Thread by @JotaInfo

O presidente Jair Bolsonaro disse em pronunciamento que tomou medidas contra tudo e contra todos para proteger a população e salvar empregos, enquanto imprensa estimulava histeria. Sem citar JN, diz que parte da mídia agora pede tranquilidade.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pede que governadores e prefeitos deixem de fechar escolas e o comércio [como tem feito grande parte do mundo, incluindo NY]. Diz que tem histórico de atleta e que se fosse infetado com coronavírus teria gripezinha.

Resumo do pronunciamento de Bolsonaro: imprensa causa histeria, ñ deve haver confinamento, escolas devem ser abertas, governo está agindo contra tudo e contra todos, coronavírus tem taxa de mortalidade baixa. Presidente aposta em estratégia diferente da adotada em todo o mundo.

Do ponto de vista prático, Bolsonaro defendeu que população mantenha a calma e zele pelos mais vulneráveis, retomando a atividade econômica e reocupando escolas e ruas. Defende manutenção do emprego e condição de vida após a epidemia.

Assista na íntegra o pronunciamento em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu que políticas de isolamento adotadas por cidades e estados sejam abandonadas, com isolamento só de pessoas vulneráveis:

Presidente do Senado, após pronunciamento de Bolsonaro: Neste momento grave, País precisa de liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da população. Consideramos grave a
posição do presidente...na contramão das ações em outros países e sugeridas pela OMS

Maia: Momento exige que governo reconheça esforço de todos -governadores, prefeitos, profissionais de saúde- e adote medidas de apoio p/ conter o vírus e aos empresários e empregados prejudicados. Cabe aos brasileiros seguir normas determinadas pela OMS e Ministério da Saúde.

À imprensa, no Alvorada, Bolsonaro ecoa apoiadores nas redes, que desde ontem falam no perigo de fome/saques, se isolamento seguir: Vamos pagar preço que levará anos p/ ser pago, se é que país ñ pode sair da normalidade democrática, que vcs tanto defendem bit.ly/3bqFUIe

Bolsonaro justifica postura contra recomendação da OMS, especialistas e da maioria dos governos citando declarações de Trump, que defendeu reabertura da economia até a Páscoa (Bolsonaro diz que é hoje). Diz que sem $ e trabalho "será o caos": Será o fim dos EUA e o fim do Brasil.

Descartando o isolamento adotado em países com transmissão comunitária, Bolsonaro diz que vírus é inevitável e diz defender empregos e alimentação: (Se ñ), ficaremos com o caos e vírus juntos. Precisamos botar povo p/ trabalhar. Preservar idosos, quem tem problema de saúde, nada+

Bolsonaro diz "levar mensagem de paz": O que estão fazendo no BR, alguns governadores/prefeitos é um crime. Estão arrebentando o Brasil, destruindo empregos. Os que falam que economia é menos importante que a vida...Cara pálida, ñ dissocie. Sem $, produção, vamos viver do quê?

Sociedade Brasileira de Infectologia expressa preocupação com recomendações do presidente Bolsonaro: "Do ponto de vista científico-epidemiológico, distanciamento social é fundamental para conter a disseminação do novo coronavírus, quando atinge a fase de transmissão comunitária".

Doria, em coletiva: Hoje, às 16h, os 27 governadores farão uma reunião de duas horas, dada a gravidade da situação no país e o comportamento do presidente da República. Cada governador fará sua comunicação depois da reunião para a imprensa.

Doria entrou em choque com o presidente durante reunião virtual com os governadores do Sudeste nesta manhã. Criticou declarações do presidente contra isolamento; Bolsonaro disse que Doria foi eleito pq se apoiou nele, de forma oportunista.

Witzel tb falou: Reunião com gov. federal atendeu minha ansiedade. Gov. federal começa a caminhar no caminho dos estaduais. Estou otimista que vamos encontrar soluções. Quem vai julgar são órgãos técnicos. Fui tratado com respeito. Ñ significa que concorde com o que Bolsonaro diz

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, um apoiador precoce de Bolsonaro, disse nesta manhã, que após noite de reflexão, ñ aceitará que isolamento do estado seja afetado: "As decisões do presidente da República sobre saúde pública ñ se aplicam a Goiás. O decreto vai prevalecer".

Caiado, que é médico, questionou defesa que o presidente fez do fim do isolamento social: "Será possível que a comunidade científica no mundo todo está errada?"
Sobre o ministro Mandetta, assim como ele do DEM: Ñ existe situação orquestrada. Cada um tome sua decisão.

Pronunciamento à imprensa que o presidente Bolsonaro faria agora não será mais realizado. Foi cancelado, segundo assessoria, em função de um compromisso que se estendeu.

Witzel anunciou a manutenção das medidas de afastamento social no RJ, como o fechamento de escolas, e anunciou a distribuição de cestas básicas para um milhão de pessoas.

Doria anuncia pagamento de R$ 55 mensalmente a 700 mil alunos da rede pública do estado de SP, que estão sem aula (e merenda): "Pagamento será feito a estudantes de famílias em situação de extrema pobreza, segundo o cadastro único do governo federal".

Em coletiva, o coordenador do Centro de Coordenação de Operações do governo federal para o coronavírus, Heitor de Abreu (subchefe da Casa Civil), diz ñ ter autonomia p/ falar sobre medidas p/ mudar isolamento horizontal p/ vertical (só vulneráveis): Foge ao escopo do centro.

Sobre possível mudança de orientação do governo federal para servidores, depois de declarações de Bolsonaro contra isolamento, Abreu diz que não há ainda diretriz para servidores ou volta de aulas em unidades federais.

Pergunta: Como vai ser o relacionamento do comitê com os estados, após choques desta manhã?
Heitor Abreu: temos um site que possibilita ouvir demandas dos estados e encaminhar aos ministérios.

Entrevista acabou rapidamente, com maior parte das perguntas não respondidas, pq, segundo o subchefe da Casa Civil Heitor de Abreu, fugiriam ao escopo do Centro de Coordenação de Operações no comitê de crise do governo federal criado para tratar dos impactos do novo coronavírus.

Após especulações, Mandetta diz: Eu vou deixar muito claro: eu saio daqui na hora que acharem, que o presidente achar, que eu ñ devo trabalhar, se eu tiver doente ou eu achar que esse momento de turbulência passou e ñ sou + útil. Vou trabalhar ao máximo. Critério técnico, sempre

Mandetta critica quarentena disseminada pelo país independentemente do estágio da epidemia em cada área: Ficou desarrumado, ñ ficou bom, foi cedo, entramos sem saber como saímos. Vamos juntos dançar essa sanfona (prende mais, solta mais) p/ ver se saímos disso o + rápido possível

Mandetta: Estados são ≠, me preocupo com SC e RS (população velha). Medidas devem ser ≠ do AM (+jovem). A grande colaboração da fala do presidente é chamar atenção p/ necessidade de preservar economia. Maneira de fazer será conjunta: todos os ministros, encontrando soluções.

Mandetta: Nosso presidente fez um apelo. Nós vamos, sim, olhar. Há várias maneiras de fazer quarentena. Isso tudo tem um bando de gente estudando. Não vamos fazer nada que a gente não tenha confiança de que a gente possa sugerir.

Mandetta considerou usar em fases e locais ≠s quarentena horizontal (geral) e vertical (vulneráveis). Contou pedir em oração que algo ajude (remédio, vacina, calor). Disse que igrejas podem abrir ("só ñ se aglomerem") e depois pediu que pastores/ padres preguem pela internet.

Mandetta: Ñ vamos mudar 1mm nosso foco na vida. Mas quando vemos que certas medidas colocam em risco tb a saúde, ñ conseguir produzir ventilador por isso ou aquilo….Saúde ñ é uma ilha. Ñ existe só coronavírus...a vida continua. Outras doenças acontecem. Pessoas têm dor de dente

Vice-presidente Mourão fala sobre combate ao coronavírus: Posição do governo é isolamento e distanciamento social. O que o presidente buscou colocar, expressou talvez ñ da melhor forma, é a preocupação que todos temos, a 2ª onda. Saúde é a 1ª onda, depois vem a 2ª, econômica
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Mourão (continuação): Uma vez que toda atividade econômica cesse e o país pare, não podemos correr o risco de uma forte inquietação social, principalmente nas áreas mais vulneráveis.
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Rodrigo Maia: Acho que Brasil tem instituições fortes que têm funcionado...estamos preocupados com a vida dos brasileiros, empregos e condições p/ que os + vulneráveis tenham apoio do Estado p/ passar pelas próximas semanas. Frases de efeito ñ vão resolver, precisamos de soluções

Maia defende isolamento: Há pressão grande de investidores preocupados com suas perdas na bolsa, que querem impor aos brasileiros uma realidade que ñ está acontecendo em lugar nenhum do mundo. Esperavam 150 mil pontos, arriscaram, agora querem colocar vida de brasileiros em risco

Maia diz que debate sobre quarentena seria + produtivo se governo tivesse 1º resolvido a renda dos brasileiros + simples, garantido renda de quem ganha até teto do INSS e isolado idosos nas grandes cidades: estaríamos analisando os impactos da quarentena e ajustando a cada semana

Questionado sobre pedidos de impeachment, Maia critica falta de iniciativa do Executivo, mas diz não haver motivo p/ aceitá-los: Ñ deixaremos que conflito com presidente, frases desconectadas com o que a sociedade enfrenta, tirem o foco. Vamos cuidar da crise hj, saúde, empregos

Maia defende debate p/ reduzir salários nos Três Poderes. Diz que arrecadação vai cair muito, país empobrecerá, e que os que mais ganham no Estado devem contribuir. Diz que ainda ñ há proposta fechada. Prevê votar Plano Mansuetto (alívio fiscal p/ estados) na semana que vem.