História, definição, origem psicanalítica e orientações.
Puxe o fio 👇🏽
Continuando nossa série sobre fetiches, vamos falar sobre o tesão por pés.
A podolatria é uma parafilia (preferência sexual fora do ‘comum’) pertencente ao grupo de fetiches sexuais, ou seja, uma obsessão por algum objeto ou parte do corpo que não é muito convencional,
neste caso, os pés. Mas que na verdade é extremamente comum.
O podólatra sente prazer imenso em ver, tocar, cheirar, lamber, beijar ou massagear os pés do parceiro ou da parceira. Pode ser um fetiche tanto masculino quanto feminino, mas em sua maior parte são homens.
A podolatria é antiga e está presente até em contos de fada. Na história da princesa Cinderela, o príncipe não só se encanta pela estranha que havia dançado com ele a noite toda, como também se apaixona ao ver um sapatinho tão delicado deixado para trás.
Com o sapato em mãos, ele inicia uma busca incessante pela sua amada, experimentando-o em todas as donzelas do reino até encontrar a dona de pés tão pequeninos.
Cientificamente, uma teoria explica que podólatras tiveram algum trauma que deturpou a região da libido
durante a infância, associando-a, assim, às partes incomuns.
Outras afirmam que a área do cérebro cujo estímulo é originário dos órgãos genitais é próxima da zona relacionada aos pés. Já Freud teorizou que o desejo por uma parte específica pode ser a substituição pela
vontade do todo.
Há ainda quem diga que a criança, ao se deitar ou rolar no chão, fica muito próxima aos pés das pessoas queridas, sendo assim estimulada sexualmente por essa proximidade, mesmo que de forma inconsciente.
As preferências variam de acordo com a personalidade do podólatra e são exclusivas, ou seja, nenhum fetiche pode ser igual ou estimulado pelos mesmos elementos.
Tem gente que curte beijar, ser masturbado com os pés do parceiro ou até ejacular e ser penetrado com os pés.
Alguns preferem as plantas dos pés, outros, os arcos. Há ainda aqueles que escolhem olhar dedos e unhas.
Para despertar alguns fetichistas, deve-se andar de pés descalços ou de chinelos 😍. Já outros preferem que estejam trajados em calçados ou até meias!
Há até mesmo quem prefira pés sujos, ásperos e com cheiro de suor! Nestes casos, recomendo que a pessoa, se for lamber ou beijar, lave bem os pés antes. Para inclusive evitar micoses, infecções bacterianas e diarreias.
A podolatria só é saudável nas relações quando a prática for consentida. Existem ocasiões em que o fetiche se torna um desvio sexual, que provoca desconforto e dor ao parceiro.
Excitar-se publicamente ao ver os pés de um desconhecido também pode ser um desvio comportamental
perigoso. A ejaculação precoce devido às práticas da podolatria também prejudica a estimulação por outras maneiras.
Qualquer forma de prazer é aceitável, desde que agrade às duas partes.
Muita gente reclamando que em SP tá difícil encontrar alguém para transar COM preservativo.
Como se agora o ‘normal’ fosse transar sem.
Será?
Acredito que o assunto seja bem mais complexo que isso.
Com certeza, com o avanço das tecnologias de prevenção, pode haver um efeito ‘balança de compensação’.
‘Se eu estou mais protegido aqui, posso relaxar mais ali.’
Mas que não é absoluto. Apenas 32% dos usuários de PrEP mudam
o comportamento sexual após iniciá-la.
E as pessoas que já transavam sem preservativo, vão fazê-las independente ou não de PrEP. Mas ‘pelo menos’ ao utilizá-la terão ampla proteção contra o HIV.
São 40 anos de pandemia de HIV, onde essa condição era quase uma ‘sina’ para todo
Se você tomou as três doses de vacina contra HPV (sem ser pelo SUS) você é privilegiado sim
Tá aí um investimento que vale a pena
Ótimo presente pro dia dos namorados 🤣
Indicação:
•O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina via SUS para
◦Meninas de 9 a 14 anos de idade;
◦Meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
◦Meninos de 11 a 14 anos;
◦Indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: vivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.
Ainda NÃO há segurança para liberar amamentação por mães vivendo com HIV, mesmo que indetectáveis. No Estudo Promise (2018) houve 2 casos de transmissão nesse contexto e mais estudos estão acontecendo.
Todas têm direito a fórmulas gratuitas infantis liberadas pelo SUS.
❤️🩹
O sexo anal sem preservativo (bareback) continua sendo o de maior risco para transmissão de HIV e ISTs. Mas se você deseja fazer, saiba que é possível minimizá-los com a prevenção combinada.
Leia com atenção as 10 dicas que preparei com carinho e muita ciência.
❤️🩹
Pensei muito antes de fazer este post. Porque como meu alcance tá cada vez maior sempre aparecem uns desaplaudidos vindo polemizar sem entender o tipo de trabalho que faço há 7 anos.
Muito da ‘demonização’ do sexo anal sem preservativo vem do estigma que a Aids trouxe e
ainda traz, junto da LGBTfobia. Mas agora com 40 anos de pandemia e muita ciência produzida com seriedade, podemos rever alguns discursos e tentar individualizar o cuidado, em vez de generalizar.
Por que só o sexo sem preservativo praticado por gays e travestis choca tanto?
Relacionar-se com alguém vivendo com HIV não é um risco, muito menos um esforço.
É natural, seguro e saudável.
Já está provado que alguém em tratamento e indetectável (vírus tão baixinho no sangue que o exame nem pega), há pelo menos 6 meses, não transmite o vírus por via
sexual. Seja anal, vaginal ou oral. Mesmo se ejacular, sangrar ou tiver outra IST no momento.
A cada dia eu conheço mais pessoas em relacionamentos sorodiferentes. Em que uma pessoa vive com HIV e a outra não. Vivendo muito bem, casando, tendo filhos. Tudo que têm direito.