Quase todos os registros fotográficos de membros das forças militares ucranianas são acompanhados de símbolos (neo)nazistas nas fardas e patches. E a imprensa, ao invés de esclarecer o significado desses símbolos, tem ajudado a naturalizá-los e associá-los a valores positivos.
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O emblema do Batalhão de Azov é o mais recorrente. O Batalhão de Azov é uma organização paramilitar neonazista fundada em 2014, com financiamento e treinamento da CIA, responsável por diversos crimes de guerra e massacres cometidos contra as minorias russas de Donbass.
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O emblema do Batalhão de Azov consiste em um wolfsangel invertido. Wolfsangel é um símbolo heráldico alemão de inspiração viking que foi adotado como primeiro símbolo do Partido Nazista da Alemanha.
Há 88 anos, em 9 de março de 1934, nascia o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, primeiro ser humano a viajar pelo espaço. A bordo da espaçonave Vostok 1, Gagarin deu uma volta completa em órbita ao redor da Terra, dando à União Soviética a liderança na corrida espacial.
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Yuri Gagarin nasceu em uma fazenda coletiva de Kluchino, nos arredores de Moscou. Trabalhou como moldador e metalúrgico antes de ingressar no aeroclube de sua cidade, onde aprendeu a pilotar aviões leves.
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Em 1955, ingressou na Escola de Pilotos da Força Aérea, sendo alocado na Base Aérea de Luostari, em Murmansk. Dois anos depois, obteve a patente de tenente. Em 1960, Gagarin foi selecionado junto com outros 20 pilotos para ingressar no Programa Espacial Soviético.
A major soviética Lyudmila Pavlichenko é considerada a franco-atiradora feminina mais bem sucedida da história. A ela são creditadas as mortes de 309 soldados nazistas, incluindo 36 snipers e ao menos 100 oficiais.
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Lyudmila Pavlichenko nasceu em Bila Tserkva, na Ucrânia, em 12 de julho de 1916. Estudante de história na Universidade de Kiev, Lyudmila se ofereceu como voluntária ao recrutamento do Exército Vermelho em 1941, após a invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler.
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Tornou-se uma das mais de 2.000 franco-atiradoras femininas do Exército Vermelho que atuaram durante a Segunda Guerra Mundial. Apenas um ano após seu ingresso no exército, já havia atingido a patente de tenente e recebido uma condecoração por seus esforços de guerra.
Crianças ao lado de uma cerca feita com invólucros de bombas em uma região rural do Laos. Nenhuma nação foi tão bombardeada na história quanto o Laos. Entre 1964 e 1973, os Estados Unidos jogaram mais de 2 milhões de toneladas de bombas sobre o país.
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Durante a Guerra do Vietnã, o movimento revolucionário comunista Pathet Lao auxiliou os combatentes do Vietnã do Norte, permitindo que adentrassem no Laos para movimentar guerrilheiros e suprimentos através da chamada "Trilha Ho Chi Minh".
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A trilha foi essencial para a articulação da resistência vietnamita aos ataques estadunidenses. Em represália, o Laos foi brutalmente atacado pelos Estados Unidos com bombardeios que visavam cortar a linha de abastecimento do Viet Mihn e destruir o Pathet Lao.
Poucos regimentos militares foram tão odiados pelos nazistas quanto o das "Bruxas da Noite" — alcunha dada ao 588º Regimento de Bombardeios Noturnos da Força Aérea Soviética.
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O regimento era inteiramente feminino, composto por 80 mulheres que voaram em mais de 23 mil missões de combate, despejando 3 mil toneladas de bombas sobre as cabeças dos invasores nazistas, ajudando a garantir a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial.
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Tamanho era o ódio que despertavam sobre os nazistas que os militares que conseguissem derrubar seus aviões eram invariavelmente condecorados com a medalha da Cruz de Ferro.
Há 105 anos, em 8 de março de 1917, mulheres russas organizavam uma passeata em protesto contra a fome, o desemprego e as más condições de vida na cidade de Petrogrado. A passeata tornou-se o marco inicial da Revolução Russa, que resultaria na queda da monarquia czarista.
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Alguns meses depois, a Revolução de Outubro instauraria o governo socialista na Rússia. Em 1975, a ONU oficializou a data da passeata, 8 de março, como Dia Internacional da Mulher. O evento é celebrado em mais de 100 países do mundo.
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A ideia de se criar uma data para simbolizar a luta das mulheres por igualdade de direitos e por melhores condições de vida remonta ao fim do século XIX, no contexto de organização dos movimentos operários e de expansão movimento sufragista.