Se muotos estabelecimentos e empresas exigirem isso, o que é legítimo já que a casa é deles, quem não quer se vacinar teria que ter sua sociedade antivax paralela.
E se quiserem fazer isso tudo bem pra eles também. Cada um participa da sociedade que quiser.
Ao impor regras estatais, o estado impede a resolução de conflitos e impede que pessoas criem espaços que verdadeiramente resolvam os problemas das pessoas.
Segurança sanitária é mais um exemplo disso. Cada lugar deveria ter o direito de fazer (ou não) suas exigências.
Vai quem quer, não vai quem não quer. E ninguém é obrigado a sustentar nada.
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Boulos falou que cidade não é pra ter lucro. Pera lá.
Digamos que pessoas voluntaria e pacificamente compram uma grande propriedade, desenvolvem uma cidade lá completamente privada e cobram uma taxa condominial para residentes.
Ninguém é obrigado a morar lá.
Essa cidade fornece serviços, segurança, um sistema de resolução de disputas e infraestrutura tudo como serviço.
Pessoas vão morar lá por opção, e podem ir embora se quiserem.
E essa cidade dá lucro.
Qual o problema? Não estamos falando de estado aqui, e sim iniciativa privada
Sério, qual o problema? Quer me dizer que não teriamos dezenas de milhões de pessoas prontamente se mudando para cidades assim?
E o fato dela dar lucro significa, nesse caso, que ela é muito bem gerida. É um produto/serviço de sucesso.
O que ele diz que quis dizer é: Não faz sentido dizer que não pode fazer concurso porque tem déficit na previdência, já que fazer concurso reduz o déficit.
1) O problema não é o déficit em si. É a conta total fechar. O sistema da previdência faz com que a prefeitura tenha cada vez mais gastos e uma hora essa bomba explode.
Por isso a necessidade da reforma feita, que a @janainalimasp foi presidente de comissão aliás.
O déficit em 2018 era 5,4 bilhões, e cresceria para 6,1 bi em 2019. E continuaria crescendo infinitamente. Agora está um pouco mais contido.
Essa é a reforma que o Boulos tanto critica já que o PSOL tem uma bandeira forte de defesa do funcionário público.
Boulos diz que os programas dele custarão 29bi, que São Paulo tem 19bi em caixa e que o resto ele encontra em cobrar dívida ativa.
É um misto de invenções, freestyle econômico e irresponsabilidade gigantesca. Vamo lá:
1) Dos 19bi, apenas 11bi estão livres. O resto já é carimbado para gastos que virão.
2) As projeções assumem que não teremos crises nos próximos 4 anos, nem que não teremos uma segunda onda do Covid. É imprudente assumir que nada vai dar errado em 4 anos no Brasil.
3) A conta de 29bi de custos assume algumas coisas absurdas. Exemplo simples: obras vão custar o que o Boulos acha que vão custar.
Quando que em algum momento da história desse país uma obra estatal saiu pelo gasto esperado?