Estão usando o pânico para nos transformar em marionetes.

É lógico que devemos nos preocupar com a doença e tomar cuidados sensatos e proporcionais.

Mas nossos filhos perderam quase um ano letivo inteiro.
Nossos filhos estão desmotivados, alguns até deprimidos, ouvindo o argumento de que “a volta às aulas pode esperar”. Não, não pode.

O ensino é essencial. Ele é fundamental para uma sociedade livre e autônoma.
Que país é esse que reabre shoppings e restaurantes e mantém as crianças sem aula? Por acaso essas mesmas crianças não se aglomeram nos shoppings, nas praias, nos parquinhos e no transporte coletivo?
As escolas tiveram tempo suficiente se preparar, tanto para a volta às aulas quanto para implantar um ensino à distância atrativo e eficaz. Mas são sindicatos que ditam normas, a maioria delas absurdas e contra o interesse de alunos, escolas e dos próprios professores.
Como é possível que uma cidade como o Rio, onde a pandemia já acabou, ainda discuta se as aulas devem ou não voltar?

Alguns pais não se sentem seguros em enviar seus filhos de volta às escolas. Eles têm o direito de manter seus filhos em casa o tempo que quiserem.
Só não podem tirar dos outros pais o direito de pensar diferente, e nem podem obrigar as escolas a adotar procedimentos patentemente absurdos, ineficazes e traumáticos para os alunos.
Os pais que optaram pelo retorno de seus filhos assumem o risco, e não podem ser tratados como peças em um jogo cheio de embuste, mistificação e argumentos sem qualquer lógica.
É cômodo para algumas escolas continuar recebendo as mensalidades e simplesmente cancelar as aulas presenciais, ou oferecê-las com carga horária tão reduzida que o resultado é nulo.

A passividade da sociedade carioca diante desse quadro é espantosa.
O resultado do desprezo pelo ensino será um desastre pedagógico e emocional que vai afetar nossos filhos por toda a vida.

Chegou a hora de colocar bom senso nessa história.

Chegou a hora de exigir nossos direitos, como pais e cidadãos.

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10 Oct
Continuam reverberando as ofensas que recebi no grupo de Facebook formado por ex-alunos e alunos do colégio religioso onde estudei no Rio.

Meu crime: me declarar CONSERVADOR e a favor da liberdade, do combate ao crime, da igualdade perante a lei e da educação sem ideologia.
Por esse crime, fui julgado e condenado por um tribunal stalinista instantâneo. Algumas das expressões com que fui ofendido são motivo suficiente para um processo judicial.
Qualquer um que tenha acesso ao material - que não publicarei para não dar publicidade a quem não merece - ficará chocado com a ignorância, a violência, a insensatez e o ódio que escorrem dos comentários.
Read 7 tweets
8 Oct
Às vezes me perguntam: você acha que eleger uma pessoa faz alguma diferença? O que pode fazer um único homem?

Às vezes, respondo a essa pergunta com histórias.

A melhor forma de explicar o poder de um líder é contar a história do rei-guerreiro que salvou a civilização ocidental
Se você acha que as ações de um único homem não têm muita importância, você precisa conhecer a história da Batalha das Termópilas. Durante 2 dias em 480 A.C. 300 soldados espartanos bloquearam a passagem dos 150 mil persas que estavam conquistando o mundo.
Embora todos os 300 tenham caído em combate, eles conseguiram retardar a marcha dos persas e inspirar a Grécia para a vitória final. Se não fossem aqueles 300 não haveria Sócrates, não haveria Platão nem Aristóteles; não haveria democracia e nem a civilização ocidental.
Read 20 tweets
5 Oct
Sou eleitor e apoiador de Jair Bolsonaro.

Por que ?

Porque não existe na política brasileira NINGUÉM que represente melhor meus valores e princípios, que tenha a coragem e franqueza de expressá-los de forma contundente, e de coloca-los em prática dentro do que é possível.
Ele é perfeito ? Não.

Só é melhor que qualquer alternativa que eu conheça.

Não votei em santo ou em monge budista. Votei no presidente que vai enfrentar 35 de domínio da esquerda, corrupta e violenta, sobre TODAS AS INSTITUIÇÕES.
Conheçam o que disseram Saul Alinsky e David Horowitz (eles estão no meu segundo livro) e entendam que estamos em uma GUERRA política.

Se Bolsonaro cair ou não for reeleito, muitos de nós vamos ter que fazer as malas rapidinho.

Aconteceu na Venezuela.

Pode acontecer aqui.
Read 4 tweets
5 Oct
Deixa eu contar para vocês:

Descobri no Face um grupo de ex-alunos da escola católica onde estudei na zona sul do Rio. Ela educa a fina flor da sociedade (eu tinha bolsa).

Coloquei um post sobre a minha campanha e conservadorismo.

Só faltaram pedir meu fuzilamento.
Uma moça disse que os princípios dela eram "exatamente opostos" aos meus.

Outra disse que meu post deveria ser "removido urgentemente" (vários candidatos isentões ou de esquerda postaram lá).

E vários outros comentários agressivos.

Isso em uma escola privada, católica e cara.
Em 2018 participei de um debate com vários candidatos em outra escola particular católica e cara no Rio.

O vereador Reimont, do PT, distribuía adesivos de Lula Livre dentro da sala. Seu discurso lacrador revolucionário foi aplaudido de pé.
Read 5 tweets
5 Oct
Existem 3 tipos de pessoas no mundo: ovelhas, lobos e cães pastores.

Algumas pessoas não acreditam na existência do mal. No dia em que o mal bate à sua porta, elas não sabem se defender. Essas são as ovelhas.
O mundo está cheio de predadores. Eles usam a violência para se alimentar dos mais fracos. Esses são os lobos.

E por último, há aqueles abençoados com a necessidade incontrolável de proteger o rebanho e com o dom da coragem. Eles vivem para enfrentar o mal. São os cães pastores.
Vivemos em uma sociedade que demoniza os cães pastores e ensina às ovelhas a arte politicamente correta de proteger os lobos que vão nos devorar.

(Adaptação de Roberto Motta do livro On Killing: The Psychological Cost of Learning to Kill in War and Society, de Dave Grossman)
Read 4 tweets
4 Oct
A grande questão da política atual é a questão moral. Todo o resto é secundário. A capacidade de distinguir o certo do errado, e optar pelo certo - mesmo quando isso significa um alto custo político e pessoal - é característica essencial em um político.
Não é possível entrar em qualquer acordo com corruptos, populistas, socialistas ou comunistas. Não faz sentido trabalhar com aqueles cujo único objetivo é te destruir. A aliança de crime, extremismo de esquerda e populismo está destruindo o Rio.
Esses são nossos inimigos, não importam as cores bonitinhas que eles vestem e os slogans fofos que eles usam.

Como conservador, não acredito em nenhuma ideologia. Minha ação é determinada por meus valores e princípios.
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