A Organização Mundial da Saúde declarou oficialmente a pandemia no início de março de 2020 [1]. Desde esta declaração até o atual momento (outubro de 2020), muitas novas informações foram obtidas, e ainda continuam a ser produzidas sobre a doença e o coronavírus SARS-CoV-2.
Estamos vivendo um momento de expectativa com uma possível vacina para imunizar boa parte da população e conter a pandemia. No início, acreditava-se que a COVID-19 seria semelhante a uma forte pneumonia e que atingia mais o sistema respiratório.
Com o tempo, ficou claro que é uma doença que afeta diversos órgãos, com sintomatologia diversa [2]. Como a doença apresenta uma taxa relativamente baixa de óbitos (apesar da alta taxa de transmissão, o que acarreta em elevado número de infectados e, consequentemente,
de óbitos), e um número alto de recuperados sem a necessidade de hospitalização, não havia muita preocupação com as pessoas que conseguiam se recuperar, em especial os assintomáticos e os que não tiveram a necessidade de hospitalização.
Assim, as principais preocupações naturalmente acabaram convergindo na busca de um tratamento eficaz e nas medidas preventivas para conter a propagação, medidas como a utilização de máscaras [3],
higienização e distanciamento social, conjuntamente com a busca por uma vacina [4] para a COVID-19. No entanto, com o passar do tempo, começaram a surgir informações de pessoas que haviam se recuperado da COVID-19 , mas continuaram a apresentar diversos sintomas,
principalmente fadiga e dificuldade de respirar, além de dores musculares, dores de cabeça, depressão, entre outros. A princípio, acreditava-se que a medida que as pessoas saíssem da UTI ou de um tratamento intensivo, estes sintomas rapidamente iriam desaparecer.
Com o tempo e o avanço das investigações, estes sintomas também passaram a ser detectados em pessoas que tiveram casos leves a moderados, e mesmo em pessoas assintomáticas [5,6].
Variante à vista! Devo me preocupar? Quais as implicações desse recente achado para a pandemia da COVID-19? - 🧶
Autora: Mellanie F. Dutra (@mellziland)
Revisores: Marcelo A. S. Bragatte(@MarceloBragatte), Fernando Kokubun (@fernandokokubun)
Imagem: Felix Donghwi Son (Felixvis)
Felix Donghwi Son. Coronavirus 3D images Collection. 2020. Felixvis felixvis.com
A corrida do enfrentamento da COVID-19 é acirrada: a comunidade científica dedica-se cada vez mais a entender o desafio desse vírus peculiar, ao passo que cada resposta que obtemos, nos leva a mais questionamentos, aumentando nosso conhecimento.
Edição sobre captura de tela da cerimônia oficial do governo: (tempo de visualização: 20:38)
Estamos em 23/10/2020. Todos os brasileiros devem ter ouvido a palavra “nitazoxanida” nos últimos dias, pois fomos surpreendidos por um anúncio, no dia 19/10/2020, de que este medicamento trazia benefícios no combate à COVID-19, principalmente na redução da carga viral.
Revisores: Amanda Gonzalez (facebook: amanda.gonzalez.5264), Isaac Schrarstzhaupt (Twitter: @schrarstzhaupt)
Neste texto apresentamos alguns dos resultados do preprint [4] que analisou um banco de dados de pacientes com COVID-19 pelo método de unsupervised clustering method,
obtendo seis aglomerados com sintomas característicos, cada aglomerado tendo sintomas que, de acordo com os autores, podem ser utilizados para indicar como o paciente irá evoluir ao longo do tempo,
Resumo: Este texto mostra como a política de testagem do Brasil possui influência total no controle de possíveis novas ondas de infecções por SARS-CoV-2.
Imagem: incidência de SRAG em Manaus, semana 40. Boletim Infogripe (@marfcg)
Estamos entrando no mês de Outubro de 2020, sétimo mês da epidemia de COVID-19 no Brasil, e estamos passando por discussões de reaberturas e redução de danos, pois estamos verificando uma queda no número de novos casos e óbitos confirmados por dia.
Revisão: Fernando Kokubun (@fernandokokubun), Rute Maria Gonçalves-de-Andrade (@rutemga2)
Referência artigo original:
T cells take the lead in controlling SARS-CoV-2 and reducing COVID-19 disease severity | La Jolla Institute for Immunology. (2020). Retrieved 19 September 2020, from lji.org/news-events/ne…
Achados podem explicar porque pessoas com 65 anos ou mais enfrentam um risco maior de adoecer gravemente com COVID-19
Desde que o SARS-CoV-2 foi identificado, pesquisadores procuram entender se o sistema imune causa mais mal do que bem durante a fase aguda da COVID-19.