Mais da metade dos investidores no Brasil entraram nos últimos 3 anos, empurrados pela baixa da taxa de juros, e seguem a onda dominante, com pouca capacidade crítica e dificilmente consultam as fontes primárias. Margem de segurança é um tema totalmente desprezado.
No passado, o novo ópio já foram a telefonia, o biodiesel de mamona, as commodities, a indústria, a construção civil, os bancos médios, enfim, vários negócios da economia teriam esse ceú de brigadeiro que se coloca no preço de alguns segmentos hoje.
E sempre com “dessa vez é diferente”.
O mercado está abrindo uma grande oportunidade para você se posicionar nas empresas que hoje passam por enorme desconfiança, de uma carteira do “apocalipse”.
É a hora mais do que nunca de manter a racionalidade, pensar com independência e não deixar que os gritos do Sr. Mercado desse momento interfiram na sua confiança. Os ciclos vão e vem e a janela está aberta para aproveitar o mar de oportunidades desprezadas.
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Há 20 anos, em agosto, iniciei os investimentos diretamente na bolsa de valores. De lá para cá acompanhei atentamente 2 informações muito valiosas: fontes primárias, ou seja, diretamente nos balanços e nos dados econômicos;
b) opiniões e expectativas dos agentes de mercado e sua enorme influência no preço dos ativos, e que ganharam uma proporção nunca vista na era das redes sociais, fazendo mais preço no mercado do que as fontes primárias.
As grandes oportunidades sempre se deram quando as fontes primárias traziam informações dissonantes do que o Sr. Mercado acreditava e colocava nos preços.
Vivemos um momento de grande incerteza na área de saúde, econômica e política no Brasil que levou a nossa bolsa a maior queda em dólar no ano em comparação aos pares (pouco acima de 50%).
Esta não é a primeira vez que vivemos essa situação no nosso país. Somos prodígios em construir crises novas sem nem ao menos sair das anteriores. Vivemos nossa adolescência. E isso afeta decisivamente o emocional, a disposição em assumir risco e a motivação.
Essa pitada de desesperança e incerteza, no entanto, costumam guardar as grandes oportunidades no mercado financeiro. Não é possível saber de antemão quando chegará o ápice da queda e do pessimismo.