O navio-patrulha russo "Vasily Bykov" reapareceu intacto nesse domingo navegando nas águas do Mar Negro, a caminho do Porto de Sebastopol na Crimeia. As Forças Armadas da Ucrânia alegaram ter destruído a embarcação no dia 7 de março.
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Em um comunicado oficial, a Ucrânia disse ter realizado "uma operação brilhante e única na história militar mundial", ressaltando o "pioneirismo" do uso de lançadores de foguetes para "afundar" a embarcação. A imprensa estadunidense repercutiu a informação com euforia.
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Replicando acriticamente e sem qualquer checagem as informações oriundas das agências ocidentais, a mídia brasileira também contribuiu para espalhar a "fake news". Em portais militares, especialistas formados no Youtube ressaltavam a genialidade da emboscada e da artilharia.
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A euforia com a "destruição" do navio "Vasily Bykov" decorre do fato de que o barco-patrulha havia participado do ataque à Ilha das Serpentes, episódio que foi glorificado pela mídia ucraniana devido à recusa da guarda costeira em se render.
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Sempre ecoando as autoridades ucranianas, a mídia divulgou que 13 militares ucranianos teriam morrido no bombardeio, visando transformá-los em mártires. A fake news não durou 24 horas e foi desmentida quando a Rússia divulgou vídeos mostrando os 13 soldados capturados vivos.
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Assim como a notícia dos mártires ucranianos, a informação sobre o afundamento do Vasily Bykov também era falsa. Imagens referendadas pelo especialista em marinha Chris Cavas não deixam dúvidas de que o navio-patrulha segue intacto.
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Mistificadores tentaram salvar a fake news, aventando a hipótese de que a Rússia teria mandando pintar outro navio-patrulha Project 22160 para fingir que era o Vasily Bykov. Mas basta comparar as manchas de ferrugem para confirmar que se trata do mesmo navio.
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Há 107 anos, em 23 de março de 1915, nascia o sniper soviético Vassili Zaitsev, um dos maiores franco-atiradores da história e figura chave da Batalha de Stalingrado. A ele são creditadas as mortes de 468 soldados e oficiais nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
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Zaitsev nasceu em Eliniski, na Rússia, em uma família de camponeses. Foi criado nos Montes Urais, onde aprendeu o ofício da caça e se dedicou ao pastoreio de ovelhas. Após concluir o ensino básico, frequentou a escola técnica de Magnitogorsk, passando a atuar como montador.
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Graduado em contabilidade, ingressou nas Forças Armadas, onde serviu como chefe das finanças da Frota do Pacífico. Com a invasão da URSS pela Alemanha nazista durante a Operação Barbarossa, Zaitsev pediu para ser transferido para a linha de frente.
Um ucraniano agride mulheres de etnia romani ("ciganas") nas ruas de Kiev. A presença dos romani na Ucrânia é documentada desde o início do século XIV, mas a etnia segue até hoje como um dos grupos mais reprimidos, discriminados e perseguidos do país.
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Estima-se que existam cerca de 400 mil romanis vivendo na Ucrânia, a maioria concentrada em acampamentos na região de Kiev. O grupo é alvo frequente de neonazistas, que os acusam de cometer crimes e "sujar" as cidades. Os ataques têm se intensificado desde o Euromaidan.
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Os romani são estigmatizados há séculos na Europa e foram brutalmente perseguidos pelos nazistas. Em termos proporcionais, é o grupo que mais sofreu com o Holocausto. Estima-se que 75% dos romani europeus tenham sido exterminados pela Alemanha nazista.
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A jornalista e correspondente de guerra Anne-Laure Bonnel (@al_bonnel) surpreende os âncoras do canal de televisão francês CNews ao revelar que os ataques aos civis no leste da Ucrânia estão sendo perpetrados pelo exército ucraniano.
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@al_bonnel Anne-Laure Bonnel produziu o documentário "Donbass", de 2016, registrando o massacre perpetrado pelo regime ucraniano contra as minorias russófonas do leste do país. O documentário pode ser visto no Youtube com legendas em espanhol e inglês.
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@al_bonnel A jornalista francesa viralizou recentemente com um desabafo sobre a campanha de desqualificação que sofreu na mídia francesa, a invisibilização dos ataques ucranianos aos civis de Donbass e à parcialidade da cobertura midiática.
Militares ucranianos continuam impedindo a saída de civis de Mariupol, visando usá-los como escudos humanos. Nesse vídeo, gravado em uma estrada vicinal nos arredores da cidade, soldados ucranianos bloqueiam a saída de veículos e alvejam um civil que tenta resistir à agressão.
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O Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia estima que 130 mil civis ucranianos e ao menos 184 estrangeiros estejam sendo mantidos reféns por militares ucranianos. Diariamente, c. 235 civis são executados por tentarem deixar a cidade.
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As Forças Armadas da Rússia estabeleceram corredores humanitários e ajudaram a evacuar mais de 300 mil civis na região. Somente nos últimos três dias, quase 60 mil civis foram removidos de Mariupol por militares russos.
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou neste domingo, 20 de março, a suspensão das atividades de 11 partidos políticos que fazem oposição ao seu governo — quase todos de esquerda. Zelensky justificou a decisão afirmando que as agremiações seriam "pró-Rússia".
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A suspensão atinge o maior partido de oposição a Zelensky — a agremiação de centro-esquerda "Plataforma de Oposição - Pela Vida", que detém 44 das 423 cadeiras no Parlamento e controla 230 dos 1.780 oblasts regionais.
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Também foram suspensos o Partido Socialista da Ucrânia, a União das Forças de Esquerda e o Partido Socialista Progressista, entre outros. Partidos neonazistas e organizações que operam forças paramilitares como Svoboda, Pravyi Sektor e Corpo Nacional, seguirão atuando.
Depois de oito anos seco, o Canal da Crimeia está novamente vertendo água. O fluxo do canal havia sido interrompido pela Ucrânia desde 2014, mas as Forças Armadas da Rússia assumiram o controle do sistema hídrico e implodiram a barragem que bloqueava a água.
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Reagindo ao golpe de Estado de 2014 e à ascensão do governo neofascista pós-Euromaidan, a população da Crimeia exigiu a separação da Ucrânia e manifestou em referendo o desejo de se unir à Rússia. O governo russo aprovou a anexação e enviou tropas para ocuparem a Crimeia.
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Como retaliação, a Ucrânia construiu uma barragem na região de Kherson para bloquear o fluxo de água do Canal da Crimeia ainda em 2014. O canal desvia água do Rio Dniepre em direção à península da Crimeia e responde por 85% da água consumida pelos crimeios.