Corona chegando no Braza justo no carnaval, completamente deslumbrado com o nosso saneamento básico. As pessoas aglomeradas nas ruas, bêbadas, suadas, mijando, vomitando, beijando e se chupando; o ambulante vendendo água da poça, aquele fermentado de mijo e cerveja no chão...
"Morri e estou no céu?", pergunta-se o pequeno Corona...
Pequeno Corona vê o anúncio de sua chegada e se entristece.
- Agora todos se esconderão de mim, lamenta.
Mas, no dia seguinte, Corona acorda e vê as ruas lotadas novamente. E percebe que o brasileiro não o evitou como fizeram outros povos. Ao contrário, o brasileiro o acolheu.
- Agora todos se esconderão de mim, lamenta.
Mas, no dia seguinte, Corona acorda e vê as ruas lotadas novamente. E percebe que o brasileiro não o evitou como fizeram outros povos. Ao contrário, o brasileiro o acolheu.
Os brasileiros levam o Pequeno Corona para conhecer todos os cantos do país. Em poucos dias, já havia percorrido milhares e milhares de quilômetros pegando carona em cada brasileiro solidário que o convidasse para um passeio.
Mas depois de estar por todo o país, Pequeno Corona percebe que sua missão no Brasil não poderia acabar ali. É quando ele encontra na Casa da Dona Super Bactéria - que os brasileiros chamam de SUS - aqueles que serão seus novos parceiros de viagem. A alegria toma conta do Pequeno
Corona quando conhece a Tia Sífilis, o Seu Sarampo, a Dona Febre Amarela e as irmãs Dengue, Zika e Chikungunya. Por todos países onde andou, Pequeno Corona havia encontrado poucos amiguinhos porque os humanos de lá os haviam erradicado. Mas no Brasil era diferente.
