Thread by @aventuras_js

Aqui parte do histórico de ocorrências envolvendo o "mártir do Carrefour" : uma sequência de lesões corporais, uns furtos aqui e ali, invasão a domicílio.

Sujeito ordeiro, pacífico, bom moço. Bem poderiam tê-lo deixando expandir a lista adicionando espancamento à atendente, né?

Não era um "cliente negro" que foi, do nada, espancado por seguranças skinhead que consideraram um absurdo ter um preto como cliente... Foi um arruaceiro arrumando MAIS UMA confusão e confrontando seguranças, mas desta vez deu ruim demais pra ele.

É certo que as pessoas que entrem em confronto físico com seguranças morram? Óbvio que não. Houve alguma desproporcionalidade em potencial no uso da força. Em potencial, porque NÃO SABEMOS o quão agressivo ele foi até levar a pior — e pelo histórico criminal, não era um santo.

Então é inteiramente razoável indiciar os seguranças por lesão corporal grave e/ou homicídio culposo e investigar o ocorrido. Julgar e condenar se for o caso.

O que motivou a morte do sujeito não foi ÓDIO à cor de sua pele nem a noção de que "gente daquele tipo" é inferior.

Foi a recorrência de comportamento agressivo e CRIMINOSO por mais de 20 anos que motivou a morte do sujeito. Um dia uma de suas vítimas estaria armada e numa invasão ou furto ele seria abatido. Um dia, numa das agressões que cometeria, encontraria a morte.

E este dia foi no Carrefour, quando ameaçou uma funcionária, puxou briga com seguranças e estes se excederam. Se no fim de março ele tivesse levado um balaço na violação a domicílio, teria sido racismo?

Não é que dois erros fazem um acerto. Os seguranças já foram demitidos, já estão detidos e j´s responderão na Justiça: então, caso tenham se excedido, serão punidos — e isso é correto e justo.

Agora, o que motivou a morte do sujeito foi ele ser um mala, um bandidinho arruaceiro

Morreu naquele dia, poderia ter morrido em quaisquer de seus crimes, ameaças e agressões pretéritas ou futuras. Calhou de ser naquele dia: novamente, por viver como um mala arruaceiro, cheio das ameaças, agressões, furtos e invasões, porte ilegal de arma e o caralho.

Não morreu por ser ALEGADAMENTE "negro" (pardo). Não morreu porque o Carrefour odeia gente como ele (que ele emprega e atende aos borbotões), mas porque o sujeito finalmente comprou uma briga da qual não deu conta.

Esta é a colina na qual querem morrer? Chamar de racismo, crime de ódio, a morte de um BANDIDO agressivo e mau-caráter que comprou uma briga que não foi capaz de vender? Se ele tivesse matado um dos seguranças, daí não teria havido racismo no caso?

Reforçando, os seguranças — já detidos e demitidos — enfrentarão a justiça e serão condenados caso realmente tenham se excedido (o que, de fato, NÃO SABEMOS, não conhecemos todos os fatos).

A morte deste pulha não foi decorrência de racismo, mas de seu comportamento.