Quem nunca foi influenciado a clicar em algum link atraente pela curiosidade que o título despertou? Ou porque acreditou encontrar uma solução milagrosa para seu problema?
Esses são os famosos caça-cliques.
Caça-cliques, também conhecidos por clickbait, é um termo utilizado para se referir a manchetes ou títulos sensacionalistas que desejam atrair um grande número de cliques em determinadas páginas ou sites.
Alguns fazem uso de frases sensacionalista, promessas milagrosas e imagens para conseguir despertar a curiosidade sobre determinado assunto, sem compromisso com a veracidade da informação ofertada.
Na maioria das vezes, são usados por aqueles que desejam um crescimento rápido de visualização em seu conteúdo.
A prática do clickbait também é considerada uma armadilha das fake news, porque afinal o que o caça-cliques vende não é fiel aos fatos.
Verifique o teor das informações oferecidas e fique olho para não cair na cilada dos caça-cliques!
O cenário nas redes sociais está diferente do que vivemos nas eleições em 2018. Eleitores relataram que estão brigando menos nos grupos de família do WhatsApp nas eleições deste ano. Seria esta uma eleição da paz?
Em uma reportagem do G1, o professor Pedro de Santi explica que as pessoas simplesmente pararam de conversar com pessoas que pensam diferente delas e o que antes se manifestava como um comportamento hostil, hoje se manifesta de forma silenciosa.
Com a saída dos grupos de família, local em que muitos tinham contato com pensamentos divergentes, as pessoas acabaram se isolando mais dentro de suas próprias bolhas informacionais.
Em uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto DataSenado, com base nas eleições de 2018, 45% dos ouvidos afirmaram que, ao decidir o voto no período eleitoral, levaram em consideração informações vistas em alguma rede social.
As redes sociais que tiveram maior impacto nas eleições foram o Facebook (31%), o WhatsApp (29%), o YouTube (26%), o Instagram (19%) e o Twitter (10%). E, das 2,4 mil pessoas entrevistadas, 79% disseram sempre usar o WhatsApp para se informar.
Para os entrevistados, a credibilidade da informação está principalmente ligada à fonte que publicou a informação, seguido da pessoa que encaminhou a notícia.
No final de outubro, Gabriela de Almeida, pesquisadora de desinformação do Redes Cordiais, participou do "Seminário sobre Violência Política na internet em Contextos Eleitorais", promovido pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos.
No debate sobre o impacto da violência política na internet e como isso afeta a democracia brasileira, @gabidealmeida pontuou a importância de diferenciar a liberdade de expressão da violência política que afeta principalmente minorias.
Os participantes também comentaram sobre como as plataformas podem barrar a violência política nas redes. Também é necessário que todos se envolvem nesse debate.
O que você está fazendo para contribuir com o debate político respeitoso e democrático?
Estamos a poucos dias das eleições municipais, que ocorrerão no próximo domingo (15) e, por isso, todo o cuidado é pouco para não cair em armadilhas da desinformação neste período.
Pensando nisso, o Google Notícias lançou na última quinta-feira uma seção onde podem ser acessadas, de forma fácil e rápida, notícias verificadas para combater a desinformação eleitoral.
A nova interface é visível dentro da aba ‘Manchetes’, que fica ao lado das notícias selecionadas de acordo com o histórico do usuário.
É possível que artistas e influenciadores participem de lives e livemícios?
Durante a pandemia do Covid-19, as lives ganharam força e são usadas como instrumento de marketing político nas eleições deste ano. Mas candidatos e candidatas não podem contar com a participação de artistas, com ou sem remuneração, em suas lives, segundo decisão imposta pelo TSE
Em relação ao show promovido recentemente pelo cantor Caetano Veloso, por se tratar de um evento fechado, em que os participantes deveriam pagar para obter o ingresso, os ministros do @TSEjusbr julgaram que o evento se enquadrava em ato político de arrecadação, o que é permitido.
Você tem dúvidas sobre como falar com aquela pessoa que insiste em compartilhar fake news?
Listamos algumas abordagens que podem te ajudar a ter um diálogo saudável, respeitoso e efetivo com quem tem o costume de passar para frente posts que se distanciam da realidade 👇
- Converse sobre responsabilidade. Encaminhar uma mensagem falsa pode afetar a vida de outra pessoa de forma negativa, gerar ações violentas, além de causar prejuízos financeiros e emocionais à vítima daquela mentira.
- Fale sobre viés de confirmação. Costumamos compartilhar aquilo que acreditamos que poderia ser verdade. Ajude a pessoa a ter pensamento crítico e fale sobre a importância de olhar para um post com distanciamento e responsabilidade, sem se deixar levar pela emoção.