📡 O Radar Aos Fatos segue monitorando conteúdos com potencial de desinformação sobre a pandemia de coronavírus e as #Eleições2020 e mostra agora um balanço de dados e temas que movimentaram a última semana nas redes sociais. Acesse a plataforma: aosfatos.org/radar/#!/
🗳 Dos quatro monitoramentos disponíveis hoje, os sobre eleições municipais pelo Brasil e coronavírus acumularam mais publicações de baixa qualidade que os relativos aos pleitos de Rio e São Paulo.
🔠 Assim como em balanços anteriores, o nome do presidente @jairbolsonaro se destaca entre as palavras mais repetidas nos conteúdos de baixa qualidade sobre as eleições coletados pela plataforma.
@jairbolsonaro ⚖️ O @TSEjusbr e as regras das eleições municipais figuram entre os seis tópicos mais buscados no Google sobre o pleito de novembro.
@jairbolsonaro@TSEjusbr 📲 Entre os tipos de mídia mais difundidos nos conteúdos de baixa qualidade detectados, destacam-se links de sites, seguidos por vídeos e fotos.
@jairbolsonaro@TSEjusbr 🦠 O presidente Bolsonaro também se destaca entre os termos mais frequentes dos conteúdos coletados dentro do levantamento sobre a pandemia de coronavírus.
@jairbolsonaro@TSEjusbr 🤔 Os termos mais buscados do Google indicam curiosidade dos usuários sobre a nova onda de casos da doença na Europa e também sobre a CoronaVac, vacina da Sinovac Biotech que passa por testes hoje em São Paulo.
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FALSO. "Parece que nenhum país do mundo está interessado nela [CoronaVac]", disse @jairbolsonaro ao comentar a intenção do @minsaude de comprar a vacina. Além de Brasil e China, três países testam ou tem acordo para adquirir a imunização.
@jairbolsonaro@minsaude 💉 O Chile anunciou um convênio para que a Sinovac forneça 20 milhões de doses e deve iniciar os testes em breve. O acordo da farmacêutica chinesa com a Indonésia foi fechado em agosto e, em setembro, a Turquia começou a testar a imunização.
💉 Desde o início da pandemia, checamos 20 alegações falsas sobre vacinas contra Covid-19, de brechas inexistentes para burlar a obrigatoriedade às teorias conspiratórias envolvendo a China e a tecnologia 5G.
A seguir, mostramos algumas das checagens mais populares até agora.
👪 Por mais que não existam punições severas, a obrigatoriedade da vacina está, sim, prevista na lei. Assim como no caso do voto, ninguém vai na casa das pessoas obrigá-las a vacinar, mas há sanções, como para os pais que não completarem o calendário de crianças e adolescentes.
FALSO. "Quando o mundo estava em pânico com o Covid, o Rio tinha todos os equipamentos", disse o programa eleitoral de @MCrivella. Porém, os equipamentos médicos chegaram quando a cidade já acumulava milhares de casos e mortes pela doença.
@MCrivella 📦 Antes da chegada dos equipamentos comprados pela prefeitura, profissionais de saúde da rede municipal denunciaram à imprensa, principalmente nos primeiros meses da pandemia, a falta de EPIs (equipamento de proteção individual) para atender pacientes com Covid-19.
NO AR. Após banimentos, Facebook em português ainda tem ao menos 95 páginas e grupos ativos que divulgaram conspirações QAnon. aosfatos.org/noticias/mesmo…
O Facebook baniu milhares de páginas QAnon de sua plataforma, mas ao menos 95 páginas e grupos em português que publicaram algum conteúdo do movimento conspiratório nos últimos cinco meses seguem na ativa na rede. A maioria (56%) é simpática a Jair Bolsonaro e de direita.
A maior parte — 78 ou 82% — é de grupos públicos, em que qualquer um pode entrar e comentar. O maior deles, Aliança Pelo Brasil, tem cerca de 644 mil integrantes. Os outros 17 endereços da lista são de páginas ou perfis pessoais: desses, o mais popular é o de Olavo de Carvalho.
FALSO. "Os moradores de rua são mais resistentes à Covid-19", disse @celsorussomanno nesta terça-feira (13). Dados indicam que a mortalidade pela doença entre moradores de rua é superior à média da capital paulista.
@celsorussomanno ✝️ Segundo o @iqciencia, cálculos apontam que a taxa de mortalidade entre quem está em situação de rua era de 164,31 por 100 mil habitantes em setembro. Já a taxa na cidade de São Paulo como um todo era de 162,33 por 100 mil no mesmo período.
📡 Um levantamento do Radar Aos Fatos identificou que ao menos 2.000 publicações que circularam no Twitter e no WhatsApp na última semana questionaram a credibilidade das urnas eletrônicas. Várias delas reciclam peças de desinformação surgidas nas eleições de 2018.
🗳 A análise identificou três peças de desinformação mais populares:
1️⃣ Urnas foram fraudadas e Bolsonaro venceu no 1º turno em 2018;
2️⃣ Só Brasil, Cuba e Venezuela usam urnas eletrônicas;
3️⃣ STF decidiu que o voto impresso é inconstitucional.