O “novo normal” é a expressão genérica - e aparentemente inofensiva - que serve a todo tipo de tentativa de estabelecer uma nova ordem de coisas artificialmente impostas.
O ateísmo e o ódio aos cristãos vêm, lenta e gradualmente ao longo dos anos, tendo imenso sucesso ao firmarem-se como o novo normal, de forma que, hoje, é o cristão quem deve virar-se contra tudo e contra todos para afirmar sua fé.
Dizer-se cristão, atualmente, virou um ato de coragem - e motivo de chacota - nesse mar de indignidade. O amor a Deus tornou-se uma verdadeira manifestação de rebeldia ante a disseminação do niilismo e da estupidez.
A normalização do ódio aos cristãos e a condescendência criminosa de grande parte da imprensa mainstream (pra não dizer apreço mesmo) é claro sintoma de um colapso civilizacional.
Entretanto, chega a ser risível o claro paradoxo da pichação infame que fora inscrita nos escombros da igreja no Chile: se até hoje desejam a morte do Nazareno, é porque sabem que Ele JAMAIS MORREU.
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O livro “O Inquérito do fim do mundo - o apagar das luzes do Direito Brasileiro” (vários autores), sobre o bizarro inquérito do STF, já está disponível para venda.
O livro conta com um artigo meu, e de vários outros juristas, como Rogério Greco, Marcelo Rocha Monteiro, Cleber Neto, tudo organizado pela promotora de justiça Claudia Piovezan.
O prefácio é divino, da lavra do nosso querido Paulo Briguet, e trata dos processos de Moscou e de suas arbitrariedades - o leitor identifica imediatamente as semelhanças com o que está ocorrendo no Brasil.
Qualquer juiz, para bem exercer suas funções, deve conhecer os conceitos de: 1)possibilidade; 2)verossimilhança; 3)probabilidade; 4)certeza. O mero juízo de POSSIBILIDADE, evidentemente, não pode embasar qualquer medida cautelar, pois que apenas exclui o que é impossível.
Medidas restritivas de liberdade ou de intimidade exigem a presença de elementos muito mais concretos do que a mera existência de uma “possibilidade” no mundo. Na escala entre a incerteza total (mera possibilidade) e a certeza absoluta, há gradações.
Embora haja alguma divergência doutrinária sobre o tema - e uma confusão conceitual entre verossimilhança e probabilidade -, é mais ou menos pacífico que um inquérito pode ser instaurado mediante um juízo de VEROSSIMILHANÇA: elementos mínimos para se iniciar uma investigação.
Amanhã será votado o Projeto de Lei 2630/20, que se autoproclama “lei brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência na internet”. Entretanto, em uma leitura atenta de seu teor, nota-se que o nome bonito disfarça o que ele realmente é: o fim da liberdade na internet.
O PL usa belos pretextos para impor o controle das redes. Fala em “combate à desinformação” e “busca por maior transparência”, para logo depois dizer como isso será feito: pessoas jurídicas vão fazer VERIFICAÇÃO CRITERIOSA sobre se sua postagem está ou não ok (art. 4°, IX).
No art. 9°, o PL fala que os provedores de internet deverão tomar medidas necessárias para PROTEGER A SOCIEDADE contra a desinformação. Claro, claro. Sabemos muito bem que tudo o que o Estado faz é para nos proteger, não é mesmo?
A GUERRA ASSIMÉTRICA acontece quando há um desequilíbrio entre duas forças conflitantes: enquanto um dos lados joga limpo, atuando na clave da legalidade jurídica, o outro já não respeita as normas, atuando na clave da trapaça política - e ainda cobrando reverência do adversário.
O conceito de guerra assimétrica foi popularizado por Olavo de Carvalho, inspirado no livro apócrifo “36 estratagemas de guerra chineses”, que contém metáforas sobre situações de conflito, abordando a dissimulação, a confusão, o medo, a passividade e a ignorância do inimigo.
Segundo ele, guerra assimétrica é “dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo, como ardil estratégico, os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário”.
O livro “1984”, de George Orwell, foi escrito em 1948 no pós-guerra, e nele há a figura do “Grande Irmão” (Big Brother), um ditador virtual que controla todas as pessoas através de uma “teletela” existente em cada residência.
O ditador e seus asseclas viam todos os movimentos feitos pelas pessoas - inclusive observando as expressões faciais e até mesmo eventuais palavras ditas quando elas dormem - tudo com o objetivo de eliminar todo aquele que fosse nocivo ao “Partido”.
Nessa distopia, a História é constantemente reescrita de acordo com as conveniências e a ideologia do ditador, que manipula e republica as notícias nos jornais, destruindo todos os exemplares anteriores até não restar nada da notícia original.
O @o_antagonista publicou uma foto minha contendo inserções de legendas relacionadas a passeatas, imputando-me violação funcional. Entretanto, a foto original - a única pela qual me responsabilizo - é esta aqui: a foto é pública, e foi postada pela @Biakicis no dia da mulher.
A foto foi tirada em 7/3/2020, em agradável recepção na residência do meu querido @EnioMainardi, que inclusive é pai do antagonista @diogomainardi. Lá, sou sempre muito bem recebida, sou das últimas a sair e sempre convidada a voltar pro almoço do dia seguinte. E sempre volto.
Desde já, deixo claro que o perfil @o_antagonista não me procurou em nenhum momento para perguntar se eu autorizei a utilização de minha imagem por terceiros, ou se concordei com a inserção de legendas em fotos, providência elementar e inerente ao que se espera do bom jornalismo.