A peregrinação aérea de Nossa Senhora de Nazaré e a Missa do Papa diante do crucifixo histórico em Roma são fatos históricos que estamos presenciando, evocam uma tradição católica milenar.
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Epidemias foram muito frequentes no mundo ao longo da história.
Em uma delas, no ano de 680 em Roma, eclodiu uma epidemia (provavelmente de peste), relatos contam que a moléstia só retrocedeu depois que os restos mortais de São Sebastião foram levados pra cidade.
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Em uma delas, no ano de 680 em Roma, eclodiu uma epidemia (provavelmente de peste), relatos contam que a moléstia só retrocedeu depois que os restos mortais de São Sebastião foram levados pra cidade.
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São Sebastião então virou um protetor contra epidemias, sendo evocado em surtos epidêmicos na Itália e Portugal, em 1575 e 1599, respectivamente.
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Na violenta epidemia de peste negra, no século XIV, um sujeito atendia doentes usando um bisturi e um crucifixo, foi consagrado como São Roque e virou outro protetor contra epidemias, sendo também evocado em surtos epidêmicos.
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Quando ocorria um surto epidêmico era comum interpretarem o mal como castigo por algum desvio de comportamento e falhas morais, a população saía em procissão pedindo a proteção de São Sebastião, São Roque ou da santidade padroeira do local.
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Na América Portuguesa adotou-se o hábito de batizar as localidades com o nome de uma santidade adicionado de características físicas do local.
Ex: São Sebastião do Rio de Janeiro, N. S. de Belém do Grão Pará (um rio), Bahia de todos os santos.
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Ex: São Sebastião do Rio de Janeiro, N. S. de Belém do Grão Pará (um rio), Bahia de todos os santos.
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Quando uma doença se alastrava também se pedia proteção ao santo padroeiro, que estava presente no nome da cidade ou tinha realizado algum feito milagroso (aparição, por exemplo), assim N. S. de Nazaré tornou-se padroeira dos paraenses.
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No último grande surto epidêmico (gripe espanhola, 1918), a comunidade religiosa viu N. S. de Nazaré chorar, procissões ocorriam na cidade, com o objetivo de pedir proteção.
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Além das procissões, foram construídos hospitais para tratar e isolar os enfermos, para isso em um terreno “situado à Travessa Barão de Mamoré, freguesia de Nazareth” foram erguidos os hospitais:
São Sebastião: para os variolosos
São Roque: as vítimas da peste bubônica.
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São Sebastião: para os variolosos
São Roque: as vítimas da peste bubônica.
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No mesmo terreno, em 1938, foi implantado um sanatório (hospital para tratamento de “leprosos”, tuberculosos ou pessoas com problemas mentais).
Em 1956 o sanatório recebia o nome de um médico que se destacou na práticas de higiene e saúde pública no Brasil: João de Barros Barreto
Em 1956 o sanatório recebia o nome de um médico que se destacou na práticas de higiene e saúde pública no Brasil: João de Barros Barreto
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