🤦♂️ Olhem para o que eu digo, não olhem para o que eu disse.
António Costa afirmou ontem que ninguém previu que a 2ª vaga pudesse chegar tão cedo. Será mesmo assim, ou estaremos perante uma manobra para tentar justificar o falhanço do Governo na preparação desta fase da pandemia?
A verdade é muito simples: o Governo tinha todos os dados necessários para perceber que o planeamento da resposta devia prever uma 2ª vaga no Outono. António Costa sabia, os diferentes Ministros sabiam e o Governo foi avisado por diversas Organizações e especialistas.
A própria realidade foi dando todos os sinais sobre a necessidade de organizar atempadamente os recursos. Os dados que chegaram do hemisfério sul apontavam todos nesse sentido e o descontrolo da situação em Lisboa no Verão devia ter sido um alerta sobre a gravidade do contexto.
Mas Costa preferiu, como é seu hábito, privilegiar a propaganda e desleixar a preparação dos meios. Enquanto a realidade se descontrolava perante a passividade do Governo, o PM e os membros do Executivo asseguraram-nos que estava tudo previsto, que nada faltava nem iria faltar.
Não foi por falta de informação, nem de aviso, que o Governo perdeu o controlo. Foram a sua atitude negligente, o seu preconceito ideológico, a sua arrogância, que impediram a contratação de equipas de rastreio, ou a negociação atempada com o setor privado e levaram à
falta de dados credíveis, às falhas de comunicação e à ausência de transparência.
Infelizmente, esta incompetência e desorientação do Governo está a ser paga pelos portugueses com gravíssimos custos de saúde, com desemprego, com falências e com a degradação do contexto social.
Perante isto, António Costa, em lugar de assumir os seus erros, adopta a estratégia do costume: manipulação, meias-verdades, fuga à responsabilidade e propaganda.
Tempos de crise severa exigem verdade, determinação, coragem e confiança. Infelizmente o primeiro-ministro revela-se incapaz de estar à altura do mandato que os portugueses lhe atribuíram.
Esta realidade paga-se com emigração maciça e projetos de vida interrompidos.
Não podemos fazer de conta que está tudo bem enquanto os nossos jovens olharem para Portugal como um País onde não encontram futuro.
Não está tudo bem, nem vai ficar tudo bem enquanto não reconhecermos a violência da realidade. Enfrentamos carências brutais de recursos humanos na área da saúde, mas temos mais de 20 mil enfermeiros emigrados. Estamos a desbaratar talento que podia estar a ajudar a salvar vidas.
A Iniciativa Liberal quer inverter esta posição desastrosa e, por isso, apresentou várias propostas de redução e simplificação fiscal e administrativa, para a discussão do Orçamento do Estado na especialidade, nomeadamente:
👉 IRC a 15%
👉 IRC a 12,5% para PMEs e Empresas no Interior
👉 Simplificar a devolução de IVA dos créditos de cobrança duvidosa.
▫️▪️Celebram-se hoje 31 anos da queda do Muro de Berlim.
Durante a sua existência, uma população inteira esteve prisioneira do seu regime político, centenas morreram na tentativa de fuga.
Tentavam fugir de um regime colectivista e totalitário na esperança de poderem viver numa sociedade mais liberal, respeitadora da liberdade individual e com economia de mercado, nunca o contrário.
Tentavam fugir de um regime comunista cuja única forma de manter a sua população foi construir uma prisão a céu aberto, não a deixando sair. Tentavam fugir de um Estado que as vigiava, controlava e perseguia.
🔴🔵 Iniciativa Liberal rejeita nepotismo do PS e populismo do Chega nos Açores
👉 A Iniciativa Liberal aceitou viabilizar um governo PSD para tirar o PS do poder, depois dos sociais-democratas terem aceitado as exigências dos liberais.
👉 A IL não estará no governo, não terá qualquer cargo e estará na oposição na Assembleia Regional, onde terá liberdade de votar contra todas as medidas que venham a ser propostas - seja por quem for - que vão contra as convicções liberais.
👉 A IL rejeitará medidas que ataquem as instituições políticas ou que se baseiem em discriminações étnicas e, assim, firam os ideias democráticos.
⚠️ Ontem, pela calada da noite, o mesmo Primeiro-Ministro que faltou ao debate do Estado de Emergência veio impor o recolher obrigatório aos portugueses.
Decretar esta medida de eficácia duvidosa, sem demonstrar uma base científica sólida que o justifique, é mais um sinal da desorientação e incapacidade que o governo socialista tem demonstrado na gestão desta crise.
Esta medida irá levar a maiores concentrações durante certos períodos de tempo, empurrará as pessoas para locais fechados e continuará a arrasar economicamente vários setores já bastante afectados, como o comércio e a restauração.
📉 "Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal", proclamava o Presidente da República no passado mês de Abril. O milagre está agora à vista.
Na saúde há cerca de 4 milhões de consultas em atraso, quase 100.000 cirurgias adiadas e um excesso de mortalidade cuja explicação o governo tem preferido evitar.
Na diplomacia, deixámos que muitos países da Europa nos fechassem as fronteiras, no período alto do turismo, condenando todo um sector à penúria.