Com quase 3 milhões de pessoas, Salvador é a cidade mais populosa do nordeste.
No entanto, sua população metropolitana é a 3º maior da região, com 3.929 milhões, ultrapassada por Fortaleza e Recife.
A cidade foi fundada em 1549 pelo governador-geral do Brasil Tomé de Sousa, em uma baía de terreno íngreme por logísticas militares.
Recebendo status de capital da colônia, a topografia da cidade influenciou na sua divisão social: na Cidade Alta ocorriam atividades civis e religiosas e na Cidade Baixa, as comerciais.
Fortificada, os fortes de Santo Antônio da Barra, São Marcelo, Barbalho e Santa Maria, marcavam os limites da cidade.
No início do século 17, os nativos tupinambás que habitavam a costa da Bahia desde o ano 1000, emigraram em massa para o interior do país, principalmente devido aos numerosos casos de varíola e por ser vítimas de trabalho forçado.
Com a ausência de indígenas, os portugueses trouxeram grandes levas de africanos escravizados para trabalhar nos engenhos, vindos do Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin Etiópia e Moçambique.
Em 1720, a cidade torna-se a maior das Américas em questão de população e de economia, com 50 mil pessoas, das quais quase metade eram africanos.
Em 1730, quase 99.3% dos escravizados Salvador eram africanos.
A não-assimilação dos mesmos com o ambiente e a língua portuguesa diminuiria as probabilidades de rebeliões, algo que os indígenas dominavam.
Em 1763, a capital do Brasil Colônia foi transferida para o Rio de Janeiro e com a chegada da corte portuguesa em 1808, recebeu diversas infraestruturas e urbanizações que nenhuma cidade colonial possuía.
A Revolta dos Malês de 1835, uma das principais revoltas escravistas do Brasil, ocorreu também devido ao elevado grau de instrução que os escravizados islâmicos possuíam e sua capacidade de comunicar-se entre si em árabe
Durante independência de 1822, Salvador foi palco de algumas batalhas contra os portugueses, como a de Pirajá, que garantiu a vitória brasileira.
Em 1913, Salvador foi totalmente reurbanizada por Joaquim Seabra, inspirando-se nas reformas do Rio de Janeiro no início do século 20.
A partir da década de 50, ganhou destaque principalmente em relação ao turismo e comércio.
Hoje, a Bahia é o estado que mais recebe turistas estrangeiros do nordeste.
O Brasil é um dos países que mais recebe irradiação solar em todo o mundo.
Por estar localizado próximo à linha do Equador, possui pouca variação solar ao longo das estações do ano.
O país recebe mais de 3 mil horas de sol anuais, um dos maiores do mundo. A região com maior incidência solar é o nordeste, com 5,9 kWh/m² de radiação global média.
A população, movida para as periferias, concentrou-se principalmente para o Morro da Providência, criando suas casas da forma que podiam.
A partir de 1850 o Brasil ia de um país agrário para uma nação industrial, contudo muitas capitais provincianas não tinham planejamento urbano ou saneamento básico.
Florianópolis possui mais de 100 praias registradas, uma das 3 capitais brasileiras localizada em uma ilha, assim como Vitória e São Luís.
Apenas no século 17 a costa de Santa Catarina foi povoada por bandeirantes vindos de São Paulo.
Em busca de escravizar indígenas guaranis carijós, o bandeirante Francisco Dias Velho chegou na região em 1673, fundando Nossa Senhora do Desterro - atual Florianópolis.