O estado do Oregon, onde a maconha já era legalizada, dá um passo adiante e descriminaliza todas as drogas. Agora, como em Portugal, usuários não poderão ser mais presos por posse de drogas neste estado americano.
Cada pedrada desse artigo da @TheAtlantic é válida se você trocar a palavra 'Trump' por 'Bolsonaro'.Apenas parece que a anestesia social crônica que vivemos permite que aqui ele passe ainda mais incólume do que aquele que ele copia por lá. Segue o cordel: theatlantic.com/ideas/archive/…
O contexto do artigo da Atlantic é o adoecimento por COVID-19 de Trump.
Embora a contaminação de Bolsonaro tenha passado (aparentemente) incólume, tudo o que é dito aqui poderia ter sido escrito quando o presidente do Brasil declarou seu (suposto) resultado positivo ha 1 mês.
"Você não pode esperar que a Casa Branca [/o Palácio do Planalto] produza qualquer plano ordenado para a execução dos deveres públicos de Trump [/Bolsonaro], mesmo na medida muito limitada em que ele executou seus deveres públicos pra começo de história.
Gente, o resultando do preprint da equipe do Nicolelis sobre a relação entre sorologia para dengue e casos/mortes por COVID-19 é muito promissor e merece ser estudado de forma mas profunda, mas devagar com o andor. [+]
São dados ecológicos, que no linguajar de epidemio significa que as associações foram feitos ao nível de territórios e não indivíduos. Resultados assim estão sujeitos à chamada falácia ecológica. Ou seja, a causa pode ser outra que varie territorialmente junto com a dengue. [+]
Já tem gente por aí dizendo que essa descoberta vai revolucionar nossa reposta à Covid. Pode ser? Sim. Dá pra dizer com certeza? Não.
Ainda falta um longo caminho. Para começar o artigo ser publicado em um periódico revisado por pares... [+]
No longínquo ano de 2013 – parece ter sido no século passado, não? – eu dei essa resposta para o insubstituível Antonio Abujamra, no episódio 634 do 'Provocações' original. Hoje, eu ainda responderia a mesma coisa. E você?
Aqui está a entrevista na íntegra. Vou fazer um mini-cordel a seguir aqui contando como foi que ela aconteceu, pois eu era na época um cara totalmente desconhecido fora do meu ambiente de trabalho.
Era o tempo em que o Facebook ainda não tinha envenenado completamente o seu algoritmo, e ainda dava para interagir e descobrir pessoas interessantíssimas por lá. Foi assim que eu conheci a Katia Gavranich Camargo e ficamos face-amigos.
Desaprendemos a lidar com as sutilezas? Tem muita gente cujas atitudes eu desaprovo, mas que trouxeram com sua obra grandes contribuições à coletividade.
Se cancelamos tudo o que alguém por um deslize cometido por uma pessoa, não vai sobrar nada nem ninguém.
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Claro que há limites para o que eu estou falando. O problema é o sarrafo da perfeição se torna progressivamente mais alto, e é proporcionalmente mais fácil e rápido saber dos podres de alguém. E ninguém é perfeito.
Será que estamos fazendo bom uso dessas ferramentas?
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Curiosamente, na era digital, parece que estamos cada vez mais rodando o software original, programado desde o pleistoceno: queremos exterminar tudo aquilo que é diferente da nossa tribo, e as tribos se tornam cada vez mais específicas por meio dos laços virtuais.
Em alemão, um forma de se dizer 'orientador de doutorado' é 'Doktorvater'. Literalmente, significa 'pai de doutor'.
Quem já orientou ou foi orientado/a reflita o quanto, querendo ou não - e mais não querendo que sim, caímos em esparrelas maternas/paternas neste tipo de relação.
(sim, hoje estou em um dia psicanalítico, e nem psicanalista eu sou)
O que você, que tem estudado o mundo acadêmico, acha desse assunto, @_pinheira?