Mas já não há mais consenso sobre a direção seguir.
Infelizmente, ao final de 2022, vamos caminhar para o 2° menor crescimento dos últimos 30 anos. Atrás apenas de Dilma II. Segue.
Ao invés de assumirem o crescimento fraco, criaram uma narrativa. "PIB do governo caia, mas o PIB privado subia". Isso era bom. Claro que era história, mas muita gente caiu.
As reformas - tributária e administrativa - seriam prioridade. Pelo menos essa era a sinalização.
2020 seria o ano de aceleração com expectativa de crescimento de 2 a 3%.
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A expectativa já é de queda de 4 a 5% este ano.
O número preciso ainda é incerto. Mas para 2020 há uma certeza: não teremos reforma alguma. Do ponto de vista econômico é um ano jogado fora.
2019 crescendo 1,1% e 2020 uma queda de 4 a 5%. Entramos em 2021 devendo.
Aí haverá um repique. Crescimento de algo entre 3 a 4%. Não porque estaremos indo bem, mas porque a base de comparação será baixa.
O que potencializaria isso? As reformas.
Agora com um crise política, com menor apoio popular e perdendo importantes aliados, como mexer em coisas impopulares?
O resultado é que reformas que mexam em grupos de interesse tem menos espaço.
O problema é que o governo não poderá aumentar os gastos para elevar o crescimento. Por quê? Porque não tem dinheiro!
2019 - 1,1%
2020 - -4,5%
2021 - 3,5%
2022 - 3,0%
Isso nos dá um crescimento médio de 0,7%. Há tempos não víamos isso.
2017-2018: Temer - 1,1%
2015-2016: Dilma II - -3,4% (queda)
2011-2014: Dilma I - 2,3%
2007-2010: Lula II - 4,6%
2003-2006: Lula I - 3,5%
1999-2002: FHC II - 2,3%
1995-1998: FHC I - 2,5%
1992-1994: Itamar - 5,4%
Claro que há muita incerteza pela frente. Mas a matemática é mais ou menos essa. E as surpresas podem vir mais do lado negativo do que do lado positivo.