O mapa-múndi moderno é o resultado de milênios de expedições e avanços tecnológicos.
Dentre as centenas de mapas que existiram, é possível destacar alguns que foram marcantes para os séculos em que surgiram.
Em 150 dC o astrônomo grego Ptolomeu foi o primeiro a usar posições de latitude e longitude para formular um mapa do então mundo conhecido.
O cartógrafo espanhol Abraão Cresques utilizou o trajeto de diversos mercadores que viajaram além do Mediterrâneo em 1375 para elaborar um dos mapas mais corretos do fim da Idade Média.
Em 1489 Henrique Germano em Florença, utilizou relatos do mercador Marco Polo que viajou até a Ásia e de português Bartolomeu Dias que navegou pela África, criando um dos primeiros mapas que abrangia o sul da África.
Navegadores já sabiam como calcular latitudes através do Sol, mas não a longitude, o que os tornava incorretos nessa medida.
Em 1599 o inglês Edward Wright aprimorou a então projeção de Mercator, projeção preferida pelos navegadores.
Levando em consideração a posição da curvatura da Terra, seu mapa foi um dos mais corretos da Idade Moderna que incluiu o Novo Mundo, com o Rio de Prata, o Rio Amazonas, Groenlândia e Japão.
Com a invenção do cronômetro marítimo em 1760, navegadores finalmente conseguiram corrigir sua posição de acordo com a longitude.
Com isso, Jacques Bellin em Paris compilou todos esses dados, criando o primeiro mapa moderno em 1778.
Em 1832, o "Stieler" foi um dos mais famosos atlas europeus. Formulado por Adolf Stieler na Alemanha, a única região que não foi inserida foi a Antártica, explorada um século mais tarde.
Desde o início do século 16 o Mapa de Mercator foi um dos mais utilizados, mas a partir do século 20 críticas de sua desproporção nos polos se intensificaram.
Na projeção de Mercator, por exemplo, o Canadá torna-se maior que a África, embora seja 3x menor.
A Groenlândia, fica maior que a da América do Sul, contudo é quase 9x menor.
Hoje, o Google Maps utiliza uma cartografia baseada em Mercator desde 2005, mas retirou a projeção das plataformas de desktop em 2017 para mapas com zoom fora das áreas locais.
Em 762 dC o califa al-Mansur reuniu os melhores trabalhadores do Califado Abássida para construir a cidade circular de Mandinat al-Salam.
Mais de 100 mil indivíduos incluindo arquitetos, engenheiros e ferreiros trabalharam no projeto durante 4 anos.
Localizado na margem do Rio Tigre, a cidade possuía ao total 3 anéis, 1 destinado totalmente para a residência do califa e outros 2 compostos de áreas comerciais e residenciais.
Brasília foi a maior cidade planejada e inaugurada no século 20.
A ideia de transferir a capital brasileira do litoral para o interior remonta desde o século 18.
Em 1763 o primeiro-ministro de Portugal, Marquês do Pombal, que moveu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, considerou move-la para o interior.
Na metade do 19 o aumento populacional do país, principalmente do eixo SP - RJ explicitou a falta de infraestrutura brasileira, que ainda utilizava traçados urbanos da época colonial.
Mari foi uma cidade-estado que existiu por mais de um milênio.
Fundada em torno de 3000 aC, foi reconstruída 3 vezes até 1760 aC, servindo como um centro comercial e metalúrgico.
Mari é uma das mais antigas cidades planejadas da história, edificada em torno de dois anéis e repleta de rios canalizados.
O anel externo a protegia das cheias do rio Eufrates e o anel interno, de invasões.
Além de seu formato urbano único, o local tinha uma grande canalização do rio Eufrates que cruzava seu centro, dividindo-se em torno de outros 5 pequenos rios que serviam como transporte urbano.
Nos últimos 12 anos, a quantidade de fumantes caiu mais de 40%.
Entre as regiões, a maior prevalência está no sul e sudeste e a menor no norte e nordeste.
Essa disparidade pode ser justificada pelo fato da região sul ser a maior produtora de tabaco no país, influenciando a maior aceitação do produto na sociedade, assim como no sudeste.
A Piccadilly Circus em Londres é um dos principais pontos comerciais e culturais da cidade, com lojas de grife, teatros e cinemas.
Desde o século 17 a rua Piccadilly era famosa por causa do comércio de picadillis, em português, gorjeiras.
A gorjeira era uma gola branca adornada para usar no pescoço, difundido entre a nobreza até o século 18, utilizado por pessoas como William Shakespeare ou Elizabeth I.