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De máscara, o presidente Bolsonaro inicia coletiva de imprensa sobre o novo coronavírus, ao lado de ministros, como Guedes, Madetta e Moro. Todos de máscara.
Bolsonaro diz que ele e ministros estão usando máscaras pq, além do General Heleno, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) também foi diagnosticado com o novo coronavírus.
O presidente disse que no início, ninguém deu muita importância ao novo coronavírus. Que o sinal amarelo acendeu no governo quando foi necessário trazer brasileiros que estavam na China. E que o governo começou a se preparar.
Bolsonaro diz que "alguns queriam que eu suspendesse o Carnaval". Critica Witzel, sem citá-lo, ao dizer que "um governador" quis impedir brasileiros de ir à praia e "mais gente foi". Cita festa de lançamento da CNN, com várias autoridades. E justifica participação em protesto.
Bolsonaro diz que fez pronunciamento desencorajando o protesto de 15 de março. Diz que convocou para março de 2015, contra Dilma. MAs que ñ abandonará o povo e por isso cumprimentou simpatizantes. Diz que, ante riscos, tomará todas as medidas necessárias p/ atenuar crise.
Bolsonaro critica imprensa. Diz que ñ tem problemas com o ministro da Saúde e que estão de acordo em alongar o prazo em que as pessoas serão infectadas no país. Diz que anunciará medidas para atenuar situação da "pequena parcela" que terá mais problemas quando infectada.
Bolsonaro anuncia medidas econômicas, como aumento do Nº de beneficiados do Bolsa Família, adiamento de pagamento do Simples, 24 bi pra crédito pessoal, 48 bi para empresas, ações emergenciais p/ socorrer a aviação civil ("Quebra das empresas ñ nos interessa").
Presidente diz que anunciará medidas para repatriar brasileiros que estejam em outros países sem ter como retornar. Também diz que haverá detalhamento do fechamento de fronteiras, destacando a fronteira com a Venezuela.
Guedes diz que há uma crise. Economia precisa de um esforço contracíclico em um momento de falta de espaço fiscal, com contingenciamento de 40 bi. Com "saúde e emprego acima de outros interesses", solução técnica foi art 65 da LRF, suspendendo metas de resultado primário este ano
Guedes diz que pedido de declaração do Estado de Calamidade Pública dá espaço fiscal, ampliando leque de proteções. Primeiro mais idosos (aposentados e pensionistas), depois opções de acordo p/ manter empregos formais. P/ 38 milhões de informais, governo concederá cerca de R$ 200
Pagamento para informais deve durar, a princípio, três meses e custará, segundo Guedes, R$ 5 bilhões por mês. Governo estuda um meio de auxiliar micro e pequenas empresas, pagando parte do salário dos funcionários. Diz que medidas serão anunciadas a cada 48 horas.
Moro fala sobre portaria definindo possível ação de forças policiais, sem necessidade de ação judicial, contra pessoas que infringirem regras definidas de quarentena ou isolamento. Infratores responderiam por tipos penais já existentes.
Moro diz que suspensão de visitas aos presos em estabelecimentos federais busca proteger os detentos da infecção, não a puni-los. Diz que "abrir as portas das prisões seria simplista e deixaria população vulnerável".
Sem detalhar medidas, Moro diz que Min. da Justiça monitora abusos na remarcação de preços durante a crise. Diz que, no caso das companhias aéreas, é preciso proteger as empresas, mas defender o consumidor. Diz que sugeriu remarcação de passagens sem cobrança adicional.
Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, lembra que Forças Armadas trouxeram brasileiros de Wuhan. Sem detalhar, diz que podem ajudar com logística e no que for preciso, como na crise sanitária da zika. Lembra que Defesa precisa cuidar também dos militares e suas famílias
Tarcísio de Freitas, min. da Infraestrutura, diz que logística é essencial na crise: Se empresas aéreas quebrarem, passada a crise população fica desassistida. P/ manter fluxo de caixa, anuncia adiamento na devolução do $ de passagens canceladas, e adiamento de tarifas e outorgas
Mandetta: Alguns países ñ tiveram etapa do conhecimento, é preciso adotar medidas pra achatar a curva de infeções. Diz que Brasil tem pontos positivos. Agradece Bolsonaro por "ministério técnico e fácil de trabalhar" interministerialmente e ter tido liberdade p/ equipe técnica.
Mandetta fala sobre ampliação do número de testes. Diz que será possível ter visão mais clara dos números. Anuncia serviço de teleatendimento, e "ferramenta inovadora", a ser apresentada até sexta, p/ que brasileiros possam classificar os sintomas e ter um encaminhamento.
Mandetta: Teremos dias difíceis. Brasil já passou por momentos + difíceis. Nossos bisavós passaram por momentos difíceis e superaram. Somos filhos desses imigrantes, dessa grande mescla que sempre teve a característica de andar junto. Bolsonaro é o grande timoneiro deste barco.
Mandetta diz que medidas no Brasil são "muito parecidas com a Inglatera" (que apostou em imunização de rebanho). Esperamos poder passar estressando ao mínimo, mas sabendo que podemos ter momentos com medidas de + restrição necessárias.
Bolsonaro agradece Maia, Alcolumbre, Toffoli, Aras (PGR), Múcio (TCU) e Noronha (STJ) por "presteza e consideração p/ juntos buscarmos solução pra os brasileiros, pra saúde das nossas famílias e emprego dos brasileiros".
Na resposta à 1ª pergunta, Bolsonaro diz novamente que há histeria alimentada pela mídia. "Tudo que fiz foi p/ levar tranquilidade enquanto governo preparava ações". "É grave, preocupante mas ñ chega ao campo da histeria ou da comoção nacional". Diz que já houve situações assim.
Bolsonaro diz crer que panelaço contra ele, marcado p/ 20h30 de hoje, é "movimento espontâneo", mas que Globo e Veja estão estimulando. Afirma haver outro "movimento espontâneo": panelaço a favor do governo às 21h. Pede que seja divulgado tb: Ñ quero pensar que vcs sejam parciais
Bolsonaro: Ñ fui à rua, desci rampa, eu ñ estava infectado. Vejo jornalistas na frente de batalha. Eu como líder maior da nação, tenho de estar junto do povo. Ñ se surpreenda se eu entrar no metrô lotado, na barcaça em Niterói ou ônibus em BH. Estou ao lado do povo, sem populismo
-Sr. ñ se arrepende de ter agido ≠ do recomendado? Agora estão de máscara,≠ das recomendações do min. da Saúde
Bolsonaro: Ñ estou infectado. Ñ coloquei em risco a saúde de ng. Ñ fui ao encontro do movimento, ele que veio ao meu encontro. Sinal que me considera, me vê como líder
Mandetta diz que é precisa proteger cadeia de comando e usar máscara, pois todos na mesa de entrevista tiveram contato com o general Heleno, que foi diagnosticado com o novo coronavírus. Lembra praias lotadas: é típico de epidemias que as pessoas tomem consciência gradativamente.
Bolsonaro retorna ao dia 15 e ao questionamento da mídia: Havia 200 pessoas aqui, tinha muito jornalista e muito fotógrafo. É surreal que critiquem só uma pessoa. Hj vou assistir a Globo, o que ñ faço há muito tempo, p/ ver se Jornal Nacional anuncia o panelaço a favor do governo
Questionado sobre número de testes inferior ao recomendado pela OMS, Mandetta critica a organização, dizendo que é de conhecimento dela que há falta de kit de exame no mundo. Diz que nos EUA há escassez também e que Brasil ajudou outros países a fazer testes.
Em + uma crítica a uma jornalista, Bolsonaro cita Vera Magalhães por noticiar que ele apoia protesto ante quartéis dia 31 e diz que se houvesse "maioria consciente" ela seria convocada na CPI da Fake News. Diz que ñ apoia o protesto e que "movimento de direita" o cancelou.
Na última pergunta, jornalista pede que Bolsonaro "deixe mensagem p/ nação":
O problema está aí. Está batendo à nossa porta. Teremos dias difíceis, dias duros pela frente. Será menos difícil se cada um se preocupar consigo e parentes, seguindo recomendações do ministério da Saúde
Bolsonaro continua: Com medidas básicas de higiene, podemos ter ritmo p/ atender os que necessitarem. Momento é difícil, mas pânico ñ leva a lugar nenhum. Agradeço aos poderes da República, por trabalharem p/ buscarmos ñ soluções, que no momento ñ existem, mas p/ atenuar a crise.
Rodrigo Maia diz que Calamidade Pública, solicitada pelo governo, deve ser aprovada hj. Após cobrar por dias + ações do governo, diz: Hoje talvez pela primeira vez a gente tenha visto uma foto que as pessoas veem e falam "agora sim começaram a se preocupar com a vida das pessoas"
O presidente da Câmara disse em entrevista coletiva que esperava que as fronteiras já estivessem fechadas e elogiou medidas econômicas anunciadas por Paulo Guedes. Disse que os poderes devem estar unidos neste momento de crise do coronavírus.
Jornalista Vera Magalhães, criticada por Bolsonaro em coletiva, diz que presidente mentiu aos jornalistas e que ela apenas noticiou ato marcado para o dia 31 e que o instou a desmobilizar a manifestação:
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