O general George Smith Patton Junior (1885- 1945) foi responsável por liderar os esforços do Exército dos Estados Unidos no Mediterrâneo e na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, conduzindo as campanhas da Frente Ocidental após a invasão da Normandia, em 1944.
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Patton protagonizou uma série de controvérsias na Europa. Na Sicília, espancou soldados traumatizados que foram afastados do campo de batalha. E numa cerimônia com mães de soldados mortos, disse que os que morreram eram tolos e os verdadeiros heróis eram os sobreviventes.
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As declarações mais polêmicas de Patton, entretanto, foram dadas durante sua gestão como governador militar da Baviera, após a derrota da Alemanha. O general causou inúmeros constrangimentos com frases relativizando o nazismo e banalizando as ações de desnazificação.
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Além de proteger criminosos de guerra, Patton indicou lideranças nazistas para ocupar postos administrativos na Baviera, sob a alegação de que eram as pessoas mais qualificadas para exercer tais funções.
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A relativização do nazismo e a insistência em reabilitar membros da cúpula do Terceiro Reich, livrando-os de responsabilização e reintegrando-os ao governo alemão, causou muitas críticas, levando o governo dos EUA a dispensá-lo da função de governador militar.
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O general se notabilizou por sua russofobia e pelo anticomunismo fervoroso. Tamanho era sua ojeriza pela União Soviética que Patton tentou convencer o governo estadunidense a intervir para tentar impedir o Exército Vermelho de tomar Berlim.
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Patton chegou a afirmar que os Estados Unidos teriam lutado "contra o inimigo errado", insinuando que os nazistas deveriam ter sido poupados e que a guerra deveria ter sido travada contra a União Soviética.
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A major soviética Lyudmila Pavlichenko é considerada a franco-atiradora feminina mais bem sucedida da história. A ela são creditadas as mortes de 309 soldados nazistas, incluindo 36 snipers e ao menos 100 oficiais.
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Lyudmila Pavlichenko nasceu em Bila Tserkva, na Ucrânia, em 12 de julho de 1916. Estudante de história na Universidade de Kiev, Lyudmila se ofereceu como voluntária ao recrutamento do Exército Vermelho em 1941, após a invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler.
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Tornou-se uma das mais de 2.000 franco-atiradoras femininas do Exército Vermelho que atuaram durante a Segunda Guerra Mundial. Apenas um ano após seu ingresso no exército, já havia atingido a patente de tenente e recebido uma condecoração por seus esforços de guerra.
Crianças ao lado de uma cerca feita com invólucros de bombas em uma região rural do Laos. Nenhuma nação foi tão bombardeada na história quanto o Laos. Entre 1964 e 1973, os Estados Unidos jogaram mais de 2 milhões de toneladas de bombas sobre o país.
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Durante a Guerra do Vietnã, o movimento revolucionário comunista Pathet Lao auxiliou os combatentes do Vietnã do Norte, permitindo que adentrassem no Laos para movimentar guerrilheiros e suprimentos através da chamada "Trilha Ho Chi Minh".
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A trilha foi essencial para a articulação da resistência vietnamita aos ataques estadunidenses. Em represália, o Laos foi brutalmente atacado pelos Estados Unidos com bombardeios que visavam cortar a linha de abastecimento do Viet Mihn e destruir o Pathet Lao.
Poucos regimentos militares foram tão odiados pelos nazistas quanto o das "Bruxas da Noite" — alcunha dada ao 588º Regimento de Bombardeios Noturnos da Força Aérea Soviética.
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O regimento era inteiramente feminino, composto por 80 mulheres que voaram em mais de 23 mil missões de combate, despejando 3 mil toneladas de bombas sobre as cabeças dos invasores nazistas, ajudando a garantir a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial.
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Tamanho era o ódio que despertavam sobre os nazistas que os militares que conseguissem derrubar seus aviões eram invariavelmente condecorados com a medalha da Cruz de Ferro.
Há 105 anos, em 8 de março de 1917, mulheres russas organizavam uma passeata em protesto contra a fome, o desemprego e as más condições de vida na cidade de Petrogrado. A passeata tornou-se o marco inicial da Revolução Russa, que resultaria na queda da monarquia czarista.
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Alguns meses depois, a Revolução de Outubro instauraria o governo socialista na Rússia. Em 1975, a ONU oficializou a data da passeata, 8 de março, como Dia Internacional da Mulher. O evento é celebrado em mais de 100 países do mundo.
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A ideia de se criar uma data para simbolizar a luta das mulheres por igualdade de direitos e por melhores condições de vida remonta ao fim do século XIX, no contexto de organização dos movimentos operários e de expansão movimento sufragista.
"Abaixo a escravidão da cozinha! Viva a nova vida cotidiana!". O cartaz soviético de 1931 faz referência à socialização das tarefas domésticas. A personagem aponta para as novidades: clube recreativo para trabalhadores, uma cantina comunitária e uma creche estatal.
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A Revolução de Outubro de 1917 e a subsequente instalação do governo socialista transformaram a Rússia soviética em uma nação pioneira da promoção dos direitos das mulheres.
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Sob a liderança de Vladimir Lenin, o governo revolucionário russo editou decretos estabelecendo a igualdade formal e jurídica de homens e mulheres e instituiu o direito ao divórcio. No mesmo ano, a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a legalizar o aborto.