Em 2009, alguns artigos do código penal foram alterados. O estupro, por exemplo, que era um ato de conjunção carnal “vagínica”, tornou-se todo ato de constrangimento a ato libidinoso.
Em 2020, numa live durante o último debate para prefeito de São Paulo, onde Fernando Holiday ⬇️
outro vereador e eu comentaríamos as respostas nos intervalos, eu exemplificava ao primeiro que, se eu fizesse, numa balada, o gestual de uma “linguada” obscena (e performei o gestual) pra algum homem gato, isso poderia caracterizar estupro. Fiz a careta com a língua enquanto ⬇️
falavam os candidatos, mas estávamos sendo transmitidos - sem som - no canto inferior da tela da live. Um repórter do Metrópolis, fazendo jus ao seu jornalismo barato, não me ligou pra saber o que se passava. Afirmou que eu estava sendo misógino contra a candidata Marina Helou⬇️
escrevi para a candidata dizendo o que acabei de dizer, tentei novo contato com o noticioso, mas ninguém quis me escutar. Só publicaram o comentário do Arthur do Val - que tampouco conversou comigo sobre o ocorrido. Disse o deputado: “foi um gesto infantil”.
Ninguém do MBL ⬇️
teve a decência de divulgar a realidade daquele vídeo sem som.
Talvez porque interessasse que eu fosse um bode expiatório para que a liderança continuasse a praticar, em paz, o “Tour de Blonde”.
Aliás, esse tipo de turismo sexual deve ser tão importante à liderança que, nas ⬇️
notas oficiais do grupo, só se repudia a fala de Arthur… nada sobre o “Tour de Blonde” de Renan. Este permanece abafado.
Entre outros dissabores, esse que acabei de narrar me fez deixar de vez o movimento que, acredito, deve ser renomeado, agora, como IML.
Ontem, a notícia ⬇️
que ainda continua latente: “são fáceis, porque são pobres” e o “tour de blonde” ainda incendeiam a mídia e o debate político nacional.
Se uma careta com língua numa conversa sem áudio, para Arthur, foi um gesto infantil - ou seja, um gesto humano primário; dizer o que ele, de⬇️
fato, disse, não pode ser outra coisa senão um gesto que antecede a primariedade humana: foi um gesto desumano.
Se ele ligar pra mamãe, Arthur dirá: Mamãe-falei bobagem. Mamãe-falei merda. Mamãe-falei atrocidades… Ou diria “Mamãe-falei o que eu sempre pensei!”, “Mamãe-falei”⬇️
o que eu ainda penso!”, “Mamãe-falei o que eu quero!”?
E seria a mamãe de Arthur uma mulher de família rica? Ou seria ela uma mulher pobre a ponto de engolir fácil esse relato tão abjeto, que escapou com a mesma desenvoltura safada de uma ejaculação precoce?
Arthur do Val, o ⬇️
o Mamãe-falei, é - ainda - o deputado estadual que quis ser prefeito e, até ontem, queria governar São Paulo… mesmo sem conseguir governar a própria língua, tão bem guardada na boca e protegida pelos dentes, que deveriam tê-la mordido até verter sangue impedindo que revelasse ⬇️
- e não “maratonasse”, com êxito, a dinâmica da estupidez - a sua verdade tão misógina e, agora, nada secreta.
Num dia útil em que todos os eleitores estavam a trabalhar, Mamãe-falei, que deveria dar expediente em São Paulo ou cuidar, neste momento, dos problemas de São Paulo⬇️
- que não são poucos -, estava brincando de herói no Leste Europeu. Como perfeito populista programado para a versão das redes sociais, disse ter ido à Ucrânia prestar apoio ao povo heróico contra a pretendida dominação russa… contra a dominação da Rússia para a libertação do ⬇️
povo ucraniano? Pode até ser… mas só para os homens. Já que, quanto às mulheres, passada a dominação de Putin, ele prometeu voltar para domina-las, subjugando as pobres ucranianas pobres ao poder de fogo de seu pênis. E subjugar não aquelas mulheres que tiveram a sorte, os ⬇️
meios e os recursos para se estabelecerem distantes do pavoroso crime contra a humanidade que assola o seu país - essas seriam, na sua engenharia, difíceis; mas subjugar as pobres já subjugadas que, na ânsia de sobreviver, cederiam aos caprichos do nobre parlamentar tropical. ⬇️
Mamãe-falei, em resumo, revelou o que pensa sobre as mulheres.
Sobre elas, pensa o mesmo que Putin sobre todo aquele povo: não são pessoas, são animais prontos para serem conquistados.
Pois é: Arthur do Val tanto viajou até as bombas que uma caiu - e explodiu - no colo dele.
Você pode odiar o @MBLivre, claro. Estamos numa democracia. Mas foi o movimento que despertou o debate sobre política nas crianças e nos jovens. O MBL pode ter errado? Errou. Mas é um movimento liberal (e o liberalismo tem o método científico como elemento essencial; ou seja,👇🏻
tentativa e erro é o processo) e, por isso, reconhece erros e pede desculpas (coisa que um PT jamais fez). Enquanto empobreci doando academicismo ao movimento, @felipeneto enriquecia alienando crianças. Enquanto dispensei trabalho para ajudar a construir uma nova alternativa de👇🏻
pensamento político, @felipeneto acumulava milhões deseducando menores. Mestrado, Doutorado, muita pesquisa e leitura pra ser chamado de “molequinho” por alguém que só fez dinheiro sobre a própria tosquice. PERGUNTA: como melhorar nossa democracia incensando gente tosca? Como👇🏻
EXMO. SR. DR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO, PASTOR MILTON RIBEIRO,
Obrigado por cuidar das nossas crianças.
Obrigado por manter firmes as tradições do nosso país.
Não podemos abrir mão daquilo que é normal.
Obrigado, Ministro da Educação.
Incertezas não fazem bem e, sabemos, que só👇🏻
aquilo que é normal é certo.
É certo que, no Brasil, mais de 21.000 meninas com menos de 15 anos, todos os anos, viram mães: é normal que algumas morram no parto, é normal que quase todas abandonem os estudos, é normal que não tenham condições financeiras e afetivas para cuidar👇🏻
dessas 21.000 almas que vêm ao mundo, é normal que essas 21.000 novas vidas cresçam enfrentando dificuldades: da falta de comida à falta de teto, da falta de educação à falta de trabalho quando crescerem.
As estatísticas nunca mentem, Ministro. Isso é realmente normal. E, se é👇🏻
Sábado costumava ser um dia cheio de festas. Mas, por questões óbvias, elas estão suspensas.
Mas o Brasil é o país do avesso e essa proibição das casas noturnas se transformou em PRÊMIO PARA A IRREGULARIDADE: Festas clandestinas, mas declaradas e descaradas, rolam soltas. Leia👇🏻
25 de março, 12 de outubro, José Paulino... Ruas apinhadas de gente se esbarrando, adjetivos que já são realidades nos bares. Casas noturnas e de shows ainda estão fechadas: elas, que EMPREGAM (com carteira assinada) muita gente (especialmente nos bastidores), pagam IMPOSTOS e👇🏻
mantém equipes MÉDICAS e de corpo de BOMBEIROS em cada abertura das portas, estão no cadafalso.
A Prefeitura insiste na saúde do povo, MAS NADA FAZ CONTRA AS FESTAS CLANDESTINAS, que não empregam ninguém, não pagam impostos, não mantém equipe médica e nem bombeiros. Alguém pode👇🏻
Sextou!
Mas o Toffolino deixou um presentão pra gente: bora trabalhar porque, mesmo com o salário reduzido e tudo no mercado mais caro, temos que pagar um bônus pros bravos juízes brasileiros que tiram 60 dias de férias e não têm que se preocupar com aluguel nem mensalidades.👇🏻
Sabe de quanto é o contracheque médio do juiz brasileiro? R$51.000,00... E, claro, o Conselho Nacional de Justiça (justiça para quem não se sabe) não falou do impacto: talvez o custo médio do juiz brasileiro passe a R$65.000,00...
Mas o brasileiro deve estar contente, pois é👇🏻
certo que ele amaldiçoaria o CNJ se ele fosse contra os magistrados. Afinal, bastou o CNMP (conselho semelhante do Ministério Público) decidir enquadrar estripulias de um Procurador pra ser massacrado pela opinião pública.
Se o CNJ fosse tão rigoroso quanto o CNMP, não teríamos👇🏻
D’Artagnan Dalagnol foi censurado!
É o fim dos tempos?
NÃO!
Seria o fim do Estado de Direito não fosse... e antes que algum jurista de jurupinga conteste, vai uma apertada síntese da sólida e fartamente fundamentada decisão de 72 páginas do CNMP (Conselho Nacional do Ministério👇🏻
Público): 1. Liberdade requer responsabilidade. Liberdade irresponsável causa danos. 2. Todos gozamos de liberdade de expressão, mas alguns têm, dependendo do seu papel social, maior responsabilidade quando emitem sua opinião - havendo até mesmo casos em que expressar a própria👇🏻
não seja um direito, pois certas pessoas tem o dever de discrição ou até sigilo. 3. Dallagnol é membro do MP e, se por um lado não se lhe pode suprimir o direito às liberdades comunicativas, por outro, é evidente que a assunção do cargo atribui maior responsabilidade quanto às👇🏻
“Candidato triste” “afogando nas pesquisas”. Isso é jornalismo sério? Glenn é jornalista de torcida: torce pra Boulos, o candidato do partido do seu marido (PSOL), marido que deve ser mais triste ainda: só teve ascensão política através do dinheiro desse suggar daddy gringo com👇🏻
quem se casou aos 20 anos de idade e, ainda, só conseguiu ser deputado (mesmo tendo comprado a numeração filé da sigla, “5000”) depois da fuga de Jean Willys.
Há dinheiro de Glen no PSOL.
Há interesse financeiro na eleição de Boulos.
Visto que candidato triste é o marido dele,👇🏻
vamos ao “afogando nas pesquisas”: Aqui temos um jornalista mal informado (ou canalha... e acredito seja canalha) que não conhece o Sabará... Em pesquisa espontânea da rádio Jovem Pan, Arthur do Val aparece em 4° nesta semana. Em registrada, oscila entre 2 e 4%
Nada de novo sob👇🏻