Então: a pessoa vem me dizer que "população em situação de rua" é TERMO TÉCNICO.
Claro. É termo técnico igual a “adolescente em conflito com a lei”, “visita íntima”, “audiência de custódia”, “progressão de regime” e tantos outros.
É muito termo técnico contra o cidadão e a favor da desordem e do crime.
Por coincidência, os termos técnicos sempre livram o indivíduo da responsabilidade e jogam a culpa em cima da sociedade.
Certa vez, ouvi do comandante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (é como eles chamam a Polícia Militar de lá) que a tropa dele não falava mais “bandido”.
O termo técnico era “indivíduo em situação de risco social”.
Todas as minhas propostas têm como objetivo tornar a cidade mais segura para o cidadão comum, que anda nas ruas, pega condução e sofre com o crime e a desordem.
Proponho a transformação da Guarda Municipal em Polícia Municipal armada, treinada e preparada para combater o crime, operando no modelo do projeto Segurança Presente.
A Lei federal 13.022/2014 determina que as Guardas Municipais passem a fazer policiamento ostensivo. Já é lei!
A legislação também já permite o armamento de Guardas em cidades com mais de 100.000 habitantes.
Mas hoje, no Rio de Janeiro, quando mais precisamos de reforços na segurança pública, os valorosos homens e mulheres da Guarda estão, infelizmente, limitados a atividades menores.
Deixa eu te contar uma história que você acha que conhece, de um jeito totalmente novo.
A Revolução Francesa começou em 1789 e durou dez anos. Foi a revolução da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Então.
Os franceses derrubaram uma monarquia, fundaram uma república e – em nome da liberdade - mataram milhares de pessoas. Foi preciso até inventar um instrumento para facilitar as execuções: a guilhotina.
E depois de toda a matança, acabaram em uma ditadura, comandada por um imperador: Napoleão.
Napoleão envolveria toda a Europa em guerras sangrentas e ficaria no poder até 1815, quando a monarquia foi restaurada na França.
Como lidar com o problema dos moradores de rua? Sem ideologia e com firmeza, respeito e autoridade.
Vamos separar os oportunistas profissionais e ajudar quem verdadeiramente precisa.
Como?
Primeiro, é importante saber o que não fazer:
Não precisamos contratar mais servidores públicos para isso e nem assinar mais convênios com ONGs criadas sob encomenda para faturar alto com o “acolhimento” de moradores de rua.
Vamos usar a estrutura que já existe na Secretaria de Assistência Social do município para coordenar o trabalho de instituições filantrópicas sérias.
Essas instituições receberão recursos do município, do estado e da união, e serão acompanhadas e fiscalizadas.
O Brasil ensina desde cedo às suas crianças que trabalho é uma coisa ruim.
Nos EUA, jovens - mesmo os de classe média - trabalham desde cedo em lanchonetes, lojas, livrarias, piscinas e praias (como salva-vidas) e em inúmeras outras ocupações.
Nas universidades, boa parte dos empregados são estudantes da própria universidade.
Esse é um mecanismo essencial de formação pessoal, moral e profissional.
Desde cedo os jovens aprendem a respeitar horários e superiores, descobrem como resolver problemas e são treinados a atender bem clientes, ao mesmo tempo em que adquirem noções de ética e aprendem a valorizar o dinheiro.
Tuitei a inacreditável decisão judicial que livrou um traficante da prisão por porte ilegal de arma sob alegação de que a usava "para proteção do seu comércio de entorpecentes". Os bandidólatras vieram nos comentários com uma explicação em "juridiquês" de matar de rir.
Mas tá:
Então vamos brincar de garantismo penal. Eu posto o absurdo e os garantistas justificam.