1. A Inadequação Da Erudição De Isentões À Realidade
O Isentismo virou uma marca brasileira após à quebra da hegemonia cultural e política de décadas das Esquerdas. É uma classe que congrega predominantemente direitistas (e até ex-direitistas) e muitos militares de alta patente.
O Isentismo virou uma marca brasileira após à quebra da hegemonia cultural e política de décadas das Esquerdas. É uma classe que congrega predominantemente direitistas (e até ex-direitistas) e muitos militares de alta patente.
2. Entre os isentões há inúmeras correntes: os arrivistas, os traidores e aproveitadores, os positivistas (maioria de militares), os lânguidos e os dogmáticos eruditos. E são destes que quero falar. Mas antes: estas categorias de isentões são geralmente mescláveis entre si.
3. Então estas são predominâncias. Do grupo de isentões, existem os que são razoavelmente ou até notavelmente eruditos ou estudados. Leram grandes autores conservadores e liberais e muitos têm uma admirável cultura literária. Destes, alguns já traduziram ou escreveram livros.
4. Ou publicaram livros, escreveram em grandes jornais e revistas, participaram de programas de televisão e de rádio, já deram entrevistas; enfim, tiveram alguma fama e alcance entre o público direitista. Acarretando dezenas ou centenas de milhares de seguidores em suas redes.
5. E qual é o maior problema deles? Se mostram incapazes de fazer uma correta adequação entre as suas leituras e filosofias basilares com a realidade brasileira e mundial que nos cerca. Acertando uma ou outra coisa, porém errando um monte, e se envaidecendo a cada fracasso.
6. Uma marca de todos os tipos de isentões é a vaidade (muitas vezes o orgulho, quando se colocam ao patamar de Deus). Pode reparar: me indica um, apenas um, isentão que é um cara humilde, que reconhece os erros quando comete, que aceita críticas e que volta atrás. Eu desconheço.
7. E esta característica — bastante potencializada nos isentões eruditos, inclusive os do "Clube do Livro" e que estão escrevendo em jornais e revistas, ou trabalhando em rádios de renome — é piorada nos seus erros. Pois, pela soberba, lidam mal com críticas, piadas e zoações.
8. Pelo mecanismo da vaidade, se empedernecem mais e mais, para não assumirem que erraram se afundando mais no descrédito e passando a ter, como decorrência, fugas da realidade, invejas e iras. Não raciocinam mais direito e se associam a outros vaidosos em descrédito. E decaem!
9. Não à toa, quase todos os isentões desta classe tem inveja e ódio mortais ao mais eficaz filósofo, analista político, jornalista e fundador do Movimento Direitista Cultural (como efeito colateral do seu trabalho de desmascarar e destronar as Esquerdas): o @opropriolavo!
10. Todos eles acabam entrando em rota de colisão com este intelectual e perspicaz ser "anti-frágil" e se precipitam mais. Muitas vezes começa com uma simples crítica dele a algo claramente errado; o pré-isentão se pavoneia e insiste no erro, perde, e entra para a Isentosfera.
11. Estes isentões eruditos leram grandes filósofos, pensadores, políticos, polemistas e literatos como Cícero, Dante, Shakespeare, Smith, Burke, Tocqueville, Adams, Chesterton, Churchill, Mises, Oakeshott, Kirk, Voegelin, Scruton... Mas não sabem adequar isso à realidade.
12. Então vivem num mundo dogmático, em que eles invocam estes belíssimos valores e enunciados atemporais tentando-os encaixar na realidade e nas pessoas nela. E, se não aparece alguém rezando estas cartilhas utópicas, fazem cara de nojinho e rompem com ele, virando um isentão.
14. Olhando, assim, o mundo e os fatos, à luz de um dogmatismo filosófico anacrônico e incabível à nossa realidade, fazem análises inadequadas e julgamento de valores de santarrões em busca de santos ou de perfeitas encarnações dogmáticas, e logicamente erram e caem em desgraça.
15. Como estes isentões são inteligentes, cultos, importantes e famosos, a vaidade é estratosférica e a inveja é catalisante. Afundam mais rápido com as críticas, humilhações, piadas e escárnios e vão se deformando até virarem seus opostos e, com prazer até ajudarem os inimigos.
16. E muitos destes — inclusive com alguns que se diziam liberais —, fazem tudo que a Esquerda deseja, nos difama, injuria e calinia, nos transformando em arqui-inimigos. E colaborando até para que o Estado — que se mostraram contra antes — cresça e nos censure ou prenda.
17. Viram os mais abjetos instrumentos das Esquerdas (inclusive comunistas e globalistas) e do Estamento Burocrático; sendo mais uma hoste — fingindo isentismo, método, etiqueta em suas afetações de "virtual signaling" — que preferem mais nos destruir a ficarem sob nossas luzes.
18. E se tiverem sucesso, restituirão o poder aos esquerdistas e parasitas do "establishment"; e com o gosto de fel da traição, terão que se contentarem com a submissão aos "Arquitetos do Mal Global" ou com a escravidão. E, caso não quiserem, serão os próximos a serem destruídos.
