Você usa ayahuasca – também é chamada, entre vários nomes, de Hoasca e Daime – e não conseguiu ainda se decidir em quem votar? Se quiser, mas só se quiser, você pode ler esse #cordel.
Se você já decidiu votar no @LulaOficial e quer convencer amigos da ayahuasca, compartilhe.
A postagem é dedicada a quem bebe, toma ou consagra ayahuasca e ainda não decidiu em quem votar para presidente. Quem escreve para você é um ayahuasqueiro há 20 anos, e não apenas um professor universitário. Venho aprendendo sobre o chá pelos livros e pela prática.
Se você respeita a Floresta de onde vieram o cipó e a folha usados para fazer ayahuasca, deveria votar em Lula e não em Bolsonaro. Nenhuma presidência reduziu mais o desmatamento da Amazônia do que a de Lula.
Ele pegou o Brasil com um desmatamento recorde e o reduziu para números mais baixos do que os que Bolsonaro começou. Na história recente deste país, nunca houve um aumento tão drástico da derrubada da Floresta do que com Bolsonaro no poder.
Se você se preocupa com a liberdade de culto, não deveria votar em Bolsonaro e sim em Lula.
Bolsonaro defende que o Brasil tem que ser só “cristão” e não tolera nem as religiosidades de matriz africana, nem as cosmovisões indígenas em que se baseiam os usos rituais da ayahuasca.
E, embora não tenha sido uma ação do poder executivo, foi durante o governo Lula que o Brasil consolidou o uso ritual da ayahuasca pelas resoluções do Conselho Nacional de Política de Drogas (CONAD) de número 05/2004 e 01/2010.
Se você valoriza a paz, acha que a violência não leva a nada e que é perigoso facilitar o acesso a armas de fogo pela população, como prova a cena protagonizada há pouco por Carla Zambelli, deveria votar em Lula e não em Bolsonaro.
Nem é preciso dizer muita coisa sobre isso, o próprio Bolsonaro insiste, de forma desumana, que todos devemos nos armar até os dentes.
Se você respeita a justiça, não aceita a tortura, e desaprova a grosseria; se você não aceita que espaços religiosos se tornem campo de proselitismo político e respeita a solidariedade com quem sofre; se você renega a crueldade e o desrespeito a quem adoece...
...se você busca um caminho que siga mais pela luz e pelo amor do que pela treva, não vote Bolsonaro, vote Lula.
Sou grato se você puder meditar um pouco, hoje e amanhã, nas minhas palavras.
Para quem não sabe do que eu estou falando sobre o perigo que é uma arma na mão de uma pessoa como Carla Zambelli, aqui está um vídeo do ocorrido.
Bem, é importante sabermos que não há evidência científica de que campanhas de conscientização em um curto período de tempo sejam capazes de reduzir as taxas de suicídio. Embora muito bem intencionadas, há uma boa chance de que sejam ineficazes para além de trazer o tema à baila.
Já brochei de inexperiência. Já brochei de tensão. Já senti tanto amor e desejo pela pessoa diante de mim, e, por isso, tinha que fazer minha pica ser tão sensacional e maravilhosa que a única resposta decente só podia ser uma bela brochada – aliás, essa é talvez a mais clássica.
Será que se os homens cis fizessem relatos de brochadas surgiria um movimento como algumas correntes de denúncia sobre assédio que se formaram nesta rede? Acho que não. Apesar de criticarmos Bolsonaro, morremos de medo de assumir publicamente a "falha" de nossa virilidade.
A Associação Americana de Psiquiatria acaba de liberar duas decisões muito importantes no contexto de política de drogas. Vou comentá-las aqui neste cordel. Elas versão sobre política de drogas e o uso terapêutico de psicodélicos.
O primeiro documento se chama “Declaração de posição sobre o impacto do racismo estrutural no uso de substâncias e os transtornos de uso de substâncias”. Sua intenção e seu título não podem ser minimizados.
O texto reforça que em janeiro de 2021 a APA pediu desculpas por seu papel no apoio ao racismo estrutural e tenta retificar as injustiças cometidas do passado em nome do combate à dependência química. Vou reproduzir na sequência, traduzidos, um por um os pontos deste documento.
Ainda sob o impacto de 'This is not America', do rapper porto-riquenho @Residente e da dupla franco-cubana @IbeyiOfficial, resolvi fazer um breve - e certamente incompleto - #cordel de referências nesta obra que deveria tocar profundamente qualquer latino-americano. Segue aí. 👇🏽
ALERTA: esse é um cordel com spoilers.
Se ainda não assistiu o clipe, recomendo dar uma pausa aqui na leitura e ir receber o impacto completo de ver o clipe.
Tá aqui o link.
Ah, antes de começarmos, este cordel é apenas um divertimento, não esgota a obra. Não coloquei todas as referências, apenas as que achei pessoalmente mais interessantes. Algumas eu conhecia e outras aprendi agora na internet. Se quiser trazer mais elementos, fique à vontade.
O ano de 2021 está nos seus estertores (e já vai tarde!) mas eu não posso deixar de compartilhar e comentar essa notícia que foi um furo do xará Luis Fernando Correia (@SaudeEmFoco). Eis que sabemos da Corbevax, uma vacina com características excepcionais. cbn.globoradio.globo.com/media/audio/36…
A vacina foi desenvolvida por uma Universidade (o Baylor College of Medicine, em Houston, Texas; @bcmhouston). Ela utiliza uma tecnologia barata, dominada há décadas em vários países de renda mais baixa. É a mesma usada para fazer as já clássicas vacinas contra a hepatite B.
Isso é muito importante, ainda mais se levarmos em consideração como países da África e da Ásia ainda estão com baixíssimas coberturas vacinais. Sem usar técnicas caras (ainda que geniais) como as vacinas da Pfizer e Moderna, a Cobervax parece ter taxas semelhantes de eficácia.