosa Luxemburgo nasceu em Lublin, Polônia, mas mudou-se ainda criança para Varsóvia. Adolescente, ingressou no Partido do Proletariado e organizou uma greve geral brutalmente reprimida pelo governo polonês. Foi presa, mas conseguiu escapar e se refugiou na Suíça.
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Em 1889, ingressou na Universidade de Zurique, onde estudou filosofia, história, ciência política, economia e matemática. Aprofundou-se nos estudos marxistas nos anos seguintes e travou contato com membros do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR).
Há 62 anos, em 5 de março de 1960, o fotógrafo cubano Alberto Korda produzia o icônico retrato de Che Guevara intitulado "Guerrilheiro Heroico". Trata-se da imagem mais reproduzida na história da fotografia.
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A fotografia foi feita durante uma solenidade em memória das mais de 100 pessoas que morreram após a explosão do cargueiro francês La Coubre. A embarcação havia partido da Bélgica com destino a Havana levando um carregamento de 76 toneladas de armamentos e munições.
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Em 4 de março de 1960, durante o descarregamento no cais de Havana, o cargueiro explodiu. Uma segunda explosão ainda mais violenta ocorreu meia hora depois. No momento da explosão, Che Guevara, médico formado, estava em reunião no Instituto Nacional de Reforma Agrária.
"Bush é um criminoso" —mosaico produzido pela artista iraquiana Layla Al-Attar que decorava a entrada do Hotel Al-Rashid em Bagdá. A obra é apontada como o motivo do assassinato de Layla. A artista morreu após ter sua casa destruída por dois mísseis disparados pelos EUA.
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Graduada pela Academia de Belas Artes de Bagdá, Layla Al-Attar estabeleceu-se como um das mais relevantes artistas iraquianas nos anos 70, organizando diversas exposições individuais e influenciando o ingresso de mulheres no cenário artístico do país.
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Layla participou de duas edições da Bienal do Kuwait, expôs na primeira Bienal Árabe de Bagdá e ganhou a Medalha de Ouro na Bienal do Cairo em 1984. Foi nomeada diretora do Museu Nacional de Arte Moderna do Iraque nos anos 80, cargo que ocupou até o fim da vida.
Não basta a comunidade LGBT se organizando para fazer doações a batalhões neonazistas da Ucrânia. Agora tem página ucraniana financiada por USAID romantizando o nazista Stepan Bandera, responsável pelos pogroms de Lviv e massacre dos poloneses na Galícia, como um ícone LGBT.