Uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Qualquer ideia, por mais sem sentido e equivocada que seja, quando apresentada como a única versão oficial, acaba penetrando na consciência cívica de uma nação e pode conduzi-la ao desastre.
Vejam a França.
Depois da Primeira Guerra Mundial, as escolas francesas desempenharam um papel-chave na supressão de fatos desagradáveis sobre o conflito em nome do "pacifismo".
Os livros de história foram reescritos para eliminar qualquer "inspiração bélica", em um esforço liderado pelo principal sindicato de professores, o Syndicat National des Instituteurs.
Foi o "desarmamento moral".
Não se podia mais falar sobre as batalhas, sobre o heroísmo dos combatentes ou sobre os sacrifícios feitos para proteger a nação francesa.
O resultado foi uma geração inteira educada para esquecer o patriotismo e considerar os combatentes de ambos os lados como "vítimas".
O resultado foi que a França, que na Primeira Guerra Mundial lutara bravamente durante quatro anos, na Segunda Guerra se rendeu aos alemães após apenas seis semanas de luta.
Pierre Laval, o segundo homem no comando do exército francês, disse ao líder sindical André Delmas: "Você é parcialmente responsável pela derrota da França" (*).
Agora pense no poder dos sindicatos de professores do Brasil, e na sua influência no ensino dos nossos filhos.
No Brasil, incrivelmente, ainda existe quem afirme que tráfico de drogas “nem deveria ser crime”. Para essas pessoas eu tenho uma história.
Maria e José moravam em uma favela – uma “comunidade” – que era, como quase todas, controlada por um grupo de narcoterrorismo – uma facção.
O casal vivia sua vida sob o regime de terror dos traficantes. Tiveram um filho, o menino virou um rapaz e o casal se separou. O pai foi morar em outra “comunidade”, controlada por uma “facção” diferente.
É rotina no Brasil. Vida que segue.
Um dia, o rapaz vai visitar o pai. Sentados na sala, José e o filho assistem um jogo na TV quando alguém bate na porta. São traficantes armados – “comerciantes varejistas de drogas ilícitas”, como dizem alguns intelectuais.
Quem achou um absurdo a libertação do chefe do PCC, precisa entender como tudo começou. Vou te contar uma história.
Em 1990 o Brasil vivia mais uma crise de criminalidade.
A Lei dos Crimes Hediondos (8.072) daquele ano foi uma tentativa de responder à crise.
A lei enumerava os crimes considerados hediondos e determinava que, nesses casos, a pena do criminoso deveria ser cumprida integralmente em regime fechado. Ou seja, o criminoso deveria ficar preso de verdade.
Em 1992 a atriz Daniela Perez foi brutalmente assassinada a tesouradas. Apenas SETE ANOS depois o casal assassino já estava livre.
O crime - homicídio qualificado - não era considerado hediondo.
Deixa eu te contar uma história que você acha que conhece, de um jeito totalmente novo.
A Revolução Francesa começou em 1789 e durou dez anos. Foi a revolução da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Então.
Os franceses derrubaram uma monarquia, fundaram uma república e – em nome da liberdade - mataram milhares de pessoas. Foi preciso até inventar um instrumento para facilitar as execuções: a guilhotina.
E depois de toda a matança, acabaram na ditadura, de um imperador: Napoleão.
Napoleão envolveria toda a Europa em guerras sangrentas e ficaria no poder até 1815, quando a monarquia foi restaurada na França.
A guerra contra o crime é assimétrica e injusta: enquanto um lado tem que seguir a lei e todos os regulamentos, o outro lado - o lado do crime - pode tudo.
Na sexta-feira, dia 2/10, a equipe da 12a Delegacia de Polícia Civil do Rio provou que essa guerra injusta pode ser vencida
A temperatura subira no Rio e as praias encheram. Com os banhistas vieram os predadores de sempre: marginais oportunistas e violentos, profissionais do crime, atacando em bando, roubando celulares, cordões e bolsas.
Mas naquele dia eles tiveram uma surpresa.
Uma equipe de policiais civis esperava por eles.
A equipe da 12a DP passava desapercebida no meio da multidão. Confundidos com cidadãos comuns, os policiais estavam em posição privilegiada para flagrar os criminosos em ação e efetuar a prisão.
Continuam reverberando as ofensas que recebi no grupo de Facebook formado por ex-alunos e alunos do colégio religioso onde estudei no Rio.
Meu crime: me declarar CONSERVADOR e a favor da liberdade, do combate ao crime, da igualdade perante a lei e da educação sem ideologia.
Por esse crime, fui julgado e condenado por um tribunal stalinista instantâneo. Algumas das expressões com que fui ofendido são motivo suficiente para um processo judicial.
Qualquer um que tenha acesso ao material - que não publicarei para não dar publicidade a quem não merece - ficará chocado com a ignorância, a violência, a insensatez e o ódio que escorrem dos comentários.