Nossos subsídios para empresas - na boa intenção de protegê-las - também torna nosso país mais pobre.
Ao final, temos muitas empresas improdutivas sobrevivendo às custas de subsídios e empresas competitivas pagando o preço disso.
Toda essa regra específica pra cada setor, deixa o Brasil mais complexo. Somos o líder em "horas para estar em dia com as obrigações tributárias".
Resultado: as empresas focam mais em como evitar impostos do que em um bom produto.
O excesso de regulação prejudica o emprego dos trabalhadores menos qualificados reduz a produtividade e aumenta a desigualdade.
A intenção de proteger o trabalhador a qualquer custo, acaba por prejudicá-lo, pois impõe muitos custos ao empregador.
Escolhemos um modelo invertido. Investimos em educação superior como país europeu e como país africano em educação básica.
Enquanto 7 de cada 10 alunos do ensino médio não souberem matemática, é um recurso usado de maneira ineficiente.
No Brasil, um servidor público ganha em média 96% a mais do que um funcionário do setor privado em posição equivalente. A média internacional é de 21%. De 53 países o Brasil é o líder.
Esse diferencial contribui para nossa desigualdade.
Se um programa do governo é bom, um político bem intencionado corre para torná-lo obrigatório na Constituição.
O resultado é que 90% do orçamento virou obrigatório! Em época de crise, não resta espaço a não ser cortar dos investimentos.
"No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto". Essa frase é de Pedro Malan.
A cada medida jurídica que quer proteger o mais fraco, abre-se um precedente para mudar o passado e gerar incerteza sobre o futuro.
Quem investe em um país assim?
São ALGUNS dos problemas que deixam a gente + pobre.
Para mudar isso não tem que convencer os políticos, mas sim os grupos de interesse que vão vir com alguma história triste.